Neste final de semana a Fórmula 2 renasce no automobilismo mundial. A categoria existiu entre os anos de 1967 a 1984. Curiosamente, nenhum de seus campeões conquistou o título da Fórmula 1 posteriormente, mas alguns nomes importantes levantaram o caneco como Jacky Ickx, Clay Regazzoni, Ronnie Peterson, Jacques Laffite e René Arnoux, entre outros.
O regulamento da nova Fórmula 2 é bem interessante, já que não existem equipes. Os mecânicos e os engenheiros se revezarão entre os pilotos durante a temporada.
O carro foi projetado e construído pela Williams e o motor é um Audi 1.8 com 400 hp’s.
Neste ano de reestréia, Carlos Iaconelli será o único representante brasileiro. A primeira corrida, neste domingo, acontece em Valencia, na Espanha.
Infelizmente, a categoria volta mais por motivos políticos, já que é uma jogada de Max Mosley para enfraquecer a GP2 de Flavio Briatore. Mas sempre é bom termos alternativas para os novos pilotos.
29 de mai. de 2009
FOTA confirma a inscrição de todos os times associados
Segundo o site da revista inglesa Autosport, a FOTA confirmou oficialmente que todos os seus times associados (todas as equipes do atual grid, com exceção da Williams, que está suspensa) fizeram suas respectivas inscrições para o campeonato 2010 da Fórmula 1.
Porém, segundo a entidade, as inscrições de Ferrari, Renault, Mclaren, Toyota, BMW, Brawn GP, Force Índia, Red Bull e Toro Rosso deverão ser confirmadas somente se um novo pacto de Concórdia seja assinado até 12 de junho, seguindo as propostas de regras feitas pela FOTA, ontem, com um teto orçamentário mais alto, ajuda técnica para novos times e sem um regulamento duplo.
Tudo vai caminhando para um acordo. Mas parece que teremos que esperar mais algum tempo para termos a confirmação. O que ainda me deixa intrigado, é que no momento temos 14 times inscritos para 13 vagas. O mais provável é que, caso a proposta da FOTA seja aceita, com um teto orçamentário mais alto, alguma desses novas equipes acabe desistindo. Mas também não podemos deixar de lado a possibilidade alguma montadora (fala-se muito em Renault e Toyota) desistir por causa da crise econômica mundial.
Porém, segundo a entidade, as inscrições de Ferrari, Renault, Mclaren, Toyota, BMW, Brawn GP, Force Índia, Red Bull e Toro Rosso deverão ser confirmadas somente se um novo pacto de Concórdia seja assinado até 12 de junho, seguindo as propostas de regras feitas pela FOTA, ontem, com um teto orçamentário mais alto, ajuda técnica para novos times e sem um regulamento duplo.
Tudo vai caminhando para um acordo. Mas parece que teremos que esperar mais algum tempo para termos a confirmação. O que ainda me deixa intrigado, é que no momento temos 14 times inscritos para 13 vagas. O mais provável é que, caso a proposta da FOTA seja aceita, com um teto orçamentário mais alto, alguma desses novas equipes acabe desistindo. Mas também não podemos deixar de lado a possibilidade alguma montadora (fala-se muito em Renault e Toyota) desistir por causa da crise econômica mundial.
Dia D – Alguém vai rodar
Hoje é o último dia de inscrições para a temporada 2010 da Fórmula 1. Agora saberemos o quão rachada está a categoria, a FOTA ou a relação FIA/equipes.
Logo pela manhã, chegou a confirmação da imprensa europeia que Lola e Prodrive já enviaram a documentação para garantir suas respectivas vagas no campeonato, se juntando a Campos, USF1 e Williams.
São 13 vagas no grid e cinco times já fizeram suas inscrições. Isso quer dizer que ainda faltam oito lugares para serem preenchidos e temos nove equipes no campeonato que ainda não se manifestaram. Alguém vai rodar. Não necessariamente será um dos atuais times, mas se todos decidirem aderir, teremos mais competidores que vagas. A FIA (leia-se Max Mosley e Bernie Ecclestone) faria a escolha.
Mais desdobramentos durante o dia.
Logo pela manhã, chegou a confirmação da imprensa europeia que Lola e Prodrive já enviaram a documentação para garantir suas respectivas vagas no campeonato, se juntando a Campos, USF1 e Williams.
São 13 vagas no grid e cinco times já fizeram suas inscrições. Isso quer dizer que ainda faltam oito lugares para serem preenchidos e temos nove equipes no campeonato que ainda não se manifestaram. Alguém vai rodar. Não necessariamente será um dos atuais times, mas se todos decidirem aderir, teremos mais competidores que vagas. A FIA (leia-se Max Mosley e Bernie Ecclestone) faria a escolha.
Mais desdobramentos durante o dia.
28 de mai. de 2009
Briatore Racing?
A última que saiu na imprensa europeia é que no caso da Renault desistir da Fórmula 1 por causa da crise mundial, o Flavio Briatore pode comprar a estrutura da equipe. Isso alguns dias depois do próprio dirigente italiano ter falado mal das novas equipes que querem entrar na Fórmula 1, pois tirariam a marca tecnologia da categoria. E Briatore Racing, agregaria algo?
Na verdade, isso tudo, agora, não passa de fofoca.
Na verdade, isso tudo, agora, não passa de fofoca.
27 de mai. de 2009
Williams suspensa da FOTA
Segundo o site da revista inglesa Autosport, a Williams foi suspensa por tempo indeterminado da FOTA (Associação dos Times da Fórmula Um) porque já fez sua inscrição para o Campeonato de 2010, desrespeitando um acordo dos times de boicotar o prazo dado pela FIA.
Tudo o que Max Mosley e Bernie Ecclestone queriam era rachar a entidade. Em alguns momentos pareceu que conseguiram e em outros não. Para a FOTA ter tomado uma atitude dessas contra um membro, todos os outros times devem estar de acordo.
Mas só saberemos o quão unidas estão as equipes depois de sexta-feira, quando se encerra o período de inscrições para a temporada 2010. Ai saberemos que roeu a corda e quem se manteve fiel a briga com a FIA. Além disso, dependendo do número de times inscritos, também ficará claro se Mosley terá que ceder ou se terá condições de continuar bancando o seu teto orçamentário.
Tudo o que Max Mosley e Bernie Ecclestone queriam era rachar a entidade. Em alguns momentos pareceu que conseguiram e em outros não. Para a FOTA ter tomado uma atitude dessas contra um membro, todos os outros times devem estar de acordo.
Mas só saberemos o quão unidas estão as equipes depois de sexta-feira, quando se encerra o período de inscrições para a temporada 2010. Ai saberemos que roeu a corda e quem se manteve fiel a briga com a FIA. Além disso, dependendo do número de times inscritos, também ficará claro se Mosley terá que ceder ou se terá condições de continuar bancando o seu teto orçamentário.
24 de mai. de 2009
Castroneves, que história!!
Existem pessoas que realmente passam por histórias de superação fantásticas. Hélio Castroneves é um exemplo disso. Há 2 meses, o brasileiro estava no banco dos réus, podendo pegar um pena considerável. Neste período, o piloto brasileiro conseguiu se livrar das acusações, voltar a dirigir um carro de corrida e vencer, pela terceira vez, as 500 milhas de Indianápolis. Fantástico.
A corrida em si foi bem monótona. Em sua maior parte foi dominada pelos carros da Ganassi e da Penske. Castroneves sempre ficou entre os cinco primeiro e, no final, era ele que liderava.
Merecido. Uma virada de vida simplesmente sensacional e muito emocionante. Helinho, com três vitórias da Indy 500 já passa a figurar entre os grandes da prova. E ainda tem tempo para mais.
A corrida em si foi bem monótona. Em sua maior parte foi dominada pelos carros da Ganassi e da Penske. Castroneves sempre ficou entre os cinco primeiro e, no final, era ele que liderava.
Merecido. Uma virada de vida simplesmente sensacional e muito emocionante. Helinho, com três vitórias da Indy 500 já passa a figurar entre os grandes da prova. E ainda tem tempo para mais.
GP de Mônaco – Jenson manda!
Jenson Button venceu a sua quinta corrida do ano e já é difícil não vê-lo como campeão mundial de 2009. Chegamos ao fim do primeiro terço de campeonato e Button tem 16 pontos de vantagem para Barrichello. Não é uma vantagem gigantesca e ainda é possível, mas Jenson parece ter dominado a situação.
Hoje, dois fatores foram primordiais para a vitória de Button. Primeiro foi sua pole position, já que ele não parecia que tinha chances até encontrar uma volta voadora no fim da classificação. E durante a corrida, o seu desempenho com os pneus macios, no primeiro trecho da corrida, quando abriu 16 segundos para Barrichello. No restante da prova, com os pneus mais duros, a diferença sempre se manteve e, em alguns momentos, diminuiu.
Kimi Raikkonen chegou em terceiro, dando o primeiro pódio à Ferrari no ano, seguindo por Felipe Massa, em quarto. O brasileiro marcou a melhor volta da prova. Os italianos mostraram que já encontraram o caminho nesse novo regulamento. A próxima corrida, na Turquia, sempre foi uma pista em que o time de Maranelo se dá bem, especialmente com Felipe Massa.
Mark Webber chegou em quinto, dentro dos limites de rendimento do carro da Red Bull. Depois de um começo de ano em que parecia ser dominado pelo companheiro e sensação Sebastian Vettel, Webber, aos poucos, vai equilibrando a disputa dentro da equipe.
A corrida, em geral, foi um pouco monótona. Mônaco, sem chuva ou alguma batida que reagrupe os carros, normalmente não gera grandes emoções. Mas é sempre uma prova interessante por sua atmosfera.
A próxima, em Istambul, é totalmente diferente, onde a pressão aerodinâmica volta a contar bastante e existem dois bons pontos de ultrapassagem. Red Bull deve voltar a andar bem e a Ferrari talvez incomode ainda mais e possa lutar por uma vitória. Vamos torcer por isso, senão Button pode dominar o campeonato ao velho estilo Schumacher e acabar com a disputa muito antes da hora.
Hoje, dois fatores foram primordiais para a vitória de Button. Primeiro foi sua pole position, já que ele não parecia que tinha chances até encontrar uma volta voadora no fim da classificação. E durante a corrida, o seu desempenho com os pneus macios, no primeiro trecho da corrida, quando abriu 16 segundos para Barrichello. No restante da prova, com os pneus mais duros, a diferença sempre se manteve e, em alguns momentos, diminuiu.
Kimi Raikkonen chegou em terceiro, dando o primeiro pódio à Ferrari no ano, seguindo por Felipe Massa, em quarto. O brasileiro marcou a melhor volta da prova. Os italianos mostraram que já encontraram o caminho nesse novo regulamento. A próxima corrida, na Turquia, sempre foi uma pista em que o time de Maranelo se dá bem, especialmente com Felipe Massa.
Mark Webber chegou em quinto, dentro dos limites de rendimento do carro da Red Bull. Depois de um começo de ano em que parecia ser dominado pelo companheiro e sensação Sebastian Vettel, Webber, aos poucos, vai equilibrando a disputa dentro da equipe.
A corrida, em geral, foi um pouco monótona. Mônaco, sem chuva ou alguma batida que reagrupe os carros, normalmente não gera grandes emoções. Mas é sempre uma prova interessante por sua atmosfera.
A próxima, em Istambul, é totalmente diferente, onde a pressão aerodinâmica volta a contar bastante e existem dois bons pontos de ultrapassagem. Red Bull deve voltar a andar bem e a Ferrari talvez incomode ainda mais e possa lutar por uma vitória. Vamos torcer por isso, senão Button pode dominar o campeonato ao velho estilo Schumacher e acabar com a disputa muito antes da hora.
