13 de set. de 2010

Reta Final

A Fórmula 1 se despediu da Europa com o GP da Itália vencido por Alonso em uma semana inteira vermelha, que contou ainda com a vitória da Ferrari no julgamento sobre a ordem de equipe do GP da Alemanha.

Mark Webber, 187 pontos, Lewis Hamilton, 182, Fernando Alonso, 166, Jenson Button, 165, e Sebastian Vettel, com 163, seguem na disputa pelo título da temporada.

A diferença do líder para o quinto colocado é de 24 pontos, o que é menos de uma vitória, que hoje vale 25. Esta diferença seria equivalente a 9,6 até 2009, ou seja, uma disputa bastante apertada.

As últimas cinco corridas de 2010 são Cingapura, circuito de rua, Japão, pista técnica de média velocidade, Coreia do Sul, desconhecido de todos, traçado típico do arquiteto Hermann Tilke com curvas de baixa, retas longas e freadas fortes, Brasil, onde os motores sempre são um diferencial, e, finalmente, Abu Dhabi, que tem as mesmas características da etapa coreana.

Apesar do desempenho apagado das últimas duas corridas, a Red Bull segue favorita, especialmente com Mark Webber. Mas o time austríaco já demonstrou durante este ano que tem dificuldades em lidar com isso e já perdeu diversas oportunidades de disparar.

Em provas tão distantes da Europa, as atualizações ficam mais limitadas, o que significa que será difícil impedir a conquista de alguém que consiga uma arrancada nas próximas duas provas. Além disso, erros, especialmente para os três últimos da briga, poderão acabar com as chances.

5 de set. de 2010

Tragédia

Uma morte no esporte sempre choca. Neste domingo, o motociclismo viu a segunda em um período de uma semana.

Depois de Peter Lenz em Indianápolis há sete dias, hoje, em Misano, foi a fez de Shoya Tomizawa na etapa da Moto2, preliminar da MotoGP.

O japonês de 19 anos caiu e foi atropelado por Alex De Angelis e Scott Redding, que vinham logo atrás e nada poderiam fazer.

O resgate depois do acidente não foi dos melhores e mais rápidos. Não sei se isso evitaria a morte de Tomizawa por múltiplas fraturas no abdômen, no tórax e na cabeça.

De qualquer maneira, fatos como este sempre lembram que o esporte a motor, em todos os níveis, do kart à Fórmula 1, no motociclismo ou rali, é um esporte de risco, por isso todas as precauções possíveis para essas coisas não acontecerem devem ser tomadas. Hoje, talvez, nada poderia ser feito, mas por diversas vezes, como na etapa da Indy em São Paulo, por exemplo, nem tudo é calculado e colocado na balança.