12 de dez. de 2008

Custos devem cair 30% já em 2009

A FIA anunciou hoje durante a reunião do Conselho Mundial do Automobilismo, em Mônaco, as medidas aprovadas para a redução dos custos das equipes da Fórmula 1.

Para começar, está proibido qualquer tipo de teste de pista durante a temporada, com exceção dos realizados durante os finais de semana de GP nos treinos livres. Além disso, os times não poderão utilizar túneis de vento de escala maior que 60% e de 50 metros por segundo já a partir de 1º de janeiro de 2009. Essas duas medidas, além de economizar, também devem aproximar tecnicamente as equipes com mais recursos das que não tinham condições de realizarem tantos testes e por isso tinham uma capacidade de desenvolvimento menor durante a temporada.

A vida útil dos motores será ampliada para quatro corridas (três em 2009) e os giros reduzidos para 18 mil rpm. Cada piloto terá um máximo de oito unidades para todo campeonato e mais quatro para os testes.

As equipes serão obrigadas a compartilhar informações sobre pneus e combustível, o que deve causar uma diminuição nos números de pessoas que os times devem levar para cada GP.

A idéia é que em 2010 sejam utilizadas especificações padronizadas para os motores. Porém, cada time ficará livre para fabricar o seu próprio propulsor. A Cosworth, que venceu a concorrência promovida pela FIA, estará a disposição das equipes independentes para vender motores a um custo de 5 milhões de Euros por temporada. A FIA também deseja que sejam utilizados sistemas padronizados de KERS, transmissão e telemetria. Também se propõe banir os cobertores que aquecem pneus e reabastecimento.

Ou seja, por enquanto estão sendo tomadas as medidas de consenso. As idéias mais polêmicas (padronização de motores, transmissão e etc) foram deixadas para 2010, porém novas discussões devem acontecer antes de serem adotadas.

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