23 de mai. de 2009
Indianápolis
Eu não sou muito fã do automobilismo norte-americano, mas é impossível não respeitar a a importância e tradição das 500 milhas de Indianápolis.
O engraçado é que muitas vezes o GP de Mônaco e as 500 milhas de Indianápolis coincidem no mesmo fim de semana. Falta bom senso de algué, Só falta marcarem as 24 horas de Le Mans para o mesmo domingo que teremos as três corridas mais importantes do mundo no mesmo dia.
Amanhã, a largada é às 14hs, de Brasília, com cobertura da Band. Helio Castroneves sai na pole position.
Sugiro ficar de olho nos blogs do Victor Martins e do Celso Miranda (tem os links ai do lado), que estão em Indianápolis.
O engraçado é que muitas vezes o GP de Mônaco e as 500 milhas de Indianápolis coincidem no mesmo fim de semana. Falta bom senso de algué, Só falta marcarem as 24 horas de Le Mans para o mesmo domingo que teremos as três corridas mais importantes do mundo no mesmo dia.
Amanhã, a largada é às 14hs, de Brasília, com cobertura da Band. Helio Castroneves sai na pole position.
Sugiro ficar de olho nos blogs do Victor Martins e do Celso Miranda (tem os links ai do lado), que estão em Indianápolis.
GP de Mônaco – pesos
A FIA divulgou os pesos que cada carro levará para o grid no GP de Mônaco deste domingo.
Entre os oito primeiros, as duas Brawn são os dois carros mais pesados mostrando como esse carro é muito bem projetado e consegue boa vantagem, seja em pistas de maior grip aerodinâmico ou mecânico, como é o caso de Mônaco.
Button voltou a fazer um ótimo trabalho. Ele está só meio quilo mais leve que Barrichello, o que significa que foi mais rápido mesmo. Deve parar uma volta antes, mas se Kimi estiver no meio das duas Brawn, não deve precisar se preocupar com o brasileiro.
Na Ferrari, Raikkonen está na mesma situação de Button. O finlandês sai meio quilo mais leve que Massa. O seu estilo dele realmente combina com o traçado.
Vettel, em quarto, é o carro mais leve de todo o grid. Só para se ter uma ideia, ele tem 16 quilos de gasolina a menos que o pole position. Claramente o carro da Red Bull não tem um bom rendimento nas ruas do principado.
Dos dez primeiros, Alonso e Nakajima são os mais pesados. Logo imaginaram que não poderiam fazer muito no Q3 e partiram para uma estratégia diferente. Ideia válida.
Confira o peso de cada carro:
1. Jenson Button, Brawn GP, 647.5 kg
2. Kimi Raikkonen, Ferrari, 644
3. Rubens Barrichello, Brawn GP, 648
4. Sebastian Vettel, Red Bull, 631.5
5. Felipe Massa, Ferrari, 643.5
6. Nico Rosberg, Williams, 642
7. Heikki Kovalainen, McLaren, 644
8. Mark Webber, Red Bull, 646.5
9. Fernando Alonso, Renault, 654
10. Kazuki Nakajima, Williams, 668
11. Sebastien Buemi, Toro Rosso, 670
12. Nelson Piquet, Renault, 673.1
13. Giancarlo Fisichella, Force India, 693
14. Sebastien Bourdais, Toro Rosso, 699.5
15. Adrian Sutil, Force India, 670
16. Nick Heidfeld, BMW Sauber, 680
17. Robert Kubica, BMW Sauber, 696
18. Jarno Trulli, Toyota, 688.3
19. Timo Glock, Toyota, 700.8
20. Lewis Hamilton, McLaren, 645.5
Entre os oito primeiros, as duas Brawn são os dois carros mais pesados mostrando como esse carro é muito bem projetado e consegue boa vantagem, seja em pistas de maior grip aerodinâmico ou mecânico, como é o caso de Mônaco.
Button voltou a fazer um ótimo trabalho. Ele está só meio quilo mais leve que Barrichello, o que significa que foi mais rápido mesmo. Deve parar uma volta antes, mas se Kimi estiver no meio das duas Brawn, não deve precisar se preocupar com o brasileiro.
Na Ferrari, Raikkonen está na mesma situação de Button. O finlandês sai meio quilo mais leve que Massa. O seu estilo dele realmente combina com o traçado.
Vettel, em quarto, é o carro mais leve de todo o grid. Só para se ter uma ideia, ele tem 16 quilos de gasolina a menos que o pole position. Claramente o carro da Red Bull não tem um bom rendimento nas ruas do principado.
Dos dez primeiros, Alonso e Nakajima são os mais pesados. Logo imaginaram que não poderiam fazer muito no Q3 e partiram para uma estratégia diferente. Ideia válida.
Confira o peso de cada carro:
1. Jenson Button, Brawn GP, 647.5 kg
2. Kimi Raikkonen, Ferrari, 644
3. Rubens Barrichello, Brawn GP, 648
4. Sebastian Vettel, Red Bull, 631.5
5. Felipe Massa, Ferrari, 643.5
6. Nico Rosberg, Williams, 642
7. Heikki Kovalainen, McLaren, 644
8. Mark Webber, Red Bull, 646.5
9. Fernando Alonso, Renault, 654
10. Kazuki Nakajima, Williams, 668
11. Sebastien Buemi, Toro Rosso, 670
12. Nelson Piquet, Renault, 673.1
13. Giancarlo Fisichella, Force India, 693
14. Sebastien Bourdais, Toro Rosso, 699.5
15. Adrian Sutil, Force India, 670
16. Nick Heidfeld, BMW Sauber, 680
17. Robert Kubica, BMW Sauber, 696
18. Jarno Trulli, Toyota, 688.3
19. Timo Glock, Toyota, 700.8
20. Lewis Hamilton, McLaren, 645.5
GP de Mônaco - Mais uma de Button
Jenson Button apareceu, para variar, só no final do treino e ficou com a pole position para o GP de Mônaco. Com isso, o inglês mantém a boa fase e dá um importante passo para outra vitória.
Barrichello, ficou apenas em terceiro, e mesmo que tenha mais peso que o companheiro de Brawn, pode ficar preso no trânsito e não conseguir andar forte quando necessário. A prova ficou difícil para o brasileiro.
Quem resolveu dar o ar da graça foi Kimi Raikkonen, que fez o segundo tempo, entre as duas Brawn. O finlandês já venceu em Mônaco e seu estilo de pilotagem combina com a pista. Se ele pular na frente de Button na largada pode dar uma emoção diferente para a prova. Uma prova que o seu rendimento não deve ser por causa da estratégia é o primeiro tempo que ele fez no Q2, quando todos estão com o mesmo peso e pneus macios.
Vettel ficou em quarto. Parece que o carro da Red Bull não tem o mesmo rendimento nas ruas do principado. Para o alemão, será importante marcar o máximo de pontos possíveis e esperar pelas surpresas que esta corrida sempre apresenta.
Massa ficou em quinto. No meio do bolo, o brasileiro também terá que fazer uma corrida de espera e ver o que acontece.
A Williams conseguiu colocar seus dois pilotos no Q3 e terminou com Rosberg em sexto e Nakajima em 10º. O alemão andou bem no Q1 e Q2, mas, para variar, na hora que vale não conseguiu se destacar.
Kovalainen ficou em sétimo. Com o erro de Hamilton no Q3, que o tirou da disputa, o finlandês concentra as esperanças da McLaren, que, agora, não devem ser muitas.
Webber ficou em oitavo. Me chamou a atenção o fato dele ter saído mais tarde no Q3. Pode estar pesado e tentando surpreender com alguma estratégia diferente. Em Mônaco essas coisas nem sempre funcionam.
E finalmente, Alonso em nono. O carro da Renault não briga pelas primeiras colocações e entrar no Q3 é seu máximo. O que sai da corrida é puramente talento de Alonso.
Daqui a pouco a FIA declara o peso que cada carro está carregando. Aí poderemos entender um pouco melhor esse grid. Volte em instantes.
Confira tempos e classificação:
Barrichello, ficou apenas em terceiro, e mesmo que tenha mais peso que o companheiro de Brawn, pode ficar preso no trânsito e não conseguir andar forte quando necessário. A prova ficou difícil para o brasileiro.
Quem resolveu dar o ar da graça foi Kimi Raikkonen, que fez o segundo tempo, entre as duas Brawn. O finlandês já venceu em Mônaco e seu estilo de pilotagem combina com a pista. Se ele pular na frente de Button na largada pode dar uma emoção diferente para a prova. Uma prova que o seu rendimento não deve ser por causa da estratégia é o primeiro tempo que ele fez no Q2, quando todos estão com o mesmo peso e pneus macios.
Vettel ficou em quarto. Parece que o carro da Red Bull não tem o mesmo rendimento nas ruas do principado. Para o alemão, será importante marcar o máximo de pontos possíveis e esperar pelas surpresas que esta corrida sempre apresenta.
Massa ficou em quinto. No meio do bolo, o brasileiro também terá que fazer uma corrida de espera e ver o que acontece.
A Williams conseguiu colocar seus dois pilotos no Q3 e terminou com Rosberg em sexto e Nakajima em 10º. O alemão andou bem no Q1 e Q2, mas, para variar, na hora que vale não conseguiu se destacar.
Kovalainen ficou em sétimo. Com o erro de Hamilton no Q3, que o tirou da disputa, o finlandês concentra as esperanças da McLaren, que, agora, não devem ser muitas.
Webber ficou em oitavo. Me chamou a atenção o fato dele ter saído mais tarde no Q3. Pode estar pesado e tentando surpreender com alguma estratégia diferente. Em Mônaco essas coisas nem sempre funcionam.
E finalmente, Alonso em nono. O carro da Renault não briga pelas primeiras colocações e entrar no Q3 é seu máximo. O que sai da corrida é puramente talento de Alonso.
Daqui a pouco a FIA declara o peso que cada carro está carregando. Aí poderemos entender um pouco melhor esse grid. Volte em instantes.
Confira tempos e classificação:
Classificação em Tempo Real
Cobertura da classificação do GP de Mônaco em tempo real no twitter. Clique aqui.
22 de mai. de 2009
FOTA e FIA não chegam a um acordo
Ainda não foi nesta sexta-feira que FIA (Federação Internacional de Automobilismo) e FOTA (Associação dos Times da Fórmula Um) chegaram a um acordo sobre o regulamento de 2010. Depois de uma reunião só entre os integrantes dos times e outra com o presidente da Federação Internacional, Max Mosley, nada de novo aconteceu.
Mas parece que algo já esta acontecendo. Segundo o presidente da FOTA (e da Ferrari, e da FIAT, e da Federação Nacional das Indústrias da Itália e sei lá mais do que), Luca di Montezemolo, as equipes farão nova reunião amanhã seguida de outra com Max Mosley.
Tanto Montezemolo quanto Mosley saíram do encontro de hoje dizendo que foi tudo muito “produtivo”, que as discussões continuarão e que ainda é possível um acordo. No mínimo, os ânimos estão um pouco mais controlados. Pelo menos por enquanto.
É bom lembrar que o encerramento das inscrições para a temporada 2010 está previsto para 29 de maio, próxima sexta-feira. O tempo para uma solução é curto...
Mas parece que algo já esta acontecendo. Segundo o presidente da FOTA (e da Ferrari, e da FIAT, e da Federação Nacional das Indústrias da Itália e sei lá mais do que), Luca di Montezemolo, as equipes farão nova reunião amanhã seguida de outra com Max Mosley.
