16 de ago. de 2011

Turku: história medieval e planejamento moderno

No final do domingo, pegamos um trem entre Helsinque e Turku, cidade ao oeste da Finlândia, na beira do continente.

Foram duas horas de viagem até descermos na estação. De lá, uma pequena caminhada para o nosso hotel, que fica a algumas quadras do ponto central da cidade. Uma saidinha rápida para um lanche e nos despedimos do meu irmão que foi para a casa dele.

Turku tem aproximadamente 200 mil habitantes. É a cidade mais antiga da Finlândia, fundada no século XIII, e a segunda em importância, atrás somente da capital Helsinque.

Meu irmão está por aqui há pouco mais de um ano, fazendo um mestrado em Engenharia Química.

Na segunda-feira, eu e minha mãe acordamos e fomos tomar café da manhã na rua e conhecer um pouco do centro da cidade. Meu irmão foi trabalhar e o encontramos para almoçar, em um restaurante próximo ao rio Aura, que corta a cidade até o porto e é a principal referência.


As ruas da cidade são largas, assim como as calçadas, que têm espaço para pedestres e demarcação para ciclovia, que quase sempre é de asfalto, independente do material da superfície ao lado. O centro é todo cheio de prédios, em média de seis andares.

Caminhar na calçada que segue o rio é muito gostoso. O espaço é amplo, bem arborizado, e a rua tem várias lojas, alguns restaurantes, além de alguns barcos-restaurantes-bar que ficam atracados à margem.

Depois do almoço de segunda-feira fui a uma loja de fotografia para tentar ver se eles conseguiriam recuperar as minhas fotos de Helsinque (deu certo!). Meu irmão seguiu para o trabalho e eu e minha mãe caminhamos um pouco mais pela cidade. Conhecemos a Catedral Luterana, que teve sua construção iniciada no final do século XIII, e depois o Castelo da cidade, ambos importantes referências históricas da cidade.


O tempo não estava dos melhores, nublado, mas não fazia frio. No final da tarde, nos encontramos com meu irmão e fomos conhecer a casa dele, a uns 30 ou 40 minutos a pé do centro (apesar dele falar que faz em 20). É um conjunto muito legal de prédios de três andares para moradia estudantil, com mobília, geladeira, forno elétrico e uma sacada de uns 3x3 metros.

Turku tem três universidades, por isso, tem até um déficit de lugares para estudantes que vêm de fora. Compras no supermercado, jantar na casa do meu irmão. Uma noite bem familiar.

Nesta terça-feira, o tempo piorou. Não, não esfriou, mas choveu bastante. Pela manhã eu e minha conseguimos sair, tomar café da manhã rápido e buscamos o meu memory card e as fotos recuperadas de Helsinque. Ainda deu tempo para conhecermos o Museu de arqueologia, que conta toda a história medieval da cidade, em meio a escavações muito legais.


No mesmo prédio, também fica um museu de arte contemporânea (que dupla, não?), que visitamos e vimos algumas instalações bem interessantes de artistas finlandeses. Meu irmão não pode se juntar a nós, pois ficou em casa gripado.

À tarde, minha mãe teve que passear sozinha, já que eu tinha que fazer alguns pequenos trabalhos pendentes da minha pós-graduação e escrever minha coluna sobre Endurance, que é publicada toda quarta-feira no Tazio.

Amanhã, vamos ficar mais um pouco em Turku, e conhecermos mais um pouco da cidade. A quinta-feira ainda não está planejada, mas uma viagem bate-volta para algum lugar próximo não está descartada.

Legenda das fotos (clique nelas para ampliar):
- Catedral de Turku à beira do Rio Aura
- Boulevard à beira do rio
- Castelo de Turku

Nenhum comentário: