23 de dez. de 2011

Porsche e Le Mans 2


A Porsche está aproveitando bastante a sua tradição em Le Mans para promover a sua volta à prova, em 2014.

Já publiquei um vídeo aqui (post anterior) que eles produziram destacando a relação da marca com a corrida. Mas eles não pararam. Confira essa linda série por década.

Anos 90:


Anos 80:


Anos 70:


PS: Feliz Natal!

8 de dez. de 2011

Porsche e Le Mans

A Porsche se prepara para o seu retorno com um protótipo e equipe oficial em Le Mans em 2014.

E pelo vídeo, pode-se ver que os alemães não vêm para brincar.

4 de dez. de 2011

Em Floripa...

Neste final de semana rolou o Desafio das Estrelas, em Florianópolis.

Você pode conferir a cobertura in loco em que trabalhei no Tazio Autosport.

Mas também sugiro o vídeo com a câmera on board no kart de Rubens Barrichello. E sobe o som que o barulho é demais.

30 de nov. de 2011

Iceman is back!

Kimi está de volta. Grande piloto, figura sensacional.

Agora é esperar para ver o que ele pode fazer depois de dois anos longe da categoria.

Mas ninguém duvide do talento dele.

Piquet eterno

Foi, com certeza, o melhor momento do último domingo. Até mesmo na provocação, ele foi demais.

Piquet é sensacional, merece todas as homenagens.

25 de nov. de 2011

Cobertura do GP do Brasil


Última etapa da temporada... Interlagos... Bom  demais.

Não deixe de acompanhar a nossa cobertura do GP do Brasil no Tazio Autosport. E, durante o final de semana, prometo contar algumas histórias aqui. 

23 de nov. de 2011

Mundial de Endurance


Quem acompanha a minha coluna no Tazio, a Mil Milhas, sabe que a partir do ano que vem, a International Le Mans Cup vai se tornar o Mundial de Turismo, com uma organização em conjunto da ACO (Automobile Club de l'Ouest, responsável pelas 24 Horas de Le Mans) e a FIA (Federação Internacional de Automobilismo).

No calendário provisório do novo campeonato está prevista, inclusive, uma prova de 6 horas em Interlagos, o que seria a primeira corrida em alto nível no país desta modalidade desde que o autódromo paulistano sediou uma etapa da Le Mans Series, em 2007, com as Mil Milhas Brasileiras.

Mesmo que a etapa em São Paulo não se confirme, para quem gosta de endurance, um campeonato como este vai muito legal. E a FIA e a ACO sabem disso e estão fazendo de tudo para promover o evento.

Confira o vídeo de lançamento do Mundial de Endurance.

21 de nov. de 2011

Montadora ou equipe privada?

A McLaren vai seguindo o mesmo caminho que um dia a Ferrari trilhou e se tornando cada vez maior fora das pistas.

A equipe inglesa já possuía uma enorme estrutura de competição e de desenvolvimento de tecnologias automotivas, as quais Force India e Marussia Virgin também têm acesso através de uma parceria com o time de Woking, e agora inaugurou sua nova fábrica.

É lá que o MP4-12C será fabricado em escala industrial para ser distribuído. O vídeo mostra a nova estrutura da McLaren, vale a pena conferir.

17 de nov. de 2011

Plim plim

Belo comercial da Audi usando o R18, campeão das 24 horas de Le Mans de 2011, e vendendo a sua tecnologia de materiais ultraleves.

13 de nov. de 2011

8 ou 80


A etapa de Abu Dhabi da F1 é um grande choque, especialmente por ser logo depois da Índia.

A cidade-estado, capital dos Emirados Árabes, investe forte para se tornar um dos grandes polos financeiros do mundo, ao contrário de Dubai, que fica a 1 hora e meia e preferiu tentar ser um ponto turístico.

Prédios sobem para todos os lados, e, onde era mar, ilhas são construídas, com aterros, e novos bairros vão surgindo. Shoppings, condomínios. A maioria dos trabalhadores são imigrantes de países diversos da Ásia como Índia, Cazaquistão, Burma, Filipinas, Indonésia e outros enquanto a população local recebe royalties do petróleo. 

Não falta dinheiro para nada. Verdadeiros oásis são construídos no meio do deserto. As vezes, a própria areia é importada. Se pode ser um bom negócio, o capital está lá. E, pensando no futuro sem petróleo, os árabes estão investindo o que podem para não terem problemas quando ficarem sem seu mais valioso recurso natural. 

O circuito de Yas Marina é localizado em um desses complexos, que leva o mesmo nome. Neste lugar, já existem diversos hotéis e o Parque de diversões da Ferrari (uma atração fraca, para falar a verdade, com exceção da grande montanha russa), e está sendo construído ainda um campo de campo de golfe.

A ideia não é começar a gerar turismo, mas se tornar mais interessante para os vários executivos que vêm do mundo todo fazer negócios.

O paddock da F1 mostra muito isso. Muitos europeus ricos, mulheres maravilhosas, circulando, se divertindo, e conversando sobre negócios. A ideia é esta. Não importa muito que as arquibancadas estejam vazias, mas sim, fazer do evento um grande encontro de relacionamentos.

O autódromo é quase perfeito. O visual, com o hotel e marina no meio, a funcionalidade das instalações. O clima que envolve a prova também é muito bom, e todos os envolvidos, pilotos, jornalistas, membros das equipes, parecem gostar. Falta "apenas" um bom traçado que promova corridas melhores. 

Com certeza, saio deste GP com uma opinião um pouco diferente sobre o evento em Abu Dhabi, com um conceito muito melhor do que quando acompanhamos de longe.

Próxima parada: GP do Brasil, em Interlagos. 

27 de out. de 2011

Nova Déli, Índia


Pegamos um avião para Frankfurt no domingo à noite. Na Alemanha, depois de 11 horas de voo, uma pequena espera para a segunda parte da viagem, direto para Nova Déli, mais sete horinhas.

No horário local, chegamos à 1h30 da manhã de terça-feira. O fuso para o Brasil é de 7h30. Mesmo neste horário, logo quando a porta do aeroporto se abre, o primeiro choque já acontece. Um ar turvo, muita poluição e poeira, carros andando aos pedaços.

Pegamos um taxi, partimos direto para hotel e descansamos algumas horas. No final da manhã acordamos, tomamos café e fomos dar a nossa primeira volta na cidade.

Nova Déli é um lugar espalhado. Tudo é longe. A cidade é toda feita de grandes avenidas, que, pelo menos na teoria, deveriam ser na mão inglesa. Mas parece que isso é apenas uma sugestão. O tráfego é caótico, as buzinas tocam a todo o momento. As ruas são bem sujas, o que faz com que a cidade esteja sempre encoberta por uma nuvem de poeira, que faz os olhos arder.

Os problemas sociais são jogados na nossa cara. A maioria dos bairros não passa de um amontoado de casas, com esgoto a céu aberto, com crianças e homens fazendo as suas necessidades em público.

De repente, um bairro um pouco melhor surge. Casas gigantescas, arejadas. Não dá para acreditar que é o mesmo lugar. A parte turística é bem arborizada, com poucas residências. É onde ficam alguns dos bons hotéis e os pontos turísticos, como a Tumba de Humayun, um lugar realmente muito bonito, o India Gate, uma espécie de Arco do Triunfo deles, e um parque onde está o local em que foi cremado Mahatma Gandhi.

É difícil saber se o povo é hospitaleiro ou malandro. Alguns parecem realmente querer ajudar. Outros...

As distâncias são sempre grandes. Dificilmente se demora menos de uma hora para e chegar em algum lugar. Em média, as viagens de taxi custam por volta de 700 rúpias, cerca de 25 reais.