Tanto Montezemolo quanto Mosley saíram do encontro de hoje dizendo que foi tudo muito “produtivo”, que as discussões continuarão e que ainda é possível um acordo. No mínimo, os ânimos estão um pouco mais controlados. Pelo menos por enquanto.
É bom lembrar que o encerramento das inscrições para a temporada 2010 está previsto para 29 de maio, próxima sexta-feira. O tempo para uma solução é curto...
Grosjean vence na GP2
Quem acordou hoje para assistir a GP2 pode ter ficado um pouco decepcionado. A corrida não teve muita emoção e foi totalmente dominada pelos carros da Addax, especialmente por Romain Grosjean, que venceu sua segunda corrida no ano e vai se destacando nesse começo de campeonato como o grande favorito ao título e já mira uma vaga na Renault, onde divide com Lucas di Grassi o posto de piloto de testes. O francês foi seguido do seu companheiro russo, Vitaly Petrov, que chegou em segundo.
Di Grassi largou em quinto e terminou em terceiro, marcando seus primeiros pontos no ano. O brasileiro ficou a 22 segundos do vencedor da prova, uma diferença pouco usual na GP2.
Confira o resultado final da prova:
1°. Romain Grosjean (FRA/Barwa Addax), 1h03min06s299 (45 voltas)
2°. Vitaly Petrov (RUS/Barwa Addax), a 6s600
3°. Lucas Di Grassi (BRA/Racing Engineering), a 22s984
4°. Nico Hulkenberg (ALE/ART), a 24s443
5°. Andreas Zuber (AUT/FMS), a 31s040
6°. Jérome D'Ambrosio (BEL/Dams), a 59s777
7°. Karun Chandhok (IND/Ocean), a 1min01s789
8°. Javier Villa (ESP/Super Nova), a 1min10s089
9°. Roldán Rodríguez (ESP/Piquet), a 1min11s546
10°. Pastor Maldonado (VEN/ART), a 1min20s236
11°. Davide Rigon (ITA/Trident), a 1min21s248
12°. Sergio Perez (ESP/Arden), a 1 volta
13°. Luiz Razia (BRA/FMS), a 1 volta
14°. Giacomo Ricci (ITA/DPR), a 1 volta
15°. Davide Valsecchi (ITA/Durango), a 2 voltas
16°. Michael Herck (MON/DPR), a 2 voltas
Atualização (11h38): Os pilotos de Lucas di Grassi, Nico Hulkenberg, Javier Villa, Roldán Rodriguez, Edoardo Mortara, Luca Filippi, Kamui Kobayashi e Dani Clos foram punidos em 25 segundos por terem cortado a chicane na primeira curva no GP. Com isso, o brasileiro caiu na terceira para a quarta posição.
Di Grassi largou em quinto e terminou em terceiro, marcando seus primeiros pontos no ano. O brasileiro ficou a 22 segundos do vencedor da prova, uma diferença pouco usual na GP2.
Confira o resultado final da prova:
1°. Romain Grosjean (FRA/Barwa Addax), 1h03min06s299 (45 voltas)
2°. Vitaly Petrov (RUS/Barwa Addax), a 6s600
3°. Lucas Di Grassi (BRA/Racing Engineering), a 22s984
4°. Nico Hulkenberg (ALE/ART), a 24s443
5°. Andreas Zuber (AUT/FMS), a 31s040
6°. Jérome D'Ambrosio (BEL/Dams), a 59s777
7°. Karun Chandhok (IND/Ocean), a 1min01s789
8°. Javier Villa (ESP/Super Nova), a 1min10s089
9°. Roldán Rodríguez (ESP/Piquet), a 1min11s546
10°. Pastor Maldonado (VEN/ART), a 1min20s236
11°. Davide Rigon (ITA/Trident), a 1min21s248
12°. Sergio Perez (ESP/Arden), a 1 volta
13°. Luiz Razia (BRA/FMS), a 1 volta
14°. Giacomo Ricci (ITA/DPR), a 1 volta
15°. Davide Valsecchi (ITA/Durango), a 2 voltas
16°. Michael Herck (MON/DPR), a 2 voltas
Atualização (11h38): Os pilotos de Lucas di Grassi, Nico Hulkenberg, Javier Villa, Roldán Rodriguez, Edoardo Mortara, Luca Filippi, Kamui Kobayashi e Dani Clos foram punidos em 25 segundos por terem cortado a chicane na primeira curva no GP. Com isso, o brasileiro caiu na terceira para a quarta posição.
As duas primeiras
Hoje foram abertas oficialmente as inscrições para equipes que desejam participar do campeonato 2010 da Fórmula 1. A equipe Campos, que já passou pela GP2 e hoje está na F3 espanhola, e a USF1 foram as primeiras a enviarem sues formulários. As duas declararam que pretendem correr sob o teto orçamentário de 40 milhões de libras.
A data limite para as inscirções está prevista para o dia 29 de maio, ou seja, na semana que vem. Esse período será importantíssimo na briga política da Fórmula 1, já que se mesmo com o teto, Max Mosley não conseguir encher o grid, Ferrari e os times que são contra o novo regulamento orçamentário ganharão força. Caso contrário, é bem possível que tenhamos uma categoria bem diferente na próxima temporada.
Hoje não existe movimentação dos carros de Fórmula 1 em Mônaco, mas os bastidores estarão bastante quentes. Os times devem se reunir para tentar formular uma proposta e leva-la ainda nesta sexta-feira a Max Mosley para tentarem persuadi-lo. Difícil.
A data limite para as inscirções está prevista para o dia 29 de maio, ou seja, na semana que vem. Esse período será importantíssimo na briga política da Fórmula 1, já que se mesmo com o teto, Max Mosley não conseguir encher o grid, Ferrari e os times que são contra o novo regulamento orçamentário ganharão força. Caso contrário, é bem possível que tenhamos uma categoria bem diferente na próxima temporada.
Hoje não existe movimentação dos carros de Fórmula 1 em Mônaco, mas os bastidores estarão bastante quentes. Os times devem se reunir para tentar formular uma proposta e leva-la ainda nesta sexta-feira a Max Mosley para tentarem persuadi-lo. Difícil.
21 de mai. de 2009
GP de Mônaco – GP2
O fim de semana do GP de Mônaco sempre tem uma programação diferente de todos os outros. Só para ser diferente. Além dos treinos livres da Fórmula 1 acontecerem na quinta-feira, a primeira prova da GP2 acontece na sexta-feira, e não no sábado, como normalmente acontece.
Hoje a tarde aconteceu a classificação e a pole ficou novamente com o francês Romain Grosjean, terceiro piloto da Renault na Fórmula 1, e, hoje, principal ameaça à Nelsinho Piquet.
Lucas di Grassi sai apenas em quinto e por enquanto vai perdendo essa briga particular com Grosjean dentro da Renault. Os outros brasileiros: Alberto Valério sai em nono, Diego Nunes em 21º e Luiz Razia em 22º.
Hoje a tarde aconteceu a classificação e a pole ficou novamente com o francês Romain Grosjean, terceiro piloto da Renault na Fórmula 1, e, hoje, principal ameaça à Nelsinho Piquet.
Lucas di Grassi sai apenas em quinto e por enquanto vai perdendo essa briga particular com Grosjean dentro da Renault. Os outros brasileiros: Alberto Valério sai em nono, Diego Nunes em 21º e Luiz Razia em 22º.
GP de Mônaco – Treino Livre 2
Acabou agora a pouco o segundo treino livre desta quinta-feira em Mônaco, que é a sessão que sempre podemos tirar melhores conclusões.
Para começar, aparentemente a Brawn tem o melhor carro para a pista, mostrando que o seu segredo não é apenas o difusor duplo, já que o traçado do principado exige mais grip mecânico do que o aerodinâmico. Uma boa suspensão e um carro com repostas rápidas são essenciais.
A Mclaren aparece bem, não só com Hamilton, mas também com Kovalainen. Ferrari, assim como em Barcelona, também mostra continuar crescendo. As duas equipes parecem estar, em Mônaco, no mesmo nível da Red Bull, que, por enquanto, parece não ter um carro que se adapte bem às ruas de Mônaco. Provavelmente a equipe dos touros vermelhos pode tentar surpreender com alguma estratégia diferente.
A Williams voltou ao script das outras provas e andou bem nos treinos livres com Rosberg em primeiro e Nakajima em nono. Esse desempenho nunca é mantido na classificação e na corrida e não vejo por que pensar que agora será.
Renault continua ali no meio do bolo. Não vejo muita salvação para esse carro.
Quem voltou a andar mal nos treinos livres foi a Toyota, o que já tinha acontecido em Barcelona. Na Espanha, a equipe se recuperou na classificação, mas claramente os japoneses não estão conseguindo desenvolver o carro que parecia ter nascido bem. Uma pena, já que por causa soma da crise política da Fórmula 1 com a crise econômica mundial, essa deve ser a última temporada da Toyota.
O último pelotão continua sendo formado por BMW, Toro Rosso e Force Índia, e não acredito que deva acontecer alguma surpresa ai.
Confira os tempos da segunda sessão desta quinta-feira:
Para começar, aparentemente a Brawn tem o melhor carro para a pista, mostrando que o seu segredo não é apenas o difusor duplo, já que o traçado do principado exige mais grip mecânico do que o aerodinâmico. Uma boa suspensão e um carro com repostas rápidas são essenciais.
A Mclaren aparece bem, não só com Hamilton, mas também com Kovalainen. Ferrari, assim como em Barcelona, também mostra continuar crescendo. As duas equipes parecem estar, em Mônaco, no mesmo nível da Red Bull, que, por enquanto, parece não ter um carro que se adapte bem às ruas de Mônaco. Provavelmente a equipe dos touros vermelhos pode tentar surpreender com alguma estratégia diferente.
A Williams voltou ao script das outras provas e andou bem nos treinos livres com Rosberg em primeiro e Nakajima em nono. Esse desempenho nunca é mantido na classificação e na corrida e não vejo por que pensar que agora será.
Renault continua ali no meio do bolo. Não vejo muita salvação para esse carro.
Quem voltou a andar mal nos treinos livres foi a Toyota, o que já tinha acontecido em Barcelona. Na Espanha, a equipe se recuperou na classificação, mas claramente os japoneses não estão conseguindo desenvolver o carro que parecia ter nascido bem. Uma pena, já que por causa soma da crise política da Fórmula 1 com a crise econômica mundial, essa deve ser a última temporada da Toyota.
O último pelotão continua sendo formado por BMW, Toro Rosso e Force Índia, e não acredito que deva acontecer alguma surpresa ai.
Confira os tempos da segunda sessão desta quinta-feira:
20 de mai. de 2009
GP de Mônaco – Números e Curiosidades
Como a programação do GP de Mônaco é diferente dos demais, com os treinos livres acontecendo na quinta-feira, também adianto em um dia a seção de números e curiosidades do GP. Segue:
O GP de Mônaco é com certeza o mais charmoso de todo o calendário. O evento foi um dos sete que fizeram parte da primeira temporada da história da Fórmula 1, em 1950. Mas não foi disputado nos anos de 51, 52, 53 e 54, por isso fica atrás de Inglaterra e Itália, disputados 59 vezes (únicos em todos os campeonatos) e França, 58, que só não aconteceu uma vez, em 1955, e que em 2009 volta a ficar de fora.
Mesmo assim, o GP de Mônaco é o único que nunca mudou de local, já que sempre foi disputado nas ruas do principado. Outro fato interessante, é que o traçado sofreu poucas mudanças nesses anos, o que tornou lendárias algumas curvas como Saint Devote, Cassino, Mirabeau, Lowes e, é claro, o Tunnel.
