Saída da BMW

A BMW anunciou agora a pouco sua saída da Fórmula 1. Ontem, quando foi marcada a entrevista coletiva com os chefões da empresa e sem motivo esportivo aparente, todos já imaginaram no que daria.

Uma decisão bastante incompreensível para falar a verdade. A BMW comprou em 2005 uma equipe privada bastante admirável, a Sauber, que faz bastante falta para falar a verdade, e traçou um plano vencedor. Foram três anos sempre subindo até a primeira vitória em 2008. No seu quarto ano, a ideia era lutar pelo campeonato. Só não conseguiram como estão fazendo um papel ridículo. Mas será que só isso já é o bastante para uma deserção?

Alguns vão lembrar da crise. Baboseira. Não é o caso da BMW. Aliás, apesar de respeitar decisões administrativas (quem sabe da real situação de cada empresa são seus administradores, ou, pelo menos, deveriam), se olharmos bem, com exceção da Audi na LMS, todas as empresas que desistiram do automobilismo este ano (Honda, Suzuki, Subaru, Kawasaki, Mitsubishi...) estavam tomando pau. Coincidência?

O que não aceito do caso da BMW é que sua deserção foi depois de apenas uma temporada ruim.

Foi dito que a participação da montadora em outras categorias segue sem mudanças (F-BMW, o WTCC, a ALMS e o Mundial de Superbike).

Bem agora é aguardar o que vai acontecer com espólio da equipe. A estrutura é considerável. Não seria mal devolver para Peter Sauber, hein?

Além disso, aguardemos as cenas dos próximos capítulos na FOTA. Será que a BMW será a única a sair fora? Não sei não. Tem um time amarelo e branco que acho que não vai durar muito também.