Parece um cenário terrível. É realmente um choque cultural. Especialmente quando pensamos que este é um dos países que mais cresce no mundo. Difícil ver uma solução de médio prazo para os problemas. Mas, ao mesmo tempo, é uma experiência válida, um encontro com uma cultura e um estilo de vida completamente diferentes.

Para aumentar o nosso espírito positivo, estamos no Diwali, o Festival das Luzes, algo parecido com o nosso natal. A cidade está toda enfeitada com luzes, as pessoas ascendem velas para simbolizar o bem em nossas vidas. Na noite desta quarta-feira, fogos de artifício explodiam para todos os lados, durante quase toda a noite, sem parar.

A partir desta quinta-feira, estarei no novo autódromo de Buddh, que fica na cidade de Greater Noida, a 40 quilômetros do centro de Nova Déli.


Quer saber um pouco mais sobre Nova Déli, veja no blog Acelerandocom Bruno Senna, abastecido pela nossa equipe do Tazio

23 de out. de 2011

Nova cobertura

Nesta semana estarei em Nova Delhi para a cobertura in loco do primeira GP da Índia de F1.

Então, fiquei ligados aqui no blog e no Tazio para as novidades.

21 de out. de 2011

GP de Trípoli

A Líbia e sua capital, Trípoli, vêm protagonizando notícias de guerra nos últimos meses. Agora, com a morte do ditador Muamar Gadaffi, a expectativa é de o que será desse país, que tem muito petróleo e uma das maiores rendas per capita da África (muito mal distribuída).

O automobilismo também já teve seu momento em território líbio. Na primeira metade do século, antes do campeonato mundial, o país foi sede de um Grand Prix.



Colônia italiana, onde as corridas de carros já eram um esporte bastante popular, a Líbia realizou suas primeiras corridas entre 1926 e 30, com a ideia de incentivar o turismo. Porém, após um início promissor, o interesse do público diminuiu e o evento perdeu a sua viabilidade financeira, principalmente com a morte de Gastone Brilli-Peri, em um acidente, em 1930, o que afastou os patrocinadores.

A volta do GP de Trípoli aconteceu em 1933, desta vez em uma pista construída com ajuda do governo da Itália, entre as cidades de Trípoli e Tagiura. O circuito de Mellaha Lake tinha 13 quilômetros, um dos traçados mais rápidos do mundo e uma arquibancada principal com capacidade de até 10 mil pessoas.



A edição daquele ano ficaria conhecida na história por uma suposta armação de resultado. A prova era organizada em conjunto com a loteria líbia. Foram sorteados bilhetes, cada um representando um piloto, e prêmios eram dados para os que tivessem o vencedor, segundo e terceiro colocados.

Tazio Nuvolari e Baconin Borzacchini teriam facilitado a vitória de Achille Varzi (os três eram grandes estrelas do automobilismo da época) para dividir o prêmio com o ganhador. Nuvolari liderava a prova até a última volta, com grande vantagem, e parou o carro perto da chegada, supostamente com falta de gasolina. Seus mecânicos ainda conseguiram encher o tanque de seu carro para ele chegar em segundo.

Uma investigação chegou a ser realizada e os pilotos foram ameaçados de perderem suas licenças, mas, no final, saíram livres apenas com uma advertência.

A corrida líbia aconteceria até 1940. Com a II Guerra Mundial, a Líbia deixou de ser uma colônia italiana até que, em 1952, teve a sua independência aprovada pela Assembleia Geral das Nações Unidas.

Veja os vencedores do GP de Trípoli:

1925 – Renato Balestrero (OM)
1926 – François Eysermann (Bugatti)
1927 – Emílio Materassi (Bugatti)
1928 – Tazio Nuvolari (Bugatti)
1929 – Gastone Brilli-Peri (Talbot)
1930 – Baconin Borzacchini (Maserati)
1933 – Achille Varzi (Bugatti)
1934 – Achille Varzi (Bugatti)
1935 – Rudolf Caracciola (Mercedes)
1936 – Achille Varzi (Auto Union)
1937 – Hermann Lang (Mercedes)
1938 - Hermann Lang (Mercedes)
1939 - Hermann Lang (Mercedes)
1940 – Giuseppe Farina (Alfa Romeo)

20 de out. de 2011

Senna, 20

Semana especial para o automobilismo brasileiro, não? Na segunda-feira, foram os 30 anos do primeiro título de Piquet, e hoje, os 20 do tricampeonato de Senna.

Coincidentemente, essas duas conquistas marcam o início e o fim da época de ouro do país na Fórmula 1, em que o Brasil conseguiu seis títulos em 11 temporadas (três de Piquet e três de Senna).

Ao mesmo tempo, é triste pensar que desde 1991, não conseguimos mais nenhum triunfo. Massa foi o que passou mais perto, em 2008. Barrichello foi vice duas vezes de Schumacher, mas a verdade é que nunca chegou a disputar o título com o alemão. Sua única chance foi em 2009, quando terminou em terceiro com a Brawn.



Mas fiquemos com a lembrança daquele 20 de outubro de 1991. Mais uma decisão na madrugada. Desta vez, sem as confusões entre Senna e Prost dos anos anteriores. Mansell ainda ajudou e jogou tudo fora logo na décima volta, deixando o título de bandeja para o brasileiro, apesar da Williams já ter um carro bastante superior.

O meu relato completo está no Tazio.

17 de out. de 2011

O primeiro título de Piquet

Há 30 anos, Nelson Piquet conquistava o seu primeiro título mundial de Fórmula 1, em uma corrida difícil no calor de Las Vegas.

O triunfo serviu de início para o período mais vitorioso do Brasil na categoria, já que seria seguido por mais cinco, outros dois de Piquet (em 83 e 87), e três de Ayrton Senna (88, 90 e 91), em apenas 10 anos.



O carioca é um dos melhores pilotos não só da história do automobilismo brasileiro, mas mundial. Merece todas as homenagens.

O relato completo, foi publicado no Tazio.

16 de out. de 2011

Wheldon

Que merda. É a única coisa que podemos pensar quando alguém morre neste esporte tão perigoso e que amamos tanto.

A Indy precisa rever muitos de seus conceitos, especialmente aos ligados à segurança. Carros, pistas e procedimentos.

Neste momento, fica a tristeza pela perda de Dan Wheldon, campeão da Indy em 2005 e bicampeão das 500 Milhas de Indianápolis em 2005 e 2011. O inglês estava correndo em Las Vegas como convidado, em uma promoção da categoria. Largou em último e, se vencesse, dividiria um prêmio de 5 milhões de dólares com um espectador do autódromo. Ele tinha 33 anos e deixa esposa e dois filhos.

Acidente em Las Vegas:



Homenagem após o anúncio da morte:

4 de set. de 2011

Bratislava: mais sol e calor

Depois de tanto ouvir sobre Bratislava no meu mochilão de 2010, finalmente consegui vir conhecer a cidade.

A viagem desde Budapeste, de trêm, na sexta-feira, durou pouco menos de 3 horas. Desci na estação central já no começo da noite, peguei o tram (bonde) e desci perto no meu albergue, que fica a poucos metros da zona do Centro Histórico.

Estou no Hostel Blues, muito bem localizado, com um bom quarto, um belo bar, que fica aberto 24 horas, rolando música o tempo todo, e um staff jovem e atencioso. Além disso, uma internet bastante confiável, o que é difícil em albergues em geral.

O calor está igual ou até pior do que em Budapeste. Não foram poucas as vezes que vi o termômetro da rua em 35°C.

A cidade é pequena, muito pequena. Ela tem vários bares e restaurantes no centro histórico com ruas apertadas e alguns prédios charmosos, mas a arquitetura não chama a atenção. Aliás, a cidade tem uma arquitetura bem comum.


As ruas da parte normal são relativamente amplas, com boas calçadas, e a rede de tram é considerável para o tamanho da cidade. Também é muito fácil pegar um ônibus para qualquer lugar.

No primeiro dia inteiro na cidade, fui conhecer o centro, que está bastante agitado por causa de um festival de cultura que está acontecendo por aqui, com danças típicas, feiras com produtos artesanais e etc. O castelo fica no alto de uma montanha, virado para o rio Danúbio, que corta Bratislava.

Depois de uma bela caminhada pela manhã, peguei um ônibus urbano no meio da tarde para Devín, um sítio arqueológico com ruínas em um lugar sensacional. As primeiras peças são do final da Idade da Pedra, 5 mil anos antes de Cristo.


Ele acabou se tornando um castelo no alto da montanha, que fica ao lado do encontro dos rios Danúbio e Morava, em um local estratégico da região. Ele passou pelas mãos dos Celtas, Romanos, do Império Austro-Húngaro, até que foi praticamente todo destruído pelas as tropas de Napoleão.

As ruínas são muito interessantes, vale a visita, e, como fica no alto de uma montanha, a vista é linda. No pé do morro, já existe um hotel e alguns restaurantes, e o lugar virou um local de diversão também, com banda tocando música country (pois é ...). Quando estava andando para conhecer melhor, descobri que tem uma ciclovia que chega até a cidade, margeando o Rio Danúbio, o que deve ser um belo passeio. Foi uma pena não ter visto isso antes.

À noite, fiquei no bar do albergue e conheci uma turminha, um casal de ingleses, duas suecas e um australiano (sempre tem pelo menos um), com quem fiquei conversando até o começo da madrugada.

Neste domingo pela manhã, fui conhecer o Cemitério Militar, que fica no alto de outra montanha, aqui em Bratislava mesmo. Acho que foi uma das maiores ladeiras que tive que subir na minha vida. O sol, sempre muito forte, também não ajudou. Estão enterrados ali os soldados que lutaram na II Guerra Mundial. A vista da cidade também vale a pena.


Mais uma voltinha pelo centro da cidade e passei no museu que fica instalado no Pálffy Palace. Algumas obras do início do século XX, mas o ponto alto está na parte contemporânea. É a instalação “The Passage”, do artista local Matej Krén.

É um caminho de certa de um metro de largura. As paredes estão lotadas de livros no chão e no teto, ao lado da passagem por onde passamos, ficam espelhos, o dá um efeito de profundidade infinita. É imperdível para quem passa pela cidade.

Depois, voltei para o albergue ainda durante a tarde. Tinha bastante gente no bar. O sol não estava empolgando a galera de sair, especialmente os ingleses e suas peles branquinhas.

No final das contas, Bratislava é lugar legal, agitado, com boas casas noturnas. Vale uma rápida visita.

Nesta segunda-feira, logo pela manhã, pego meu voo para Milão, última parada desta viagem. Terei uns dois dias para um turismo antes de voltar as minhas atenções para a cobertura do GP da Itália de F1.

3 de set. de 2011

Budapeste: vai um goulash?

Cheguei em Budapeste no final da manhã de quarta-feira e encontrei um tempo completamente diferente do que estava enfrentando até agora.

Não é que estava mais quente, estava MUITO calor, algo estilo Rio de Janeiro mesmo. Sempre acima dos 30 graus e muito sol, sem nuvens. Perfeito.

Como sempre, a primeira coisa a fazer foi encontrar o meu hostel. Fiquei no Bubble, muito bem localizado, ao lado do Museu Nacional, bem central, perto de metrô. É um albergue bem diferente do que estive em Copenhague, pequeno, um pouco apertado até, mas com um espírito muito legal. O dono e os funcionários sempre preocupados em dar indicações, em manter tudo limpo, em saber se você precisa de algo e, especialmente, em fazer a turma se conhecer. É daquele tipo de lugar que no final do primeiro dia, você já sabe o nome de todo mundo que está hospedado ali.


Corri para chegar a tempo de fazer Free Walking Tour, que sempre é um bom começo para conhecer a cidade.

Depois, ainda tinha luz para dar uma bela volta pelo centro da cidade, a região do Rio Danúbio e ver alguns prédios e monumentos da área. Budapeste tem ruas largas que dividem pequenos setores, que têm caminhos mais estreitos, e boulevares muito gostosos de caminhar, bem arborizados, com ciclovia, tram (bonde), metrô, ônibus e calçadas largas. Inveja, não?

No final do dia fui para o albergue, tomei um banho e conheci a galera. Dois dos funcionários, uma local e um cara da Irlanda do Norte que está trabalhando lá apenas por uma curta temporada antes de voltar para casa, juntaram a turma e, depois de algumas cervejas no hostel, nos levaram para a noite.


O distrito judeu é onde ficam as melhores baladas. Isso porque por muito tempo ele foi o bairro mais barato da cidade (segunda guerra e comunismo pegaram pesado por aqui), o que atraiu os bares e a juventude. Hoje, os lugares não têm preços exatamente baixos, mas a tradição ficou.

Os bares são muito bem arrumados e as baladas têm um ar meio underground, sempre cheias de lugarzinhos, vários ambientes, pichação nas paredes, decoração esquisita.

No segundo dia, logicamente que não acordei muito cedo, mas tinha tempo para fazer as coisas com calma. Fui conhecer o parque Varosliget, o Ibirapuera deles, onde fica uma das muitas casas de banho da cidade. O costume ficou desde a invasão do Império Otomano na região e eles são viciados.


No caminho, ainda almocei um goulash, comida típica que tem carne cozida, cebola e pimentão. A alimentação deles é sempre pesada, algo que me espantou, já que na maior parte do tempo, faz muito calor por aqui. Os pratos sempre são feitos com banha de porco, caldos quentes e carne.

Ainda passei pela “Casa do Horror”. Não, não é um parque de diversões, mas um museu sobre o comunismo. A linguagem é bastante voltada para os húngaros, mas a parte visual é bem forte. Eu já tinha ido ao Museu do Comunismo em Praga, no ano passado, e lá eles também sublinham os horrores do regime.

É difícil julgar, no meu quarto no albergue estava hospedada uma polonesa, que também foi ver o museu, e conversamos um pouco sobre isso. Ela disse que não se lembra da época, mas que seus pais contam histórias realmente de arrepiar.


Ainda acho que o problema não era o comunismo, mas o regime totalitário que foi imposto pelos dirigentes de países como União Soviética, China e Cuba. Comunismo e totalitarismo não são a mesma coisa, assim como capitalismo e globalização, mas isso é assunto para uma longa discussão.

À noite, novamente saímos juntos. Para variar, muitos australianos (sempre são maioria nos albergues), alguns suecos (sempre os primeiros a ficarem bêbados e irem embora), uma alemã, um coreano, nosso amigo norte-irlandês e esse brasileiro que vos bloga.

Na sexta-feira, pude acordar com calma, almoçar e peguei um trem para Bratislava, na Eslováquia, minha última parada totalmente turística nesta viagem. Saldo é que Budapeste é uma das melhores cidades para se visitar na Europa.

1 de set. de 2011

Grandes Disputas

GP do Canadá de 1993. Senna ia largar em oitavo. Lembro da entrevista que ele deu no sábado, dizendo que precisaria fazer uma corrida espera.

Ele fecha a primeira volta em quarto e a segunda em terceiro. A grande disputa foi com Jean Alesi, ainda no giro inicial:



Mas, de qualquer maneira, vale ver o começo da prova:



No final, Senna teve problemas quando estava em terceiro e ficou fora da prova, que foi vencida por Alain Prost.

31 de ago. de 2011

Pitstop em Copenhague

Minha passagem por Copenhague acabou sendo bem rápida. Sempre acho que o ideal é ficar pelo menos dois dias inteiros em uma cidade, ou três noites, mesmo que parte deste tempo seja só para ficar andando pelas ruas, sem muito destino.

Fiquei por lá somente duas noites, um dia e meio. Não deu para ver muita coisa. Não recomendo fazer isso.

Copenhague tem um ar de cidade grande, com bastante comércio, bares e restaurantes, mas muitos lugares verdes também. O tempo não ajudou muito, já que choveu bastante.


Fiquei no hostel Generator, um destes gigantes, que pertencem a grandes cadeias, com muitos andares, um bar gigantesco. Tem gente que odeia esse tipo de albergue, tem gente que adora. Eu não estou em nenhum dos dois lados, acho que é uma questão de conveniência em alguns lugares ficar neste tipo ou do outro.

A parte boa é que conheci uma turminha legal. Um alemão, um americano, uma americana, um australiano e duas australianas. Fizemos pela manhã o Walking Tour pelo centro. A tarde, eu e o americano fizemos mais um tour pelo Pier, o Museu da Resistência (contra os nazistas) e fomos à Christiania.

Christiania merece um a parte. A ilha foi construída por um dos reis da Dinamarca para fortificar e proteger Copenhague. Na década de 60, ela foi desocupada pelos militares e ficou abandonada. Então, no começo dos anos 70, um grupo de hippies invadiu o lugar e criou uma comunidade anarquista livre da Dinamarca.


Lógico que ela continua sendo parte do país e o governo nunca gostou muito dessa história. Na entrada da comunidade tem um portal que diz “Christiania” para quem chega e “Vocês está voltando à EU [União Europeia” para quem sai.

Lá dentro, ninguém paga imposto, aluguel e as drogas são permitidas. O controle de tudo é feito pela própria comunidade, que a um certo ponto, por exemplo, resolveu banir as drogas mais fortes, como crack, LSC e outros, por causa do crescente número de overdoses, o que fez o governo reclamar.

O lugar parece um pouco amedrontador de início, com um pessoal meio estranho, mas é tudo bem tranquilo, pelo menos aparentemente. Um guia nos disse que há um tempo, a polícia resolveu invadir Christiania e fechou as casas que vendiam maconha. Só que o tiro saiu pela culatra, já que isso deu a oportunidade do crime organizado tomar conta. Tentou-se voltar atrás, mas o esquema ficou muito forte.

A noite fomos tomar algumas cervejas, que depois viraram vodcas. De manhã, de ressaca, lógico, peguei meu voo para Budapeste. De onde escrevo a partir de hoje.

29 de ago. de 2011

Cobertura do GP da Bélgica

No último final de semana estive em Spa-Francorchamps para a cobertura do GP da Bélgica de F1. É, com certeza, uma experiência marcante para qualquer profissional do meio e também em termos pessoais, para quem gosta de motor. O circuito é um templo do automobilismo e passa essa sensação logo quando chegamos nas redondezas.

Fiquei na casa do grupo de jornalistas brasileiros que cobrem a F1, além de uma holandesa e uma equipe argentina, o que foi bem conveniente para mim. Acabou ficando barato, era próximo da pista, além de ter sido legal ter contato com esse pessoal (que, na maioria, não estava na pré-temporada).


As estradinhas da região são verdadeiros labirintos, GPS é algo praticamente obrigatório (e mesmo assim, não é difícil se perder). O circuito é literalmente no meio de uma grande floresta, próximo de algumas cidades minúsculas, como Spa, Malmedy, Francorchamps, e etc. O principal centro urbano da região é Liége, que tem menos de 200 mil habitante, e fica por volta de 50 quilômetros da pista.

Perto do autódromo, a organização monta diversos estacionamentos e locais de camping, onde o pessoal estaciona o seu trailer e passa o final de semana, fazendo churrasco (de salsicha) e curtindo, e consegue ir a pé para a pista. A vantagem? Pouquíssimo trânsito no dia dos treinos e da corrida.

O estacionamento de imprensa ficava de frente para Eau Rouge, talvez a curva mais famosa da F1. Ver os carros contornando aquele ponto de perto é muito legal. A subida é muito mais íngreme do que parecer ser na transmissão. Em uma entrevista coletiva em que estive, Alonso comentou que tem pelo menos um segundo em que o piloto (que fica amarrado no banco e não tem muita mobilidade para aumentar o campo de visão) só vê asfalto, então a curva é feita um pouco no instinto.


A cobertura em si é muito parecida com a da pré-temporada, que vocês puderam acompanhar a histórias aqui no blog, no começo do ano. Sem muita abertura, especialmente para novatos, mas, o fato de ser uma etapa da temporada (que precisa do credenciamento da FIA, ao contrário dos testes), já abre mais possibilidades. Vamos ver...

A sala de imprensa ficava em cima dos boxes, mas a janela ficava virada para a reta que desce após a Source (primeira curva). Nossa melhor visão era da Eau Rouge, por trás, algo interessante também, porque é uma visão que não estamos acostumados na transmissão da televisão.

O trabalho rendeu algumas entrevistas legais, que vocês podem conferir no Tazio. Agora, vou ficar vagando pela Europa mais duas semanas, já que no final de semana de 8, 9, 10 e 11 de setembro, também irei trabalhar no GP da Itália, em Monza, que particularmente será especial para mim.

Hoje peguei um voo em direção a Copenhague, onde ficarei até quarta-feira. Hoje deu uma volta preliminar pela cidade, que pareceu ser legal. Amanhã vou conhecer melhor e prometo histórias.

23 de ago. de 2011

Estocolmo sozinho

Quem acompanha minhas viagens aqui no blog sabe que estou mais do que acostumado em viajar sozinho.

Porém, desta vez, o fato de só voltar a ver o meu irmão no final do ano e por ser nossa primeira viagem com nossa mãe na Europa, teve um sentimento especial e mais difícil no primeiro momento que me vi sozinho. Mas, bola para frente.

Primeira coisa que fiz foi me instalar no albergue. O primeiro probleminha também, pois tinha me esquecido completamente que a recepção fechava às seis da tarde (eles tinham avisado na confirmação). Minha sorte foi que deixaram na porta um telefone da segurança, que me passou os códigos para entrar no albergue e onde encontraria a chave do meu quarto e tal.

O albergue é o Archipelago Hostel Old Town, no centro antigo, pertinho do palácio. Simples, limpo, um pouco apertado (normal nestes albergues no centro das cidades europeias). Sua melhor qualidade, com certeza, é a localização, mas é um pouco caro: um quarto com seis pessoas ficou em torno de 30 euros, sendo que não tem café da manhã. Mas foi o melhor custo benefício que encontrei em Estocolmo.

Fiquei em um quarto com duas australianas de Melbourne, que estão estudando em Berlim, e dois franceses de Paris, que estão apenas viajando. No segundo dia chegou mais um cara de Melbourne (eles estão invadindo a Europa), que está nestas viagens que quase todos os australianos fazem quando se formam na faculdade, de um ano, passando pela Ásia, Europa e onde mais der na telha. Todo mundo gente boa. Renderam bons papos.


Na segunda-feira, não voltou a chover, mas o tempo estava nublado, diferente do que aconteceu no domingo, que teve muito sol. Foi uma pena que vários dos museus estavam fechados, mas caminhei muito e explorei várias outras ilhas da cidade (realmente tem muito comércio para tudo que é lado). Com tempo sobrando acabei indo no Ericsson Globe, uma arena multiuso (especialmente para hóquei e shows) que é o maior prédio esférico do mundo. Ao lado, estão construindo um novo estádio de futebol (não, não vai ter Copa do Mundo aqui, e provavelmente vai se sustentar).

No ano passado instalaram uma espécie de bondinho, que nos leva ao topo do globo. Achei um pouco caro a subida, só para ver a vista. Não me lembro bem, mas acho que foram 100 coroas, o que dá, mais ou menos, uns 11 euros.

De qualquer forma, dentro do que foi possível, deu para enrolar bem o dia. À noite, mais conversa com meus companheiros de quarto.


Nesta terça-feira, acordei e peguei um voo da Brussels Airlines para Bruxelas, onde estou agora. Durmo em um albergue hoje e amanhã encontro alguns jornalistas brasileiros que também vão trabalhar na cobertura do GP da Bélgica da F1. Claro que a primeira coisa que fiz foi comer batata frita com molho tártaro.

Bem, posso dizer que agora ficarei mais tempo no computador, e pretendo ir contando aqui no blog as minhas histórias em Spa. Não deixem também de acompanhar minhas matérias no Tazio, que também tem um Blog da Redação, em que os repórteres escrevem e onde devo publicar algumas curiosidades sobre a cobertura. Fiquem ligados!

Estocolmo: muita caminhada e despedida

Nosso navio chegou a Estocolmo no sábado, por voltas 6h30 da manhã. Por causa da chuva e da distância, resolvemos pegar um taxi até o hotel para deixarmos as malas, já que nossa diária começava apenas à tarde.

Depois de um papo com um dos recepcionistas, ele acabou liberando o quarto para entrarmos logo pela manhã. Foi ótimo, já que além da chuva, ainda estava tudo fechado na cidade. Eu e meu irmão capotamos na cama e minha mãe, acho que foi dar uma primeira olhada na cidade, não tenho certeza.

Acordamos eram umas dez e pouco, e ainda chovia. Mas já era hora de levantarmos para começarmos a explorar a cidade.

Estocolmo é totalmente diferente de Helsinque. Tem uma cara mais de metrópole, cidade grande. O que mais chama a atenção é o comércio. Em poucas cidades do mundo vi tanta loja e restaurante. Algumas ruas têm quilômetros só disso. Outra coisa foi a quantidade de turistas, que lotavam todos os espaços. Ao mesmo tempo, tem os seus prédios e ruas com todo o charme das cidades medievais da Europa.



O centro antigo fica em uma das menores ilhas, e é onde está localizado o Palácio Real. Assistimos a troca da guarda, muito parecida com a de Londres (igualmente chata). O destaque aí fica para a banda, que toca sem descer de seus cavalos (oh!).

Ainda no sábado conseguimos visitar a catedral da cidade, onde fica uma linda estátua de São Jorge, que andou por essas bandas antes de começar a prestar serviços na Marginal Tietê. Também passamos pelo divertido Museu da Música, bastante interativo, que nos permite tocar os vários instrumentos de diversas partes do mundo. Claro que o Abba está bem representado com uma parte da exposição para os seus sucessos. Também visitamos a prefeitura, onde fica a Sala Azul, em que o Prêmio Nobel é entregue.


À noite, eu e meu irmão tentamos aproveitar os “Embalos de Sábado à Noite” (sacaram? Abba, Suécia...), mas não sei se erramos o lugar ou se a noite de Estocolmo é mais calma do que imaginávamos, e acabamos voltando cedo.

Sei que muitos devem estar querendo saber das famosas mulheres suecas (conheço minha audiência). Sinceramente, acho que na Finlândia elas são mais bonitas. Fiquei um pouco decepcionado com isso, após tantas belas imagens dos jogos da Suécia na Copa do Mundo do ano passado.

No domingo, para nossa sorte, o sol apareceu, e com força. Foi ótimo para podermos fazer os passeios que queríamos, como no Skansen, um belíssimo parque, estilo Central Park (ou Ibirapuera, como quiser). Nele fica o Museu Vasa, onde é exibido um barco do século 17, que leva o mesmo nome, 95% original.


Ainda demos mais algumas voltas pela cidade, curtindo o bom tempo, até que chegou a hora de me despedir de meu irmão e mãe, que pegaram o navio de volta para Turku no final da tarde de domingo.

Eu continuei em Estocolmo por mais duas noites, para conhecer um pouco mais, e já me preparando para minha viagem à Bélgica, onde volto a trabalhar um pouco, na cobertura do GP de F1 em Spa-Francorchamps.

Legenda das fotos (clique nas imagens para ampliá-las):
- Estocolmo
- São Jorge
- Vasa

Isabella nos leva a Estocolmo

Na última sexta-feira pegamos o navio Isabella para irmos a Estocolmo, capital da Suécia, onde passamos o final de semana.

Foi minha primeira vez em um cruzeiro (é verdade que não é daqueles gigantescos que navegam pela costa brasileira e do Caribe, mesmo assim, valeu como experiência). Nunca tive muita vontade, mas, neste caso, acho que fez todo sentido, já que estava me locomovendo, e não apenas pagando para passear de navio (não quero ofender quem goste deste tipo de coisa, gosto é gosto). A cabine para quatro pessoas, onde dormimos, custou 42 euros.


Isabella deixou o porto de Turku por volta das nove da noite, antes do sol se pôr (ele se põe depois das 23h!). Muito gostoso acompanhar o caminho enquanto ainda existe luz natural, apreciando as belas vistas enquanto o navio contorna as várias ilhas do arquipélago.

Dentro é aquela loucura. Galera se mantando para comprar algo no free shop (que por sinal, me lembrou muito a Casa China, em Pedro Juan Caballero), especialmente bebidas alcoolicas, que são bem caras na Finlândia, além da danceteria, pub, casa de shows e um mini cassino.

A viagem terminou às 6h30 da manhã, quando chegamos em Estocolmo. A tristeza foi deixar Turku com sol e chegar à Suécia com chuva. Mesmo assim, foi possível aproveitar bastante. Seguimos!

Turku - Deu praia!

Foram cinco dias em Turku, para conhecer onde meu irmão vive há um ano.

A cidade é bem diferente do que eu esperava. Ela não é tão provinciana, parece ser bastante jovem (são três universidades em um lugar que tem 200 mil habitantes), tem um centrinho agitado com comercio e restaurantes, e está vivendo um ano especial por ser a capital europeia da cultura, com diversos eventos.


Na maioria dos dias em que ficamos por lá, o tempo foi bom, com sol e calor, e deu para andar bastante, conhecer o Museu de Arte, o Museu Logomo (que está apresentando uma exposição muito legal sobre o Fogo), o Castelo (em que pudemos conhecer um pouco mais sobre a história da cidade) e fomos até a uma das praias do gigantesco arquipélago que cerca a região oeste da Finlândia, virada para o mar Báltico.

Os parques, tanto em Helsinque quanto em Turku, são bem legais também. A grama é bem cuidada, e, ao contrário do que acontece em muitos lugares, não existe a placa para não pisar no jardim, pelo contrário, é um convite para sentar-se, beber algo, conversar, comer, tomar um sol. Algo totalmente compreensível em um lugar em que boa parte do ano fica embaixo da neve.


Em uma das noites, saímos para algumas baladas com alguns amigos do meu irmão. Foi na quinta-feira, e claramente não foi o melhor dia para conhecer o rola na cidade. De qualquer forma, foi divertido.

O saldo final foi positivo. Um lugar bem legal para visitar e com muitas atrações. Por isso, se for pela Escandinávia, recomendo. Além disso, é fácil chegar de Helsinque (duas horas de trem) e pode ser uma boa ligação antes de ir para Estocolmo, de navio, história que vou contar no próximo post.