Alguns momentos interessantes também marcaram o evento. Em 1982, começou a chover no final da corrida e a liderança mudou de mãos quatro vezes nas últimas duas voltas entre Ricardo Patrese, Didier Pironi e Andrea de Cesaris. Patrese acabou levando a corrida e vencendo pela primeira vez na carreira, de Brabham.
Outro momento interessante foi o GP de 1984, quando Ayrton Senna, de baixo de muita chuva, chegou em segundo, de Toleman, em uma corrida espetacular e chamou a atenção do mundo pela primeira vez.
Mais tarde o brasileiro ganharia o GP seis vezes e tiraria o título de “Mr. Mônaco” de Graham Hill, se tornando o maior vencedor da história da corrida. Além disso, cravou uma seqüência de vitórias fantástica nas ruas do principado vencendo de 89 a 93 de forma ininterrupta. Poderia ter mais dois triunfos nesta seqüência, já que ganhou em 87 mas, em 88, bateu sozinho quando estava na liderança com 55 segundos de vantagem para o segundo colocado, Alain Prost.
Uma curiosidade é o fato de, apesar de ser um circuito de difícil ultrapassagem, o pole position venceu em apenas 21 oportunidades das 55 corridas disputadas.
Outro fator que chama a atenção é que o vencedor da prova foi o campeão do mesmo ano somente 19 vezes.
Esses dois números se devem por Mônaco ser um Grande Prêmio totalmente atípico, onde nem sempre o melhor carro do campeonato vence, e pela quantidade de surpresas causadas pelos guard rails próximos.
Números
Pilotos que mais venceram (top 5):
1º Ayrton Senna – 6
2º Graham Hill e M Schumacher – 5
4º Alain Prost – 4
5º Jackie Stewart e Stirling Moss – 3
Equipes que mais venceram (top 5):
1º Mclaren – 15
2º Ferrari – 8
3º Lotus – 7
4º BRM – 5
5º Cooper, Tyrrel e Williams – 3
Motores que mais venceram (top 5):
1º Ford – 13
2º Ferrari – 8
3º Honda – 7
4º Mercedes – 6
5º Clímax e BRM - 5
O GP de Mônaco é com certeza o mais charmoso de todo o calendário. O evento foi um dos sete que fizeram parte da primeira temporada da história da Fórmula 1, em 1950. Mas não foi disputado nos anos de 51, 52, 53 e 54, por isso fica atrás de Inglaterra e Itália, disputados 59 vezes (únicos em todos os campeonatos) e França, 58, que só não aconteceu uma vez, em 1955, e que em 2009 volta a ficar de fora.
Mesmo assim, o GP de Mônaco é o único que nunca mudou de local, já que sempre foi disputado nas ruas do principado. Outro fato interessante, é que o traçado sofreu poucas mudanças nesses anos, o que tornou lendárias algumas curvas como Saint Devote, Cassino, Mirabeau, Lowes e, é claro, o Tunnel.
Alguns momentos interessantes também marcaram o evento. Em 1982, começou a chover no final da corrida e a liderança mudou de mãos quatro vezes nas últimas duas voltas entre Ricardo Patrese, Didier Pironi e Andrea de Cesaris. Patrese acabou levando a corrida e vencendo pela primeira vez na carreira, de Brabham.
Outro momento interessante foi o GP de 1984, quando Ayrton Senna, de baixo de muita chuva, chegou em segundo, de Toleman, em uma corrida espetacular e chamou a atenção do mundo pela primeira vez.
Mais tarde o brasileiro ganharia o GP seis vezes e tiraria o título de “Mr. Mônaco” de Graham Hill, se tornando o maior vencedor da história da corrida. Além disso, cravou uma seqüência de vitórias fantástica nas ruas do principado vencendo de 89 a 93 de forma ininterrupta. Poderia ter mais dois triunfos nesta seqüência, já que ganhou em 87 mas, em 88, bateu sozinho quando estava na liderança com 55 segundos de vantagem para o segundo colocado, Alain Prost.
Uma curiosidade é o fato de, apesar de ser um circuito de difícil ultrapassagem, o pole position venceu em apenas 21 oportunidades das 55 corridas disputadas.
Outro fator que chama a atenção é que o vencedor da prova foi o campeão do mesmo ano somente 19 vezes.
Esses dois números se devem por Mônaco ser um Grande Prêmio totalmente atípico, onde nem sempre o melhor carro do campeonato vence, e pela quantidade de surpresas causadas pelos guard rails próximos.
Números
Pilotos que mais venceram (top 5):
1º Ayrton Senna – 6
2º Graham Hill e M Schumacher – 5
4º Alain Prost – 4
5º Jackie Stewart e Stirling Moss – 3
Equipes que mais venceram (top 5):
1º Mclaren – 15
2º Ferrari – 8
3º Lotus – 7
4º BRM – 5
5º Cooper, Tyrrel e Williams – 3
Motores que mais venceram (top 5):
1º Ford – 13
2º Ferrari – 8
3º Honda – 7
4º Mercedes – 6
5º Clímax e BRM - 5
Ferrari perde a briga nos tribunais
A justiça francesa negou o pedido da Ferrari de mudança do regulamento da Fórmula 1 de 2010. Com isso, o teto orçamentário de 40 milhões de libras está mantido e as equipes que quiserem competir na próxima temporada tem até 29 de maio (daqui a nove dias) para se inscreverem.
A FOTA (Associação dos Times da Fórmula Um) deve realizar algumas reuniões durante esta semana do GP de Mônaco para tentarem chegar a um consenso para uma negociação com a FIA. Mas está difícil e o tempo é curto.
Segundo a imprensa européia, novos times que viriam de categorias como F3, GP2 e provas de turismo já estariam se candidatando para as novas vagas que a FIA irá abrir (três), além de mais algumas que podem surgir com possíveis desistências. Porém, apesar de uma Fórmula 1 mais barata, a maioria desses times não tem a infra-estrutura necessária para construir um carro para competir. Perder uma Ferrari em uma Renault em prol de uma !Sport e Campos com certeza não é um bom negócio para a Fórmula 1.
Mas é bom esperar os próximos passos de todos. Novidades devem surgir nos próximos dias.
A FOTA (Associação dos Times da Fórmula Um) deve realizar algumas reuniões durante esta semana do GP de Mônaco para tentarem chegar a um consenso para uma negociação com a FIA. Mas está difícil e o tempo é curto.
Segundo a imprensa européia, novos times que viriam de categorias como F3, GP2 e provas de turismo já estariam se candidatando para as novas vagas que a FIA irá abrir (três), além de mais algumas que podem surgir com possíveis desistências. Porém, apesar de uma Fórmula 1 mais barata, a maioria desses times não tem a infra-estrutura necessária para construir um carro para competir. Perder uma Ferrari em uma Renault em prol de uma !Sport e Campos com certeza não é um bom negócio para a Fórmula 1.
Mas é bom esperar os próximos passos de todos. Novidades devem surgir nos próximos dias.
19 de mai. de 2009
Decisão sai nesta quarta-feira
Após a audiência de hoje sobre o caso “Ferrari x FIA”, o juiz francês Jacques Gondrand de Robert anunciou que a decisão sairá somente nesta quarta-feira.
Mas é bom lembrar que a briga pode se arrastar por algum tempo com recursos e apelações.
Esperemos...
Mas é bom lembrar que a briga pode se arrastar por algum tempo com recursos e apelações.
Esperemos...
Já está rolando...
A briga entre equipes e FIA chegou hoje aos tribunais. Uma ação da Ferrari na justiça francesa contra o novo regulamento que prevê um teto orçamentário opcional está sendo julgada. A equipe italiana reclama que não teve a oportunidade de usar seu poder de veto, como representante dos times no Conselho Mundial.
Mesmo que vença a batalha hoje, a guerra deve continuar por mais algumas semanas, já que a FIA pode recorrer.
Enquanto isso, em Mônaco, as equipes se reúnem para chegar a uma proposta de redução de custos da categoria que agrade a todos. Não é fácil, para não dizer quase impossível, já que Max Mosley parece bastante irredutível.
Ainda é difícil prever o que pode acontecer. A história da Fórmula 1 mostra que brigas políticas já resultaram em alguns rachas. Mas no final, a categoria sempre acaba sobrevivendo.
Mesmo que vença a batalha hoje, a guerra deve continuar por mais algumas semanas, já que a FIA pode recorrer.
Enquanto isso, em Mônaco, as equipes se reúnem para chegar a uma proposta de redução de custos da categoria que agrade a todos. Não é fácil, para não dizer quase impossível, já que Max Mosley parece bastante irredutível.
Ainda é difícil prever o que pode acontecer. A história da Fórmula 1 mostra que brigas políticas já resultaram em alguns rachas. Mas no final, a categoria sempre acaba sobrevivendo.
18 de mai. de 2009
Destaques do Fim de Semana – Começo da DTM
Começou neste domingo, no circuito de Hockenheim, o DTM, Campeonato Alemão de Turismo, um dos mais interessantes e tradicionais torneios do gênero. Infelizmente, como nos últimos anos, apenas duas marcas estão na disputa: Audi e Mercedes.
Tom Kristensen venceu com seu Audi , seguido do atual campeão, Timo Scheider, também da marca das quatro argolas.
Aliás, a prova foi inteiramente dominada pela Audi, que ficou com as quatro primeiras posições. Domínio a vista?
Tom Kristensen venceu com seu Audi , seguido do atual campeão, Timo Scheider, também da marca das quatro argolas.
Aliás, a prova foi inteiramente dominada pela Audi, que ficou com as quatro primeiras posições. Domínio a vista?
Destaques do Fim de Semana – Em crise, WTCC segue com vitória da Chevrolet
O WTCC talvez fosse um dos campeonato mais promissores do mundo, com um envolvimento interessante de montadoras, um verdadeiro campeonato de turismo. Mas, assim como na Fórmula 1, a FIA andou inventando, mudou o regulamento no meio do caminho, e segundo o noticiário, a SEAT, que começou o ano dominando, já pensa até mesmo em se retirar.
A prova no circuito de rua de Pau, na França, neste domingo, Robert Huff venceu a primeira bateria e Alain Menu a segunda, ambos de Chevrolet, que dominou as duas últimas etapas.
Augusto Farfus Jr. Voltou a fazer um bom trabalho levando seu BMW à segunda posição na última prova. Com isso, o brasileiro se mantém na briga pelo título, ocupando a vice-liderança, com 39 pontos, apenas seis atrás de Yvan Muller, com seu SEAT em queda.
A prova no circuito de rua de Pau, na França, neste domingo, Robert Huff venceu a primeira bateria e Alain Menu a segunda, ambos de Chevrolet, que dominou as duas últimas etapas.
Augusto Farfus Jr. Voltou a fazer um bom trabalho levando seu BMW à segunda posição na última prova. Com isso, o brasileiro se mantém na briga pelo título, ocupando a vice-liderança, com 39 pontos, apenas seis atrás de Yvan Muller, com seu SEAT em queda.
Destaques do FDS – Max Wilson vence a primeira e já lidera Stock Car
Depois de anos em uma interessante experiência na V8 australiana, Max Wilson voltou ao Brasil para correr na Stock Car e vem fazendo um bom trabalho. Já era de se esperar que o piloto se firmasse como um dos melhores da categoria, mas sua adaptação foi bastante rápida.
Neste domingo, em Santa Cruz, no Rio Grande do Sul, ele venceu sua primeira prova na Stock, a quarta etapa do ano, e assumiu a liderança do campeonato. Foi difícil ver a corrida, já que a cobertura da categoria este ano dificulta para quem quer ver as provas ao vivo. Mas as informações dão conta que Wilson venceu ao ultrapassar Caca Bueno na estratégia de box, alongando seu primeiro stint.
