31 de jan. de 2011

O primeiro dia, mesmo

Hoje fiz minha primeira cobertura in loco na Fórmula 1. Na hora, o profissionalismo realmente toma conta e nem percebi tudo o que estava passando pessoalmente. Algum tempo depois, a ficha começa a cair.

Bem, mas comecemos com a maratona para chegar ao autódromo. O Circuito Ricardo Tormo não é exatamente em Valência, fica a 20 quilômetros da cidade, próximo do vilarejo de Cheste.

Teoricamente, existe uma estação de trem ao lado da pista, mas que não funciona regularmente.

Saí do meu albergue hoje ás 6h30 da manhã e peguei o metrô para chegar à estação onde tinha que pegar o trem. Na baldeação, uma espera de 30 minutos.

Quando finalmente cheguei à estação Valência-San Isirio, o trem já estava na plataforma, mas deu tempo. Desembarquei em Cheste, às 8h. Não tinha nada lá. Então consegui um telefone de taxi para chegar ao autódromo, que é realmente isolado. A corrida saiu 10 euros.

Depois descobri que teria que andar uns 800 metros para chegar ao centro de credenciamento. Tudo bem, fui, voltei e finalmente entrei na sala de imprensa. Uma bela instalação, espaçosa, com bastante espaço para todos.



Paguei a minha internet para os quatro dias [50 euros] e demarquei o meu território. Não demorou muito para começar a agitação. Lançamentos da Sauber e da Lotus Renault. Nesta segunda, consegui uma entrevista com o Bruno Senna, anunciado como o terceiro piloto da equipe.

A coletiva da Sauber foi bem organizada, mas a da Renault... De repente o assessor de imprensa gritou que estava liberado e foi um corre-corre para falar com a galera. Para chegar ao Bruno, distribuí algumas cotoveladas e empurrões.



Depois de subir alguns textos, vídeos e fotos no site, dei uma andada pelo paddock para ver se conseguia alguma história interessante, mas, por hoje, era isso mesmo.

Amanhã tem mais, com carro na pista e todas as equipes no autódromo. Mais trabalho, mas que por enquanto está valendo a pena.

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