22 de jun. de 2010

Futebol = Paixao



Ah, o futebol... Aqui da Argentina (e ainda sem acentos), tenho acompanhado as noticias sobre o piti do Dunga, as piadas com o Galvao Bueno, a mao do Luis Fabiano e outras coisas mais ou menos (in)uteis.


Mas isso nao interessa. O importante e relatar as experiencias do ultimo sabado, ainda em Montevideu. Um dos programas mais aguardados por nos era a visita ao historico Estadio Centenario, casa da Celeste Olimpica - com poucas informacoes, foi facil chegar de onibus ate la. Andar pela cidade e bem simples, com qualquer mapinha que dao aos turistas e lingua - para sair perguntando - chega-se a qualquer lugar.


O estadio fica no meio de um enorme parque, que tem ate alguns campos de varzea (todos tomados por campeonatos amadores no dia de nossa visita). Mas o que era para ser uma tarde gloriosa de passeio pelo Museo del Futbol, que culminaria com uma caminhada pelas arquibancadas do templo, comecou mal. O museu estava fechado em pleno sabado (decisao inteligente, nao?) e tivemos que nos contentar em tirar algumas fotos do lado de fora. Alias, bem que poderiam dar uma mao de tinta nos muros externos, todos pichados e abandonados.


Voltamos chateados para o bairro de Punta Carretas, onde estavamos hospedados, e na chegada nos deparamos com outro jogo de varzea: este, em um campo vizinho ao estadio do Defensor (citado no post anterior), de propriedade do simpatico Maeso FC. Como nao tinhamos muito o que fazer, ficamos ali assistindo a partida entre garotos, e em poucos minutos o espirito do futebol ja tinha dominado o ambiente. Ver um monte de moleque correr atras da bola, com pais gritando do lado de fora (munidos de cuias de chimarrao para espantar o frio), me levou a constatacao que arenas ultramodernas, propagandas da Nike/Adidas/Puma, programas esportivos e tudo isso que envolve o futebol profissional nao passa de babaquice. Pode parecer uma postura cliche contra o futebol moderno, mas se e a verdade, fazer o que?


Ah, e o que isso tem a ver com a Copa do Mundo? Tudo. Naquele dia, o empate em 2 a 2 do Maeso contra o time visitante cujo nome desconheco foi a coisa mais emocionante para mim e mais algumas dezenas de pessoas.

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