Bueno, que saiu da pole, terminou na segunda posição, seguido de Átila Abreu.
É bom destacar que a corrida voltou a ter acidentes que levaram o safety car à pista duas vezes. Algo corriqueiro na Stock Car.
Confira os 10 primeiros no Campeonatto que, hoje, estariam na Super Final:
1 – Max Wilson – 53 pontos
2 – Valdeno Brito - 49
3 – Cacá Bueno – 49
4 – Antonio Pizzonia – 44
5 – Atila Abreu – 41
6 – Allam Khodair – 39
7 – Paulo Salustiano – 36
8 – Ricardo Maurício – 32
9 – Daniel Serra – 32
10 – Thiago Camilo - 29
Neste domingo, em Santa Cruz, no Rio Grande do Sul, ele venceu sua primeira prova na Stock, a quarta etapa do ano, e assumiu a liderança do campeonato. Foi difícil ver a corrida, já que a cobertura da categoria este ano dificulta para quem quer ver as provas ao vivo. Mas as informações dão conta que Wilson venceu ao ultrapassar Caca Bueno na estratégia de box, alongando seu primeiro stint.
Bueno, que saiu da pole, terminou na segunda posição, seguido de Átila Abreu.
É bom destacar que a corrida voltou a ter acidentes que levaram o safety car à pista duas vezes. Algo corriqueiro na Stock Car.
Confira os 10 primeiros no Campeonatto que, hoje, estariam na Super Final:
1 – Max Wilson – 53 pontos
2 – Valdeno Brito - 49
3 – Cacá Bueno – 49
4 – Antonio Pizzonia – 44
5 – Atila Abreu – 41
6 – Allam Khodair – 39
7 – Paulo Salustiano – 36
8 – Ricardo Maurício – 32
9 – Daniel Serra – 32
10 – Thiago Camilo - 29
Destaques do FDS – Lorenzo vence a segunda no ano e assume a liderança na MotoGP
Nos últimos anos, quando se falava em vitória da Yamaha na MotoGP sempre o nome de Valentino Rossi que surgia à mente de todos. Mas 2009 começa diferente. Após quatro etapas, Jorge Lorenzo venceu duas e lidera o Campeonato Mundial. O último triunfo foi ontem, no lendário circuito de Le Mans, na França, em uma corrida bastante confusa e marcada pela mudança de tempo. Mas o espanhol simplesmente dominou a etapa.
Valentino Rossi, que vinha da vitória na terceira etapa, no Japão, teve um dia horrível. Chegou a cair da moto e terminou em último, perdendo a liderança no campeonato.
A segunda posição ficou com Marco Melandri, que viveu um verdadeiro drama no início do ano quando a Kawasaki anunciou sua desistência da MotoGP. Chegou a considerar a ideia de correr de de carros de turismo, mas, no final das contas, a montadora japonesa resolveu fornecer a moto para uma equipe provada, a Hayate, e o italiano está fazendo um belo trabalho. Em terceiro ficou Dani Predroso, com sua Honda.
O campeonato segue apertado. Confira como está a classificação após quatro etapas:
1 Jorge Lorenzo - Yamaha - 66 pontos
2 Valentino Rossi - Yamaha - 65
3 Casey Stoner - Ducati - 65
4 Dani Pedrosa - Honda - 57
5 Marco Melandri - Hayate (Kawasaki) - 43
Valentino Rossi, que vinha da vitória na terceira etapa, no Japão, teve um dia horrível. Chegou a cair da moto e terminou em último, perdendo a liderança no campeonato.
A segunda posição ficou com Marco Melandri, que viveu um verdadeiro drama no início do ano quando a Kawasaki anunciou sua desistência da MotoGP. Chegou a considerar a ideia de correr de de carros de turismo, mas, no final das contas, a montadora japonesa resolveu fornecer a moto para uma equipe provada, a Hayate, e o italiano está fazendo um belo trabalho. Em terceiro ficou Dani Predroso, com sua Honda.
O campeonato segue apertado. Confira como está a classificação após quatro etapas:
1 Jorge Lorenzo - Yamaha - 66 pontos
2 Valentino Rossi - Yamaha - 65
3 Casey Stoner - Ducati - 65
4 Dani Pedrosa - Honda - 57
5 Marco Melandri - Hayate (Kawasaki) - 43
15 de mai. de 2009
Encruzilhada
Mosley se mostrou irredutível a as equipes já não se mostraram tanto. Após a reunião entre os times, Stefano Domenicali, da Ferrari, foi o único a falar.
Segunda a Autosport, o italiano afirmou que as equipes tentarão encontrar uma maneira de cortar custos e que o importante é que os times continuam unidos. Novas reuniões durante o fim de semana do GP de Mônaco devem acontecer. (Clique aqui para ler).
Balela.
A verdade é que ninguém esperava que Max Mosley não fosse ceder. O fim do prazo das inscrições é dia 29 de maio, ou seja, o tempo é curto. As equipes estão em uma encruzilhada e não estão tão unidas assim. Williams e Brawn GP já disseram que correm com o teto. A Mclaren e a Mercedes ainda estão se colocando no muro. Acredito que Toyota e Renault até podem usar a desculpa do teto para saírem da categoria em meio a crise econômica mundial, mas será que a Ferrari, que tem seu nome tão ligado à Fórmula 1, seguiria o mesmo caminho. Não sei. Max Mosley aposta que não. É arriscado, mas se der certo, ele sai muito fortalecido.
Segunda a Autosport, o italiano afirmou que as equipes tentarão encontrar uma maneira de cortar custos e que o importante é que os times continuam unidos. Novas reuniões durante o fim de semana do GP de Mônaco devem acontecer. (Clique aqui para ler).
Balela.
A verdade é que ninguém esperava que Max Mosley não fosse ceder. O fim do prazo das inscrições é dia 29 de maio, ou seja, o tempo é curto. As equipes estão em uma encruzilhada e não estão tão unidas assim. Williams e Brawn GP já disseram que correm com o teto. A Mclaren e a Mercedes ainda estão se colocando no muro. Acredito que Toyota e Renault até podem usar a desculpa do teto para saírem da categoria em meio a crise econômica mundial, mas será que a Ferrari, que tem seu nome tão ligado à Fórmula 1, seguiria o mesmo caminho. Não sei. Max Mosley aposta que não. É arriscado, mas se der certo, ele sai muito fortalecido.
Mosley tranquilo
Acho que ninguém esperava que Max Mosley não cedesse para a FOTA. O presidente da FIA continua irredutível quanto ao teto orçamentário e parece bastante tranquilo quando afirmou para a Autosport que não teme uma crise na Fórmula 1. (Clique aqui para ler na íntegra).
Uma conclusão dele que acho bastante interessante é que se a Ferrari realmente está entrando na justiça para bloquear o novo regulamento, quer dizer que ela não está tão convicta assim de deixar a categoria. Senão, simplesmente sairia. Tem nexo.
Mesmo assim, ainda acho que vão acabar chegando a um meio termo. Mosley está jogando alto agora para não sair dessa história de totalmente derrotado. Vai acabar conseguindo impor alguma coisa. Mas teremos que aguardar agora a resposta das equipes, que por sinal, não estão tão unidas assim.
É bom lembrar que o prazo das inscrições para temporada 2010 termina dia 29 de maio, exatamente em duas semanas. Então, veremos muitos movimentos nos próximos dias.
Uma conclusão dele que acho bastante interessante é que se a Ferrari realmente está entrando na justiça para bloquear o novo regulamento, quer dizer que ela não está tão convicta assim de deixar a categoria. Senão, simplesmente sairia. Tem nexo.
Mesmo assim, ainda acho que vão acabar chegando a um meio termo. Mosley está jogando alto agora para não sair dessa história de totalmente derrotado. Vai acabar conseguindo impor alguma coisa. Mas teremos que aguardar agora a resposta das equipes, que por sinal, não estão tão unidas assim.
É bom lembrar que o prazo das inscrições para temporada 2010 termina dia 29 de maio, exatamente em duas semanas. Então, veremos muitos movimentos nos próximos dias.
Rachou
A primeira informação que chega da reunião da FIA com a FOTA é a do site da revista inglesa Autosport e diz que as partes não chegaram a um acordo.
Segundo a publicação, a FIA cedeu sobre o teto orçamentário de 40 milhões de libras para 2010.
A Autosport também informa que neste momento os representantes das equipes estão reunidos para entrarem em acordo sobre uma reposta para a decisão de Max Mosley. Parece que a Ferrari já teria entrado com uma ação legal na justiça francesa para bloquear o novo regulamento.
A coisa esta ficando feia. Impossível sabermos o que acontecerá na Fórmula 1.
Segundo a publicação, a FIA cedeu sobre o teto orçamentário de 40 milhões de libras para 2010.
A Autosport também informa que neste momento os representantes das equipes estão reunidos para entrarem em acordo sobre uma reposta para a decisão de Max Mosley. Parece que a Ferrari já teria entrado com uma ação legal na justiça francesa para bloquear o novo regulamento.
A coisa esta ficando feia. Impossível sabermos o que acontecerá na Fórmula 1.
14 de mai. de 2009
Os pingos nos “i”s
Nesta sexta-feira, FOTA, FIA e Bernie Ecclestone se encontram em Londres para discutir o polêmico regulamento com teto orçamentário.
Algo deve sair dessa deste encontro. Difícil é saber o que. Um novo regulamento para a Fórmula 1? Uma nova categoria? Um racha completo?
Nunca dei muita bola para esta história de racha. Isso é um assunto recorrente na história da Fórmula 1. Mas desta vez acho que devemos ficar de olho. Ainda não acredito que vá acontecer, mas é uma possibilidade. Já no caso da solução ser a favor da FOTA, entraremos definitivamente em uma nova fase da categoria com as equipes mandando mais.
Só podemos aguardar.
Algo deve sair dessa deste encontro. Difícil é saber o que. Um novo regulamento para a Fórmula 1? Uma nova categoria? Um racha completo?
Nunca dei muita bola para esta história de racha. Isso é um assunto recorrente na história da Fórmula 1. Mas desta vez acho que devemos ficar de olho. Ainda não acredito que vá acontecer, mas é uma possibilidade. Já no caso da solução ser a favor da FOTA, entraremos definitivamente em uma nova fase da categoria com as equipes mandando mais.
Só podemos aguardar.
12 de mai. de 2009
Ferrari ameaça desistir de Fórmula 1 após 60 anos
A Ferrari acabou de publicar um comunicado sobre o a reunião do conselho Administrativo da empresa nesta terça-feira, na sede da empresa, Maranello.
Além de falar sobre o seu desempenho comercial, a Ferrari anunciou que caso a regra do teto orçamentário na Fórmula 1 não seja revisto, a montadora italiana deixaria de competir na categoria em 2010. Seria a primeira vez que o Campeonato Mundial não teria a equipe desde seu começo, em 1950..
A Ferrari diz que discorda de um regulamento diferente para equipes dentro e fora do orçamento, o que dividiria a categoria em duas, e não propriamente da ideia do teto orçamentário. Mas defende as ideias de redução de custos gradativa, apresentadas pela FOTA (Associação dos Times da Fórmula Um).
No comunicado, a montadora italiana também mostra seu descontentamento sobre a forma como as decisões da FIA vem sendo tomadas de forma unilateral nos últimos anos, sem consulta aos participantes da competição.
Clique aqui para ler o comunicado na íntegra.
***
Na minha forma de ver as coisas, a Ferrari não anunciou sua desistência, mas deu um tremendo ultimato à FIA. Com certeza levará outras junto.
É difícil imaginar a Fórmula 1 sem a Ferrari, mas também é inimaginável pensar a Ferrari fora da Fórmula 1. O interesse comercial na categoria é muito grande e vem de muitos lugares. Com certeza, todos eles querem continuar vendo a Ferrari na categoria, mesmo que não tenham ligação direta com a equipe.
Por isso mesmo, ainda acho que uma pressão muito grande vai forçar a FIA voltar atrás de seu plano maluco de teto orçamentário e, no final das contas, um acordo será feito para que todos os lados fiquem contentes.
Além de falar sobre o seu desempenho comercial, a Ferrari anunciou que caso a regra do teto orçamentário na Fórmula 1 não seja revisto, a montadora italiana deixaria de competir na categoria em 2010. Seria a primeira vez que o Campeonato Mundial não teria a equipe desde seu começo, em 1950..
A Ferrari diz que discorda de um regulamento diferente para equipes dentro e fora do orçamento, o que dividiria a categoria em duas, e não propriamente da ideia do teto orçamentário. Mas defende as ideias de redução de custos gradativa, apresentadas pela FOTA (Associação dos Times da Fórmula Um).
No comunicado, a montadora italiana também mostra seu descontentamento sobre a forma como as decisões da FIA vem sendo tomadas de forma unilateral nos últimos anos, sem consulta aos participantes da competição.
Clique aqui para ler o comunicado na íntegra.
***
Na minha forma de ver as coisas, a Ferrari não anunciou sua desistência, mas deu um tremendo ultimato à FIA. Com certeza levará outras junto.
É difícil imaginar a Fórmula 1 sem a Ferrari, mas também é inimaginável pensar a Ferrari fora da Fórmula 1. O interesse comercial na categoria é muito grande e vem de muitos lugares. Com certeza, todos eles querem continuar vendo a Ferrari na categoria, mesmo que não tenham ligação direta com a equipe.
Por isso mesmo, ainda acho que uma pressão muito grande vai forçar a FIA voltar atrás de seu plano maluco de teto orçamentário e, no final das contas, um acordo será feito para que todos os lados fiquem contentes.
11 de mai. de 2009
Ultrapassagens continuam difíceis
Um ponto pouco comentado sobre as últimas duas corridas é que as ultrapassagens na pista continuam muito difíceis na Fórmula 1, apesar do novo regulamento aerodinâmico.
Vettel sofreu atrás de Trulli no Bahrain e de Massa em Barcelona. Não é questão de ser ou não agressivo, não dá para ultrapassar e pronto.
No caso de tentar passar um carro que tem KERS, a história se complica ainda mais. Mesmo andando mal, quando chega na reta o piloto aperta o botãozinho e fica difícil para o adversário tentar algo.
Alguns podem dizer que nas outras corridas tivemos boas disputas, mas sempre existiu algum motivo extra. No caso da Austrália, o fato de ser a primeira prova do ano, com pilotos ainda conhecendo os carros dentro novo regulamento, além daquela diferença abismal entre os pneus macios e duros. Na Malásia e China choveu.
O novo regulamento ajudou a embaralhar as forças entre as equipes, mas não conseguiu atingir seu principal objetivo de aumentar o número de ultrapassagens.
Vettel sofreu atrás de Trulli no Bahrain e de Massa em Barcelona. Não é questão de ser ou não agressivo, não dá para ultrapassar e pronto.
No caso de tentar passar um carro que tem KERS, a história se complica ainda mais. Mesmo andando mal, quando chega na reta o piloto aperta o botãozinho e fica difícil para o adversário tentar algo.
Alguns podem dizer que nas outras corridas tivemos boas disputas, mas sempre existiu algum motivo extra. No caso da Austrália, o fato de ser a primeira prova do ano, com pilotos ainda conhecendo os carros dentro novo regulamento, além daquela diferença abismal entre os pneus macios e duros. Na Malásia e China choveu.
O novo regulamento ajudou a embaralhar as forças entre as equipes, mas não conseguiu atingir seu principal objetivo de aumentar o número de ultrapassagens.
10 de mai. de 2009
GP da Espanha – Polêmica
Durante todo o dia ouvi muita coisa sobre a polêmica mudança de estratégia de Jenson Button para vencer Barrichello no GP da Espanha deste domingo.
Durante o dia, algumas informações começaram a chegar pela imprensa com declarações de Ross Brawn dizendo que a prova com três paradas era mais rápida e que na verdade Barrichello perdeu a corrida no seu terceiro stint, que foi lento. (Veja as matérias da Autosport aqui e BBC aqui).
Analisando os tempos, realmente cheguei à conclusão que Rubens foi bastante rápido nas duas primeiras partes da corrida e estava abrindo boa diferença para Button, mas no seu terceiro trecho foi realmente ruim. Mais tarde o próprio Barrichello já admitiu que o terceiro jogo de pneus não funcionou bem. Ou seja, a explicação de Ross Brawn começa a fazer sentido.
Vai ter gente falando que a história dos pneus é desculpa, mas quem conhece como as coisas funcionam em carro de corrida sabe que isso pode acontecer.
Também é preciso lembrar que Button, bem mais pesado que todo mundo, andou muito rápido. Resumindo: o inglês andou forte quando precisou e o brasileiro deu a chance ao não andar no ritmo que precisava. Jenson levou mais uma.
Mas ainda não fui convencido que a estratégia de três pardas, hoje, era melhor, especialmente depois do safety car. Rubens e seu engenheiro comeram bola nessa. Parar uma vez a mais que os outros sempre é mais arriscado, já que sempre aumenta a chance de acontecer algo como um erro em um dos pit stops, um jogo de pneu ruim ou trafico quando se precisa andar rápido.
Também é importante acabar com essa história de conspirações contra os brasileiros. Como eu já disse e outro post, não lembro em que GP ainda esse ano, existem pilotos bons em outros países também.
Durante o dia, algumas informações começaram a chegar pela imprensa com declarações de Ross Brawn dizendo que a prova com três paradas era mais rápida e que na verdade Barrichello perdeu a corrida no seu terceiro stint, que foi lento. (Veja as matérias da Autosport aqui e BBC aqui).
Analisando os tempos, realmente cheguei à conclusão que Rubens foi bastante rápido nas duas primeiras partes da corrida e estava abrindo boa diferença para Button, mas no seu terceiro trecho foi realmente ruim. Mais tarde o próprio Barrichello já admitiu que o terceiro jogo de pneus não funcionou bem. Ou seja, a explicação de Ross Brawn começa a fazer sentido.
Vai ter gente falando que a história dos pneus é desculpa, mas quem conhece como as coisas funcionam em carro de corrida sabe que isso pode acontecer.
Também é preciso lembrar que Button, bem mais pesado que todo mundo, andou muito rápido. Resumindo: o inglês andou forte quando precisou e o brasileiro deu a chance ao não andar no ritmo que precisava. Jenson levou mais uma.
Mas ainda não fui convencido que a estratégia de três pardas, hoje, era melhor, especialmente depois do safety car. Rubens e seu engenheiro comeram bola nessa. Parar uma vez a mais que os outros sempre é mais arriscado, já que sempre aumenta a chance de acontecer algo como um erro em um dos pit stops, um jogo de pneu ruim ou trafico quando se precisa andar rápido.
Também é importante acabar com essa história de conspirações contra os brasileiros. Como eu já disse e outro post, não lembro em que GP ainda esse ano, existem pilotos bons em outros países também.
GP da Espanha – Rumo ao título
Ainda é cedo, mas Jenson Button vai cumprindo o script para o título mundial. Ele conquistou mais uma belíssima vitória, neste domingo, em Barcelona, driblando Barrichello na estratégia de paradas.
Rubens largou bem e pulou da terceira para primeira posição com uma ultrapassagem bastante corajosa em Button na primeira curva, por fora. Mesmo uma volta mais pesado, o brasileiro teve um bom ritmo de corrida no primeiro trecho da prova e abriu um 1s5 para o companheiro de equipe antes da parada. Nesse momento, a equipe de Button tomou a decisão que lhe deu a vitória, ao mudar sua estratégia de três para dois pit stops. O inglês impôs um segundo stint antes da última parada e garantiu a sua quarta vitória na temporada. É possível que a entrada do safety car no começo contribuiu para a mudança de Jenson.
A Brawn dominou inteiramente a prova mostrando que em ritmo de corrida ainda tem vantagem para os adversários. Hoje foi uma mostra que talvez Brawn já trabalhe para um dos seus pilotos. Rubens tem que continuar insistindo, mas terá que torcer para algo acontecer com o inglês.
Outro destaque da prova foi Mark Webber, que conseguiu ultrapassar Massa e Vettel na estratégia e ficou e terceiro após largar em quinto. Ainda ameaçou o segundo lugar de Barrichello no final e chegou a menos de um segundo do brasileiro.
Massa e Vettel travaram um belo duelo, andando sempre muito forte, e provavelmente o brasileiro chegaria na frente se não fosse o erro da Ferrari ao colocar menos combustível que o necessário para chagar ao final. Massa teve que fazer o rídulo papel de se arrastar nas duas voltas finais para completa a corrida. Uma cena patética a que o brasileiro foi submetido. Aliás, é bom ressaltar que apesar do carro da equipe ter melhorado bastante, o time errou com Raikkonen na classificação e com Felipe na corrida. Além disso, finlandês quebrou. Algo tem que acontecer no time agora. É preciso uma mudança administrativa e não para melhorar em 2009, pois o campeonato deste ano já era, mas sim, para 2010.
Alonso acabou ultrapassando o brasileiro também e ficou com uma ótima quinta posição. Mas a Renault ainda não tem carro para disputar posição mais para frente que isso.
A McLaren mostrou um péssimo rendimento. A equipe já começa a pensar em 2010.
Confira o resultado final do GP da Espanha:
1°. Jenson Button (ING/Brawn), 1h37min19s202 (66 voltas)
2°. Rubens Barrichello (BRA/Brawn), a 13s056
3°. Mark Webber (AUS/Red Bull), a 13s924
4°. Sebastian Vettel (ALE/Red Bull), a 18s941
5°. Fernando Alonso (ESP/Renault), a 43s166
6°. Felipe Massa (BRA/Ferrari), a 50s827
7°. Nick Heidfeld (ALE/BMW), a 52s312
8°. Nico Rosberg (ALE/Williams), a 1min05s211
9°. Lewis Hamilton (ING/McLaren), a 1 volta
10°. Timo Glock (ALE/Toyota), a 1 volta
11°. Robert Kubica (POL/BMW), a 1 volta
12°. Nelsinho Piquet (BRA/Renault), a 1 volta
13°. Kazuki Nakajima (JAP/Williams), a 1 volta
14°. Giancarlo Fisichella (ITA/Force India), a 1 volta
Melhor volta: Rubens Barrichello (BRA/Brawn), 1min22s762
Rubens largou bem e pulou da terceira para primeira posição com uma ultrapassagem bastante corajosa em Button na primeira curva, por fora. Mesmo uma volta mais pesado, o brasileiro teve um bom ritmo de corrida no primeiro trecho da prova e abriu um 1s5 para o companheiro de equipe antes da parada. Nesse momento, a equipe de Button tomou a decisão que lhe deu a vitória, ao mudar sua estratégia de três para dois pit stops. O inglês impôs um segundo stint antes da última parada e garantiu a sua quarta vitória na temporada. É possível que a entrada do safety car no começo contribuiu para a mudança de Jenson.
A Brawn dominou inteiramente a prova mostrando que em ritmo de corrida ainda tem vantagem para os adversários. Hoje foi uma mostra que talvez Brawn já trabalhe para um dos seus pilotos. Rubens tem que continuar insistindo, mas terá que torcer para algo acontecer com o inglês.
Outro destaque da prova foi Mark Webber, que conseguiu ultrapassar Massa e Vettel na estratégia e ficou e terceiro após largar em quinto. Ainda ameaçou o segundo lugar de Barrichello no final e chegou a menos de um segundo do brasileiro.
Massa e Vettel travaram um belo duelo, andando sempre muito forte, e provavelmente o brasileiro chegaria na frente se não fosse o erro da Ferrari ao colocar menos combustível que o necessário para chagar ao final. Massa teve que fazer o rídulo papel de se arrastar nas duas voltas finais para completa a corrida. Uma cena patética a que o brasileiro foi submetido. Aliás, é bom ressaltar que apesar do carro da equipe ter melhorado bastante, o time errou com Raikkonen na classificação e com Felipe na corrida. Além disso, finlandês quebrou. Algo tem que acontecer no time agora. É preciso uma mudança administrativa e não para melhorar em 2009, pois o campeonato deste ano já era, mas sim, para 2010.
Alonso acabou ultrapassando o brasileiro também e ficou com uma ótima quinta posição. Mas a Renault ainda não tem carro para disputar posição mais para frente que isso.
A McLaren mostrou um péssimo rendimento. A equipe já começa a pensar em 2010.
Confira o resultado final do GP da Espanha:
1°. Jenson Button (ING/Brawn), 1h37min19s202 (66 voltas)
2°. Rubens Barrichello (BRA/Brawn), a 13s056
3°. Mark Webber (AUS/Red Bull), a 13s924
4°. Sebastian Vettel (ALE/Red Bull), a 18s941
5°. Fernando Alonso (ESP/Renault), a 43s166
6°. Felipe Massa (BRA/Ferrari), a 50s827
7°. Nick Heidfeld (ALE/BMW), a 52s312
8°. Nico Rosberg (ALE/Williams), a 1min05s211
9°. Lewis Hamilton (ING/McLaren), a 1 volta
10°. Timo Glock (ALE/Toyota), a 1 volta
11°. Robert Kubica (POL/BMW), a 1 volta
12°. Nelsinho Piquet (BRA/Renault), a 1 volta
13°. Kazuki Nakajima (JAP/Williams), a 1 volta
14°. Giancarlo Fisichella (ITA/Force India), a 1 volta
Melhor volta: Rubens Barrichello (BRA/Brawn), 1min22s762
9 de mai. de 2009
Castroneves é pole em Indianápolis
Hoje aconteceu o pole Day para as 500 milhas de Indianápolis e o mais rápido foi simplesmente Hélio Castroneves. O brasileiro realmente se sente na pista, uma das mais importantes do mundo.
É lógico que, ao contrário da Fórmula 1, largar na frente em uma corrida com as características da Indy 500 não significa muito, mas o simbolismo desta pole position para Helinho é muito grande. Se pensarmos que à um mês atrás ele estava no banco dos réus podendo ser condenado a 30 anos de prisão, é uma reviravolta muito grande em sua vida.
Confira os 11 primeiros que se classificaram hoje. As outras posições serão decididas nos próximos dias.
1°. Helio Castro Neves (BRA/Penske), 2min40s0967 (4 voltas)
2°. Ryan Briscoe (AUS/Penske), 2min40s6540 (4)
3°. Dario Franchitti (ESC/Ganassi), 2min40s7068 (4)
4°. Graham Rahal (EUA/Newman-Haas-Lanigan), 2min40s7470 (4)
5°. Scott Dixon (NZL/Ganassi), 2min40s8098 (4)
6°. Tony Kanaan (BRA/Andretti Green), 2min40s9934 (4)
7°. Mario Moraes (BRA/KV), 2min41s1958 (4)
8°. Marco Andretti (EUA/Andretti Green), 2min41s3522 ( 4)
9°. Will Power (AUS/Penske), 2min41s4146 (4)
10°. Danica Patrick (EUA/Andretti Green), 2min41s5205 (4)
11°. Alex Lloyd (ING/Ganassi-Sam Schmidt), 2min41s7093 (4)
É lógico que, ao contrário da Fórmula 1, largar na frente em uma corrida com as características da Indy 500 não significa muito, mas o simbolismo desta pole position para Helinho é muito grande. Se pensarmos que à um mês atrás ele estava no banco dos réus podendo ser condenado a 30 anos de prisão, é uma reviravolta muito grande em sua vida.
Confira os 11 primeiros que se classificaram hoje. As outras posições serão decididas nos próximos dias.
1°. Helio Castro Neves (BRA/Penske), 2min40s0967 (4 voltas)
2°. Ryan Briscoe (AUS/Penske), 2min40s6540 (4)
3°. Dario Franchitti (ESC/Ganassi), 2min40s7068 (4)
4°. Graham Rahal (EUA/Newman-Haas-Lanigan), 2min40s7470 (4)
5°. Scott Dixon (NZL/Ganassi), 2min40s8098 (4)
6°. Tony Kanaan (BRA/Andretti Green), 2min40s9934 (4)
7°. Mario Moraes (BRA/KV), 2min41s1958 (4)
8°. Marco Andretti (EUA/Andretti Green), 2min41s3522 ( 4)
9°. Will Power (AUS/Penske), 2min41s4146 (4)
10°. Danica Patrick (EUA/Andretti Green), 2min41s5205 (4)
11°. Alex Lloyd (ING/Ganassi-Sam Schmidt), 2min41s7093 (4)
GP da Espanha – Pesos
Não era bem aquilo que transpareceu na desolação de Barrichello. Button está três quilos e meio mais leve que ele. Nesta condição, ficar a frente do brasileiro é mais do que normal.
O que surpreende é que Vettel, Massa e Webber estão mais pesados. O piloto da Ferrari está em uma ótima situação, já que além de parar depois dos outros pode ainda ganhar posições na largada graças ao KERS.
Já Barrichello, se quiser ter chance de vitória, terá que dar um jeito de não perder a posição para Massa e ultrapassar Vettel na largada ou logo nas duas primeiras voltas.
É bom reparar que entre os 10 primeiros, apenas Glock e Alonso tem menos gasolina que as Brawn.
Definitivamente, a corrida promete. Confira o peso que cada carro levará para o grid nesse domingo:
1. Jenson Button, Brawn GP, 646kg
2. Sebastian Vettel, Red Bull, 651.5
3. Rubens Barrichello, Brawn GP, 649.5
4. Felipe Massa, Ferrari, 655
5. Mark Webber, Red Bull, 651.5
6. Timo Glock, Toyota, 646.5
7. Jarno Trulli, Toyota, 655.5
8. Fernando Alonso, Renault, 645
9. Nico Rosberg, Williams, 668
10. Robert Kubica, BMW Sauber, 660
11. Kazuki Nakajima, Williams, 676.6
12. Nelson Piquet, Renault, 677.4
13. Nick Heidfeld, BMW Sauber, 676.3
14. Lewis Hamilton, McLaren, 683
15. Sebastien Buemi, Toro Rosso, 678
16. Kimi Raikkonen, Ferrari, 673
17. Sebastien Bourdais, Toro Rosso, 669
18. Heikki Kovalainen, McLaren, 657
19. Adrian Sutil, Force India, 675
20. Giancarlo Fisichella, Force India, 656
O que surpreende é que Vettel, Massa e Webber estão mais pesados. O piloto da Ferrari está em uma ótima situação, já que além de parar depois dos outros pode ainda ganhar posições na largada graças ao KERS.
Já Barrichello, se quiser ter chance de vitória, terá que dar um jeito de não perder a posição para Massa e ultrapassar Vettel na largada ou logo nas duas primeiras voltas.
É bom reparar que entre os 10 primeiros, apenas Glock e Alonso tem menos gasolina que as Brawn.
Definitivamente, a corrida promete. Confira o peso que cada carro levará para o grid nesse domingo:
1. Jenson Button, Brawn GP, 646kg
2. Sebastian Vettel, Red Bull, 651.5
3. Rubens Barrichello, Brawn GP, 649.5
4. Felipe Massa, Ferrari, 655
5. Mark Webber, Red Bull, 651.5
6. Timo Glock, Toyota, 646.5
7. Jarno Trulli, Toyota, 655.5
8. Fernando Alonso, Renault, 645
9. Nico Rosberg, Williams, 668
10. Robert Kubica, BMW Sauber, 660
11. Kazuki Nakajima, Williams, 676.6
12. Nelson Piquet, Renault, 677.4
13. Nick Heidfeld, BMW Sauber, 676.3
14. Lewis Hamilton, McLaren, 683
15. Sebastien Buemi, Toro Rosso, 678
16. Kimi Raikkonen, Ferrari, 673
17. Sebastien Bourdais, Toro Rosso, 669
18. Heikki Kovalainen, McLaren, 657
19. Adrian Sutil, Force India, 675
20. Giancarlo Fisichella, Force India, 656
GP da Espanha – classificação – coisas de campeão
Jenson Button fez hoje aquelas coisas que logo nos faz pensar que “é o ano do cara”. Sumido durante o treino, o inglês tirou uma volta voadora no final e conquistou a pole position, sua terceira no ano.
O treino de hoje serviu para colocarmos à prova as impressões da sexta-feira e termos a real fotografia das forças da Fórmula 1. Realmente Brawn GP e Red Bull parecem continuar mais fortes, mas ao contrário do que deixou a entender ontem, a Ferrari se mostrou forte na classificação, pelo menos com Felipe Massa. Os erros fora da pista voltaram a atrapalhar, desta vez Kimi Raikkonen, que acabou ficando de fora logo no Q3.
Por sinal, é bom lembrar que largando na quarta posição, Massa tem grande chance até de assumir a ponta já na largada, pois tem o KERS, um bom “empurrão” inicial.
Barrichello nitidamente ficou bastante decepcionado com a terceira posição. Na coletiva de imprensa após a classificação chegou a dizer que ficou “surpreso com o trabalho de Jenson no Q3”. Será que o inglês está mais pesado?
Outra equipe que se recuperou nesse sábado foi a Toyota que larga em sexto e sétimo com Glock e Trulli, respectivamente. Mas acho difícil que briguem pela vitória.
Importante ressaltar a recuperação da BMW, com Kubica chegando ao Q3, larga em décimo, e Heidfeld saindo em 13º. Pode parecer pouco, mas se verificarmos os últimos resultados da equipe alemã, a evolução é bastante visível.
A Renault acabou não evoluindo tanto quanto imaginávamos e larga em oitavo com Alonso e 12º com Piquet.
Já a McLaren continua frequentando a metade de trás do pelotão. Confesso que esperava mais neste final de semana da equipe de Woking que vinha evoluindo nas últimas duas etapas.