Legenda das fotos (clique nas imagens para ampliá-las)
- Rua de Turku
- Museu das Artes
- Patos pegam praia

16 de ago. de 2011

Turku: história medieval e planejamento moderno

No final do domingo, pegamos um trem entre Helsinque e Turku, cidade ao oeste da Finlândia, na beira do continente.

Foram duas horas de viagem até descermos na estação. De lá, uma pequena caminhada para o nosso hotel, que fica a algumas quadras do ponto central da cidade. Uma saidinha rápida para um lanche e nos despedimos do meu irmão que foi para a casa dele.

Turku tem aproximadamente 200 mil habitantes. É a cidade mais antiga da Finlândia, fundada no século XIII, e a segunda em importância, atrás somente da capital Helsinque.

Meu irmão está por aqui há pouco mais de um ano, fazendo um mestrado em Engenharia Química.

Na segunda-feira, eu e minha mãe acordamos e fomos tomar café da manhã na rua e conhecer um pouco do centro da cidade. Meu irmão foi trabalhar e o encontramos para almoçar, em um restaurante próximo ao rio Aura, que corta a cidade até o porto e é a principal referência.


As ruas da cidade são largas, assim como as calçadas, que têm espaço para pedestres e demarcação para ciclovia, que quase sempre é de asfalto, independente do material da superfície ao lado. O centro é todo cheio de prédios, em média de seis andares.

Caminhar na calçada que segue o rio é muito gostoso. O espaço é amplo, bem arborizado, e a rua tem várias lojas, alguns restaurantes, além de alguns barcos-restaurantes-bar que ficam atracados à margem.

Depois do almoço de segunda-feira fui a uma loja de fotografia para tentar ver se eles conseguiriam recuperar as minhas fotos de Helsinque (deu certo!). Meu irmão seguiu para o trabalho e eu e minha mãe caminhamos um pouco mais pela cidade. Conhecemos a Catedral Luterana, que teve sua construção iniciada no final do século XIII, e depois o Castelo da cidade, ambos importantes referências históricas da cidade.


O tempo não estava dos melhores, nublado, mas não fazia frio. No final da tarde, nos encontramos com meu irmão e fomos conhecer a casa dele, a uns 30 ou 40 minutos a pé do centro (apesar dele falar que faz em 20). É um conjunto muito legal de prédios de três andares para moradia estudantil, com mobília, geladeira, forno elétrico e uma sacada de uns 3x3 metros.

Turku tem três universidades, por isso, tem até um déficit de lugares para estudantes que vêm de fora. Compras no supermercado, jantar na casa do meu irmão. Uma noite bem familiar.

Nesta terça-feira, o tempo piorou. Não, não esfriou, mas choveu bastante. Pela manhã eu e minha conseguimos sair, tomar café da manhã rápido e buscamos o meu memory card e as fotos recuperadas de Helsinque. Ainda deu tempo para conhecermos o Museu de arqueologia, que conta toda a história medieval da cidade, em meio a escavações muito legais.


No mesmo prédio, também fica um museu de arte contemporânea (que dupla, não?), que visitamos e vimos algumas instalações bem interessantes de artistas finlandeses. Meu irmão não pode se juntar a nós, pois ficou em casa gripado.

À tarde, minha mãe teve que passear sozinha, já que eu tinha que fazer alguns pequenos trabalhos pendentes da minha pós-graduação e escrever minha coluna sobre Endurance, que é publicada toda quarta-feira no Tazio.

Amanhã, vamos ficar mais um pouco em Turku, e conhecermos mais um pouco da cidade. A quinta-feira ainda não está planejada, mas uma viagem bate-volta para algum lugar próximo não está descartada.

Legenda das fotos (clique nelas para ampliar):
- Catedral de Turku à beira do Rio Aura
- Boulevard à beira do rio
- Castelo de Turku

Fotos Helsinque

Consegui recuperar as fotos de Helsinque. Vou subir algumas aqui, só para não ficar sem nada.

Catedral (Luterana)



Praça na Eteläesplanadi, próxima ao porto



Almoço na feira do porto



Vista do Mar Báltico na ilha Suemennlinna






14 de ago. de 2011

Helsinque: calor, belas paisagens e pernas

Viagens longos são sempre cansativas e chatas, por melhor que seja o avião, ônibus ou trem. Eu e minha mãe embarcamos na última sexta-feira à noite ruma à Finlândia. Foram 11 horas de voo até Amsterdam, uma conexão para mais duas horas até chegar, finalmente, em Helsinque.

Meu irmão estava esperando na saída do portão de desembarque. Depois de abraços e beijos, eu, ele e minha mãe seguimos para ônibus que nos levou até o Centro da cidade. Nosso hotel ficava ali perto.

Deixamos as malas e saímos para dar uma volta. Helsinque é uma cidade bastante agradável. Muitas árvores, calçadas largas, apesar da divisão do espaço com a ciclovia. As pessoas são extremamente educadas no trânsito, e o pedestre sempre tem a preferência. Andamos pelo centro, vimos as duas principais igrejas e o porto.

A temperatura sempre esteve acima dos 20°C, por volta dos 25°C, um belo calor para o que esperamos encontrar na Finlândia, mesmo no verão. À noite, caiu para uns 15°C, com um vento que chegou a incomodar. Saímos eu e meu irmão para tomarmos uma cerveja e encontramos um amigo dele, que também mora em Turku.

Fomos à uma balada, que fica no alto de um prédio de uns seis andares, e que tem uma bela vista da cidade. Estava relativamente cheio e o som era World Music, com direito a Shakira e o “Rap das Armas”, aquele que toca no “Tropa de Elite”. Aliás, meu irmão disse que funk carioca faz sucesso na noite finlandesa (aff!).

Bebemos uma cerveja local Sandals, 4,50 euros a garrafa de 330 ml em um bar de rua. Dentro da balada, a long neck normal de 250 ml da dinamarquesa Carlsberg custava quatro.

Uma coisa que chama a atenção na Finlândia, tanto durante o dia quanto à noite, são as pernas das mulheres: sempre à mostra. O verão, claro, contribui. A maioria fica de shortinho e salto alto, outras de vestido curto, mas sempre mostrando as longas pernas. As informações dão conta que no inverno elas também são exibidas, só que com meias para enfrentar as baixíssimas temperaturas.

De qualquer forma, belas mulheres por aqui. Como era de se esperar, a maioria disparada de loiras, mas a morenas, de olhos claros, também têm o seu espaço.

Voltamos para o hotel era um pouco mais de três da manhã. As ruas estavam lotadas. Muita gente esperando ônibus, taxi, comendo nos carrinhos de lanche ou simplesmente voltando para casa a pé. Sempre acho gostosas estas cidades que têm uma vida nas calçadas.

Neste domingo, acordamos e fomos primeiro ao museu de arte contemporânea da cidade, o Kiasma, onde vimos uma exposição de fotos, vídeos e instalações, sobre a África. Depois, fomos visitar o Estádio Olímpico, que sediou os Jogos de 1952, e seguimos para o porto, para almoçar na feira.

Sob recomendação do meu irmão, morador local, comi uma almondega de carne de rena acompanhada de legumes. Muito gostoso. Agora, você já sabe que se o seu presente de Natal atrasar, não é culpa do Papai Noel, mas da falta de animais para puxar o trenó.

Após o almoço, pegamos um ferry boat para a ilha de Suemennlinna. Belas paisagens, um passeio gostoso, com uma bela vista do Mar Báltico. De volta no final da tarde, ainda deu tempo para um café em um dos restaurantes da Praça que fica na rua Eteläesplanadi, que vem do porto.

