23 de ago. de 2011

Estocolmo sozinho

Quem acompanha minhas viagens aqui no blog sabe que estou mais do que acostumado em viajar sozinho.

Porém, desta vez, o fato de só voltar a ver o meu irmão no final do ano e por ser nossa primeira viagem com nossa mãe na Europa, teve um sentimento especial e mais difícil no primeiro momento que me vi sozinho. Mas, bola para frente.

Primeira coisa que fiz foi me instalar no albergue. O primeiro probleminha também, pois tinha me esquecido completamente que a recepção fechava às seis da tarde (eles tinham avisado na confirmação). Minha sorte foi que deixaram na porta um telefone da segurança, que me passou os códigos para entrar no albergue e onde encontraria a chave do meu quarto e tal.

O albergue é o Archipelago Hostel Old Town, no centro antigo, pertinho do palácio. Simples, limpo, um pouco apertado (normal nestes albergues no centro das cidades europeias). Sua melhor qualidade, com certeza, é a localização, mas é um pouco caro: um quarto com seis pessoas ficou em torno de 30 euros, sendo que não tem café da manhã. Mas foi o melhor custo benefício que encontrei em Estocolmo.

Fiquei em um quarto com duas australianas de Melbourne, que estão estudando em Berlim, e dois franceses de Paris, que estão apenas viajando. No segundo dia chegou mais um cara de Melbourne (eles estão invadindo a Europa), que está nestas viagens que quase todos os australianos fazem quando se formam na faculdade, de um ano, passando pela Ásia, Europa e onde mais der na telha. Todo mundo gente boa. Renderam bons papos.


Na segunda-feira, não voltou a chover, mas o tempo estava nublado, diferente do que aconteceu no domingo, que teve muito sol. Foi uma pena que vários dos museus estavam fechados, mas caminhei muito e explorei várias outras ilhas da cidade (realmente tem muito comércio para tudo que é lado). Com tempo sobrando acabei indo no Ericsson Globe, uma arena multiuso (especialmente para hóquei e shows) que é o maior prédio esférico do mundo. Ao lado, estão construindo um novo estádio de futebol (não, não vai ter Copa do Mundo aqui, e provavelmente vai se sustentar).

No ano passado instalaram uma espécie de bondinho, que nos leva ao topo do globo. Achei um pouco caro a subida, só para ver a vista. Não me lembro bem, mas acho que foram 100 coroas, o que dá, mais ou menos, uns 11 euros.

De qualquer forma, dentro do que foi possível, deu para enrolar bem o dia. À noite, mais conversa com meus companheiros de quarto.


Nesta terça-feira, acordei e peguei um voo da Brussels Airlines para Bruxelas, onde estou agora. Durmo em um albergue hoje e amanhã encontro alguns jornalistas brasileiros que também vão trabalhar na cobertura do GP da Bélgica da F1. Claro que a primeira coisa que fiz foi comer batata frita com molho tártaro.

Bem, posso dizer que agora ficarei mais tempo no computador, e pretendo ir contando aqui no blog as minhas histórias em Spa. Não deixem também de acompanhar minhas matérias no Tazio, que também tem um Blog da Redação, em que os repórteres escrevem e onde devo publicar algumas curiosidades sobre a cobertura. Fiquem ligados!

Nenhum comentário: