14 de ago. de 2011

Helsinque: calor, belas paisagens e pernas

Viagens longos são sempre cansativas e chatas, por melhor que seja o avião, ônibus ou trem. Eu e minha mãe embarcamos na última sexta-feira à noite ruma à Finlândia. Foram 11 horas de voo até Amsterdam, uma conexão para mais duas horas até chegar, finalmente, em Helsinque.

Meu irmão estava esperando na saída do portão de desembarque. Depois de abraços e beijos, eu, ele e minha mãe seguimos para ônibus que nos levou até o Centro da cidade. Nosso hotel ficava ali perto.

Deixamos as malas e saímos para dar uma volta. Helsinque é uma cidade bastante agradável. Muitas árvores, calçadas largas, apesar da divisão do espaço com a ciclovia. As pessoas são extremamente educadas no trânsito, e o pedestre sempre tem a preferência. Andamos pelo centro, vimos as duas principais igrejas e o porto.

A temperatura sempre esteve acima dos 20°C, por volta dos 25°C, um belo calor para o que esperamos encontrar na Finlândia, mesmo no verão. À noite, caiu para uns 15°C, com um vento que chegou a incomodar. Saímos eu e meu irmão para tomarmos uma cerveja e encontramos um amigo dele, que também mora em Turku.

Fomos à uma balada, que fica no alto de um prédio de uns seis andares, e que tem uma bela vista da cidade. Estava relativamente cheio e o som era World Music, com direito a Shakira e o “Rap das Armas”, aquele que toca no “Tropa de Elite”. Aliás, meu irmão disse que funk carioca faz sucesso na noite finlandesa (aff!).

Bebemos uma cerveja local Sandals, 4,50 euros a garrafa de 330 ml em um bar de rua. Dentro da balada, a long neck normal de 250 ml da dinamarquesa Carlsberg custava quatro.

Uma coisa que chama a atenção na Finlândia, tanto durante o dia quanto à noite, são as pernas das mulheres: sempre à mostra. O verão, claro, contribui. A maioria fica de shortinho e salto alto, outras de vestido curto, mas sempre mostrando as longas pernas. As informações dão conta que no inverno elas também são exibidas, só que com meias para enfrentar as baixíssimas temperaturas.

De qualquer forma, belas mulheres por aqui. Como era de se esperar, a maioria disparada de loiras, mas a morenas, de olhos claros, também têm o seu espaço.

Voltamos para o hotel era um pouco mais de três da manhã. As ruas estavam lotadas. Muita gente esperando ônibus, taxi, comendo nos carrinhos de lanche ou simplesmente voltando para casa a pé. Sempre acho gostosas estas cidades que têm uma vida nas calçadas.

Neste domingo, acordamos e fomos primeiro ao museu de arte contemporânea da cidade, o Kiasma, onde vimos uma exposição de fotos, vídeos e instalações, sobre a África. Depois, fomos visitar o Estádio Olímpico, que sediou os Jogos de 1952, e seguimos para o porto, para almoçar na feira.

Sob recomendação do meu irmão, morador local, comi uma almondega de carne de rena acompanhada de legumes. Muito gostoso. Agora, você já sabe que se o seu presente de Natal atrasar, não é culpa do Papai Noel, mas da falta de animais para puxar o trenó.

Após o almoço, pegamos um ferry boat para a ilha de Suemennlinna. Belas paisagens, um passeio gostoso, com uma bela vista do Mar Báltico. De volta no final da tarde, ainda deu tempo para um café em um dos restaurantes da Praça que fica na rua Eteläesplanadi, que vem do porto.

Em seguida, pegamos nossas malas no hotel e fomos para a Estação de Trem, para nos dirigirmos a Turku, onde meu irmão mora e que passaremos os próximos cinco dias. Foram duas horas de viagem, sempre acompanhada da paisagem de floretas. Amanhã eu e minha mãe (meu irmão trabalha durante a semana) começaremos a explorar a cidade.

A nota triste foi um problema técnico no cartão de memória da minha máquina que me fez perder todas as fotos que tirei em Helsinque. Por isso, este post vai ficar sem imagens. Prometo alguma coisa para amanhã.

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