Em seguida, pegamos nossas malas no hotel e fomos para a Estação de Trem, para nos dirigirmos a Turku, onde meu irmão mora e que passaremos os próximos cinco dias. Foram duas horas de viagem, sempre acompanhada da paisagem de floretas. Amanhã eu e minha mãe (meu irmão trabalha durante a semana) começaremos a explorar a cidade.

A nota triste foi um problema técnico no cartão de memória da minha máquina que me fez perder todas as fotos que tirei em Helsinque. Por isso, este post vai ficar sem imagens. Prometo alguma coisa para amanhã.

12 de ago. de 2011

Nova aventura (planejamento da viagem)

Uma coisa que sempre deu bastante audiência neste blog são as viagens. Bem, nesta sexta-feira parto para mais uma, então, se preparem para novas histórias.

Novamente a Fórmula 1 estará envolvida no roteiro. Antes, parto para a Finlândia, para visitar meu irmão. Faremos uma passagem por Estocolmo, na Suécia, quando nos separamos. De lá sigo para a Bélgica, onde irei cobrir o a corrida em Spa-Francorchamps.

Depois, serão 10 dias em que o roteiro ainda não está devidamente traçado. Já tenho algo na minha cabeça, mas as coisas podem mudar. A última semana da viagem será em Milão, onde irei trabalhar no GP da Itália, em Monza. (Não deixem de visitar o Tazio, site para o qul trabalho e estarei fazendo a cobertura.)

Desde meu primeiro mochilão, no começo de 2010, que vocês puderam acompanhar aqui pelo blog (e que até hoje rende muitos cliques), amigos e conhecidos passaram a me procurar para pedir dicas sobre a Europa e para organização da viagem.

A fase de planejamento é importante. Parece óbvio, mas definir para onde queremos ir pode ser mais complicado do que se imagina. As cidades, o tempo de estadia em cada local, tudo depende do nosso interesse. No caso desta viagem que inicio hoje, minha tarefa foi facilitada. Irmão, GP da Bélgica e GP da Itália. Entre eles, é preciso apenas ligar os pontos.

Na hora de definir o roteiro, os custos e a facilidade de locomoção também são pontos que influem. Por exemplo, entrar e sair da Europa pelo mesmo aeroporto normalmente sai mais barato. Por isso, na hora de resolvermos onde começaremos e terminaremos a viagem, olhar por qual cidade chegaremos e depois pegaremos o vôo de volta é importante.

Definido isso, vamos aos albergues ou hotéis. Outra tarefa nada fácil. Dependendo da cidade, as opções são muitas. Em outros casos, o problema é justamente o contrário. Existem muitos sites que podem ajudar nisso. Eu gosto de usar o Hostelworld para albergues e o Booking para hotéis, mas sempre é bom dar uma olhada no que tem de novo na rede. Fóruns como Mochileiros podem ajudar. Outro site que tem dicas interessantes é o TripAdvisor. Os bed and breakfasts também são uma boa alternativa e podem se encontrados facilmente em Fóruns e no Google.

Para escolher onde ficar, temos que pensar no que queremos naquele lugar. Ficar perto do aeroporto, no metro, na estação de trêm, das baladas, do centro cultural ou um pouco de tudo... Junto com uma pesquisa sobre a cidade (para sabermos onde ficam os nossos interesses), o Google Maps é uma excelente ajuda.

Com a localização escolhida, já podemos fazer um belo corte. Aí vamos para preços. Eu sempre dou muita atenção para as notas e os reviews destes sites de hotéis. Normalmente tem boas dicas ali. Depois da estadia, eu faço questão de deixar minha opinião também, para ajudar um próximo viajante. Lógico que ao verificarmos preços e viabilidade, muitas vezes não ficamos exatamente onde queremos, mas o ideal é sempre ir abrindo aos poucos o raio.

Sempre me perguntam também sobre se é melhor viajar com tudo reservado ou deixar para procurar na hora. Isso depende muito do gosto do viajante. A época deve ser levada em conta. Períodos de férias, especialmente no verão europeu (julho e agosto), eu sugiro deixar o máximo de albergues ou hotéis já garantidos. Nos outros períodos, eu tento sempre deixar pelo menos uma semana de antecedência já reservada. Mas isso é uma escolha própria. Conheci muita gente que chega nos lugares sem ter nada. Na minha opinião, isso é contar um pouco demais com a sorte. O problema não é só não achar um lugar para ficar, mas acabar em um lugar não tão bom ou caro demais.

Bem, nos próximos dias vou contando aqui os meus passos. Primeira parada: Helsinque.

5 de ago. de 2011

Villeneuve na Stock Car

Desde 1997, quando conquistou o seu título mundial, Jacques Villeneuve sofre uma decadência em sua carreira.

Saiu definitivamente da F1 em 2006 e depois se tornou um verdadeiro pelegrino do automobilismo. Passou por 24 Horas de Le Mans, Nascar, Speed Car (no Oriente Médio), V8 australiana, FIA GT e Top Race (Argentina).

Crédito: Lucas Santochi

Neste final de semana, ele vai correr a Corrida do Milhão da Stock Car. Nesta quinta-feira, ele fez os primeiros treinos com o carro. Apontou para falta de potência e um velho problema da categoria: os freios.

Confira a minha cobertura pelo Tazio:

Villeneuve: “Espero não fazer inimigos entre os pilotos”

Villeneuve: “A Indy morreu no final dos anos 90”

Villeneuve: “Ainda me faltam alguns segundos”

22 de jul. de 2011

Flechas de Prata

Nico Rosberg e Michael Schumacher receberam um presente da Mercedes nesta semana.

Nico pilotou o modelo W196, com o qual Juan Manuel Fangio venceu pela última vez, em Nürburgring, em 1954, e Michael andou com o W196s, também de 54, que deu à Mercedes sua primeira vitória na Fórmula 1.

Para melhorar, eles conduziram os carros no "Inferno Verde", nos 22 km do antigo Nürburgring.

20 de jul. de 2011

Grandes Disputas

A seção volta com uma disputa entre Ivan Capelli, com seu March-Judd projetado por Adrian Newey, e Ayrton Senna, de McLaren, no GP de Portugal de 1988.

Capelli ficaria na segunda posição da prova, atrás de Alain Prost, e Senna seria somente o quinto.

2 de jul. de 2011

Fórum da Fota

A Fota tem promovido Fóruns com a participação de fãs da Fórmula 1, em que eles podem conversar com algumas pessoas da categoria, como dirigentes e pilotos.

Nesta semana, o evento aconteceu na sede da McLaren, na Inglaterra. Veja como foi a conversa com Lewis Hamilton e Kamui Kobayashi:



E aqui, com Martin Whitmarsh, chefe da McLaren, Ross Brawn, da Mercedes, Graeme Lowdon, diretor esportivo da Marussia Virgin, e Robert Fernley, representante da Force India.

1 de jul. de 2011

Achados do Youtube

Senna testa ao lado de Emerson Fittipaldi um Penske da Indy em um pequeno circuito perto de Phoenix.

"Um dia vou guiar esse carro." Será que aconteceria? O que vocês acham?

30 de jun. de 2011

A volta da Porsche

Maior vencedora da história das 24 horas de Le Mans, com 16 triunfos, a Porsche anunciou nesta quinta-feira que voltará a competir na classe principal, a LMP1, EM 2014.

A última vez que a marca competiu na prova com um protótipo foi em 1998, quando conquistou sua última vitória.

Não foram divulgados detalhes sobre o novo projeto, apenas que deve ter o foco em tecnologias "verdes".

15 de jun. de 2011

Palmas

Jenson Button - Corrida sensacional. Caiu para as últimas posições duas vezes: primeiro em um erro de estratégia ao trocar para pneus intermediários pouco antes da chuva e depois com um drive-through. Na 40ª volta ele era o 21º colocado. Terminou em 1º.

Kamui Kobayashi - Mais uma vez mostrou agressividade na pilotagem e na estratégia. Andou em segundo, se defendeu bem enquanto pôde e chegou em sétimo.

Michael Schumacher - Teve uma de suas melhores, se não a melhor, atuações desde o seu retorno à F1. Foi muito esperto na manobra em que ultrapassou Felipe Massa e Kamui Kobayashi ao mesmo tempo. Defendeu-se enquanto pôde dos ataques de Mark Webber.

Dario Franchitti - Venceu a primeira prova da rodada dupla no Texas e terminou em sexto na segundo, largando em 28º devido ao azar no sorteio.

Will Power - Superou a sua última barreira na Indy e venceu em circuito oval, na segunda prova. Foi frio quando precisou e agressivo no momento certo. Ele e Franchitti são os grandes nomes da categoria.

Audi R18 - A marca alemã venceu em Le Mans em 2010 se beneficiando bastante das quebras da Peugeot. Não foi o que acontece neste ano. O novo modelo foi muito bem e ficou “apenas” com o primeiro lugar porque os outros dois carros que corriam acabaram no muro em erros de seus pilotos. É a 10ª vitória da empresa na tradicional corrida.

13 de jun. de 2011

10 vezes Audi

A Audi conquistou mais uma bela vitória em Le Mans no último final de semana, sua décima na tradicional prova desde 2000.

Bela estreia do novo modelo R18, o primeiro protótipo da marca alemã que usa capota. Além disso, usa também uma nova tecnologia de materiais ultra-leves, algo que deve estar nos carros de rua da empresa em alguns anos.



É verdade que foram precisos alguns sustos. Dois acidentes fortíssimos ainda no sábado. Além disso, uma chegada sensacional com menos de 14 segundos de vantagem para o segundo colocado, um dos 908 da Peugeot.

Os franceses, por sinal, ficaram também com a terceira, quarta e quinta posições (esta última com um carro usado pela equipe Oreca).



O brasileiros não tiveram resultados de destaque. Thomas Erdos, na LMP2, terminou em quarto, com o HPD (Honda Perfomance Development) da equipe inglesa RML. Na GTE Pro, Agusto Farfus, da BMW, e Jaime Melo, da Luxury Racing, que corre com uma Ferrari 458, não completaram.

Na semana passada, conversei com o três e as matérias foram publicadas no Tazio. É uma visão interessante das alternativas de se tornar um profissional de alto nível no automobilismo.

8 de jun. de 2011

1 de jun. de 2011

Palmas

Sebastian Vettel- Tudo bem que o carro da Red Bull é fenomenal e a bandeira vermelha ajudou, mas andar 56 voltas com o mesmo jogo de pneus e segurar a pressão de Fernando Alonso e Jenson Button, em uma pista como Mônaco, em que errar não é uma opção, não é para qualquer um.

Kamui Kobayashi- Quinto lugar com a Sauber, largando em 12º, em Mônaco. Não sei porque ele ainda não é cotado para os grandes times.

Dan Wheldon- É verdade que JR Hildebrand deu de presente a vitória para o inglês, mas qualquer vencedor das 500 Milhas de Indianápolis merece palmas, por mais sorte que tenha tido.

Tony Kanaan- Quarto lugar em Indianápolis. Mais uma grande prova do brasileiro, que até agora só não foi bem em São Paulo nesta temporada.

30 de mai. de 2011

Para lembrar

O final das 500 Milhas de Indianápolis do último domingo será daqueles que lembraremos sempre que fomos falar de casos inusitados do automobilismo.

JR Hildebrand assumiu a liderança no final da corrida se aproveitando da necessidade de um último reabastecimento dos rivais, rumava para a vitória quando encontrou um retardatário na última curva. Ao tentar a ultrapassagem, fora da linha ideal, passou pela sujeira e foi direto para o muro.

Ele ainda seguiu acelerando para cruzar a linha de chegada, mas não evitou a vitória de Dan Wheldon, a segunda do piloto inglês em Indianápolis.

Não acredita. Então, assista.

Especial "100 ANOS DE INDY 500"

Nas últimas duas semanas, eu e Bruno Ferreira, também repórter do Tazio entrevistamos os principais nomes brasileiros que participaram das 500 Milhas de Indianápolis para um especial sobre o centenário da prova.

Emerson Fittipaldi, Hélio Castroneves, Gil de Ferran, Raul Boesel e Felipe Giaffone.

A cereja no bolo foi a conversa com AJ Foyt, recordista de vitórias da prova, com quatro, ao lado de Rick Mears e Al Unser.

Você pode conferir tudo isso no Tazio. Aproveite.

23 de mai. de 2011

Barrichello, 39

Rubens Barrichello completa nesta segunda-feira, 23 de maio, 39 anos de idade.

Destes, são 19 dedicados à Fórmula 1 e praticamente todos ao automobilismo.

Existe toda uma geração de pessoas que acompanham corridas e que não conhecem a Fórmula 1 sem Barrichello.

Foram momentos bons, ruins, péssimos, espetaculares, emocionantes, brigas, polêmicas...

De qualquer forma, vale a lembrança e a homenagem.

Palmas

Sebastian Vettel - Teve a calma para vencer em Barcelona que lhe faltou em vários momentos de sua carreira. Mostrou que já é um piloto mais maduro.

Lewis Hamilton - Como sempre, agressivo e lutador, não desiste até a linha de chegada.

Fernando Alonso - Largada espetacular, ainda conseguiu manter a liderança no segundo trecho da prova. Terminou com o quinto lugar porque o carro da Ferrari é muito pior que o dos rivais.

Alex Tagliani - Bem durante toda a semana em Indianápolis, conquistou uma bela pole position para as 500 Milhas.

Sam Schmidt - Além de colocar Tagliani na pole, a equipe ainda ficou com a quarta posição do grid das 500 Milhas com Townsend Bell.

17 de mai. de 2011

Tem de acostumar

A Dallara apresentou em Indianápolis, o novo carro da Indy, que será utilizado a partir de 2012.

Esquisito? Bem, tem de se acostumar.


A parte mais importante da novidade é que o regulamento permite que os times façam desenvolvimento aerodinâmico do modelo, podendo até mesmo usar kits de outras empresas.

Os times ainda têm certo receio e conversam sobre a possibilidade de adiar a liberação para 2013, com medo dos custos.


É bom lembrar que no auge da Indy, em meados da década de 90, ainda sob controle da Cart, a categoria chegou a ter quatro fabricantes diferentes de chassis ao mesmo tempo. Reynard, Lola, Penske, Eagle e Swift passaram por ela entre 1994 e 2000.

Reparem que são duas versões do novo carro: uma para circuitos ovais e outra para mistos.

Ano que vem, a Indy também voltará a ter competição entre motores. A Honda, única fornecedora desde 2006, terá agora a companhia de Chevrolet e Lotus.

10 de mai. de 2011

Palmas

Kamui Kobayashi - Largou em último em Istambul e terminou na décima posição. Tem agressividade para as ultrapassagens e sabe quando precisa ter calma para cumprir suas estratégias.

Victor Franzoni - Aos 15 anos, venceu a segunda bateria da F-Futuro, no último domingo, em Interlagos, e se tornou o piloto mais jovem a vencer uma corrida de monopostos no Brasil.

Will Power - Dominou a etapa brasileira da Indy na semana passada. Nos mistos, vai muito bem. Vamos ver agora nos ovais.