Confira o grid de largada no GP da Espanha. Daqui a pouco a FIA divulga os pesos dos carros:
1°. Jenson Button (ING/Brawn), 1min20s527 ( 21 voltas )
2°. Sebastian Vettel (ALE/Red Bull), 1min20s660 ( 15 )
3°. Rubens Barrichello (BRA/Brawn), 1min20s762 ( 20 )
4°. Felipe Massa (BRA/Ferrari), 1min20s934 ( 18 )
5°. Mark Webber (AUS/Red Bull), 1min21s049 ( 17 )
6°. Timo Glock (ALE/Toyota), 1min21s247 ( 25 )
7°. Jarno Trulli (ITA/Toyota), 1min21s254 ( 25 )
8°. Fernando Alonso (ESP/Renault), 1min21s392 ( 20 )
9°. Nico Rosberg (ALE/Williams), 1min21s558 ( 22 )
10°. Robert Kubica (POL/BMW), 1min22s685 ( 15 )
11°. Kazuki Nakajima (JAP/Williams), 1min20s509 ( 16 )
12°. Nelsinho Piquet (BRA/Renault), 1min20s531 ( 20 )
13°. Nick Heidfeld (ALE/BMW), 1min20s676 ( 16 )
14°. Lewis Hamilton (ING/McLaren), 1min20s805 ( 12 )
15°. Sébastien Buemi (SUI/Toro Rosso), 1min21s067 ( 15 )
16°. Kimi Raikkonen (FIN/Ferrari), 1min21s291 ( 5 )
17°. Sébastien Bourdais (FRA/Toro Rosso), 1min21s300 ( 8 )
18°. Heikki Kovalainen (FIN/McLaren), 1min21s675 ( 10 )
19°. Adrian Sutil (ALE/Force India), 1min21s742 ( 11 )
20°. Giancarlo Fisichella (ITA/Force India), 1min22s204 ( 11 )
O treino de hoje serviu para colocarmos à prova as impressões da sexta-feira e termos a real fotografia das forças da Fórmula 1. Realmente Brawn GP e Red Bull parecem continuar mais fortes, mas ao contrário do que deixou a entender ontem, a Ferrari se mostrou forte na classificação, pelo menos com Felipe Massa. Os erros fora da pista voltaram a atrapalhar, desta vez Kimi Raikkonen, que acabou ficando de fora logo no Q3.
Por sinal, é bom lembrar que largando na quarta posição, Massa tem grande chance até de assumir a ponta já na largada, pois tem o KERS, um bom “empurrão” inicial.
Barrichello nitidamente ficou bastante decepcionado com a terceira posição. Na coletiva de imprensa após a classificação chegou a dizer que ficou “surpreso com o trabalho de Jenson no Q3”. Será que o inglês está mais pesado?
Outra equipe que se recuperou nesse sábado foi a Toyota que larga em sexto e sétimo com Glock e Trulli, respectivamente. Mas acho difícil que briguem pela vitória.
Importante ressaltar a recuperação da BMW, com Kubica chegando ao Q3, larga em décimo, e Heidfeld saindo em 13º. Pode parecer pouco, mas se verificarmos os últimos resultados da equipe alemã, a evolução é bastante visível.
A Renault acabou não evoluindo tanto quanto imaginávamos e larga em oitavo com Alonso e 12º com Piquet.
Já a McLaren continua frequentando a metade de trás do pelotão. Confesso que esperava mais neste final de semana da equipe de Woking que vinha evoluindo nas últimas duas etapas.
Confira o grid de largada no GP da Espanha. Daqui a pouco a FIA divulga os pesos dos carros:
1°. Jenson Button (ING/Brawn), 1min20s527 ( 21 voltas )
2°. Sebastian Vettel (ALE/Red Bull), 1min20s660 ( 15 )
3°. Rubens Barrichello (BRA/Brawn), 1min20s762 ( 20 )
4°. Felipe Massa (BRA/Ferrari), 1min20s934 ( 18 )
5°. Mark Webber (AUS/Red Bull), 1min21s049 ( 17 )
6°. Timo Glock (ALE/Toyota), 1min21s247 ( 25 )
7°. Jarno Trulli (ITA/Toyota), 1min21s254 ( 25 )
8°. Fernando Alonso (ESP/Renault), 1min21s392 ( 20 )
9°. Nico Rosberg (ALE/Williams), 1min21s558 ( 22 )
10°. Robert Kubica (POL/BMW), 1min22s685 ( 15 )
11°. Kazuki Nakajima (JAP/Williams), 1min20s509 ( 16 )
12°. Nelsinho Piquet (BRA/Renault), 1min20s531 ( 20 )
13°. Nick Heidfeld (ALE/BMW), 1min20s676 ( 16 )
14°. Lewis Hamilton (ING/McLaren), 1min20s805 ( 12 )
15°. Sébastien Buemi (SUI/Toro Rosso), 1min21s067 ( 15 )
16°. Kimi Raikkonen (FIN/Ferrari), 1min21s291 ( 5 )
17°. Sébastien Bourdais (FRA/Toro Rosso), 1min21s300 ( 8 )
18°. Heikki Kovalainen (FIN/McLaren), 1min21s675 ( 10 )
19°. Adrian Sutil (ALE/Force India), 1min21s742 ( 11 )
20°. Giancarlo Fisichella (ITA/Force India), 1min22s204 ( 11 )
8 de mai. de 2009
Já voltaram atrás
Mostrando que nem tudo é irreversível, a FIA já voltou atrás na decisão de dar o título de 2010 para o piloto que vencesse mais corridas e republicou o regulamento dizendo que o campeão será o quem conquistar mais pontos. O texto é este abaixo. (Clique aqui para ver o arquivo na íntegra).
A FIA ainda não disse se realmente voltou atrás ou se o outro regulamento tinha sido publicado errado. Se foi erro, demoraram uma semana para perceber. O que me leva a pensar que com uma pressãozinha aqui e outra ali, tudo pode mudar. Agora aguardemos para ver se o teto orçamentário também dura até o ano quem vem.
A FIA ainda não disse se realmente voltou atrás ou se o outro regulamento tinha sido publicado errado. Se foi erro, demoraram uma semana para perceber. O que me leva a pensar que com uma pressãozinha aqui e outra ali, tudo pode mudar. Agora aguardemos para ver se o teto orçamentário também dura até o ano quem vem.
Para ficar de olho
Neste final de semana acontece, também em Barcelona, a primeira etapa do Campeonato da GP2. Depois de um ano que em apenas um piloto foi para a Fórmula 1, Buemi, a categoria vive uma temporada com muitos postulantes.
Agora a pouco foi definido o grid de largada da primeira prova, no sábado. Os dois primeiros colocados são os nomes mais fortes para irem para a Fórmula 1 e ambos tem ligação com a Renault (se cuida Piquet): Romain Grosjean e Lucas di Grassi.
O brasileiro vai para sua quarta temporada na GP2. Em 2006 andou em uma equipe extremamente fraca, foi vice campeão em em 2007 e terceiro colocado em 2008 tendo estreado depois de 6 corridas. Provavelmente teria sido campeão se tivesse desde o começo da temporada. A conclusão obvia é que para Di Grassi, em 2009, ou vai ou racha. Vale a pena acompanhar.
A corrida deste sábado será transmitida ao vivo às 11hs no Sportv 2.
Agora a pouco foi definido o grid de largada da primeira prova, no sábado. Os dois primeiros colocados são os nomes mais fortes para irem para a Fórmula 1 e ambos tem ligação com a Renault (se cuida Piquet): Romain Grosjean e Lucas di Grassi.
O brasileiro vai para sua quarta temporada na GP2. Em 2006 andou em uma equipe extremamente fraca, foi vice campeão em em 2007 e terceiro colocado em 2008 tendo estreado depois de 6 corridas. Provavelmente teria sido campeão se tivesse desde o começo da temporada. A conclusão obvia é que para Di Grassi, em 2009, ou vai ou racha. Vale a pena acompanhar.
A corrida deste sábado será transmitida ao vivo às 11hs no Sportv 2.
GP da Espanha - treinos livres
Apesar de tanto se falar em uma revolução nas forças da Fórmula 1 a partir do GP da Espanha, o que vimos nesta sexta-feira é, em parte, uma reprise do que aconteceu nas quatro primeiras etapas.
A Williams mantém a fama de leão treino e voltou a andar forte nesta sexta-feira. O que, talvez, possa representar alguma novidade é que desta vez não foi apenas Rosberg que foi bem, mas Nakajima ficou na segunda posição logo atrás do seu companheiro alemão. Mas devido os vários testes que se faz nessa pista (já falei exaustivamente deste assunto essa semana), é normal os dois carros de uma equipe andarem mais próximos em Barcelona. Não acredito que a Williams surpreenda no final de semana.
Brawn e Red Bull aparentaram continuar sendo as duas forças no atual grid. Os quatro carros ficaram juntos na classificação do segundo treino com uma diferença de Barrichello, quarto, para Vettel, sétimo, de pouco mais de 2 décimos. O destaque desta briga é que normalmente o time dos energéticos se dava melhor nos treinos, mas perdia no ritmo de corrida. Se a Brawn conseguiu virar o jogo já no treino reconquista o favoritismo que tinha no começo da temporada.
Quem estava freqüentando essa briga com Brawn e RBR e foi muito mal hoje foi a Toyota. Glock e Trulli ficaram apenas em 18º e 19º, mesmo sendo os dois que mais andaram, 46 e 47 voltas respectivamente. Poderiam estar testando algo que não deu certo ou simplesmente andaram para trás nesta fase de evolução dos carros. Só após o treino de classificação saberemos.
Renault, Mclaren e Ferrari colocam muita esperança em seus novos pacotes técnicos para tentarem buscar o primeiro pelotão. Se a referência forem os treinos de hoje, apenas a Renault evoluiu com Alonso em terceiro e Piquet em sétimo. Dos outros, Raikkonen foi o melhor, em décimo, um segundo atrás do melhor tempo.
Confira os tempos da segunda sessão desta sexta-feira:
A Williams mantém a fama de leão treino e voltou a andar forte nesta sexta-feira. O que, talvez, possa representar alguma novidade é que desta vez não foi apenas Rosberg que foi bem, mas Nakajima ficou na segunda posição logo atrás do seu companheiro alemão. Mas devido os vários testes que se faz nessa pista (já falei exaustivamente deste assunto essa semana), é normal os dois carros de uma equipe andarem mais próximos em Barcelona. Não acredito que a Williams surpreenda no final de semana.
Brawn e Red Bull aparentaram continuar sendo as duas forças no atual grid. Os quatro carros ficaram juntos na classificação do segundo treino com uma diferença de Barrichello, quarto, para Vettel, sétimo, de pouco mais de 2 décimos. O destaque desta briga é que normalmente o time dos energéticos se dava melhor nos treinos, mas perdia no ritmo de corrida. Se a Brawn conseguiu virar o jogo já no treino reconquista o favoritismo que tinha no começo da temporada.
Quem estava freqüentando essa briga com Brawn e RBR e foi muito mal hoje foi a Toyota. Glock e Trulli ficaram apenas em 18º e 19º, mesmo sendo os dois que mais andaram, 46 e 47 voltas respectivamente. Poderiam estar testando algo que não deu certo ou simplesmente andaram para trás nesta fase de evolução dos carros. Só após o treino de classificação saberemos.
Renault, Mclaren e Ferrari colocam muita esperança em seus novos pacotes técnicos para tentarem buscar o primeiro pelotão. Se a referência forem os treinos de hoje, apenas a Renault evoluiu com Alonso em terceiro e Piquet em sétimo. Dos outros, Raikkonen foi o melhor, em décimo, um segundo atrás do melhor tempo.
Confira os tempos da segunda sessão desta sexta-feira:
7 de mai. de 2009
GP da Espanha – Números
O GP da Espanha, quinta etapa do mundial de 2009, é o evento mais tradicional do calendário dos disputados até agora. Sem contar as 3 vezes que o país foi sede do GP da Europa, a Espanha já foi palco da Fórmula 1 com GP próprio em 38 oportunidades.
- A primeira delas foi logo em 1951, no segundo Campeonato Mundial da história, e foi vencida por Juan Manuel Fangio, de Alfa Romeo. Naquele ano, o argentino venceria o primeiro de seus 5 títulos.
- Porém, o evento só seria disputado 2 vezes na década de 50. Em 1968, o GP da Espanha voltou e aconteceu de forma ininterrupta por 12 anos. Chegou a figurar no calendário em 1981, mas somente se restabeleceu em 1986. Desde então, nunca mais deixou de fazer parte da temporada da Fórmula 1.
- O GP da Espanha já foi sediado em 5 circuitos diferentes. Nas duas primeiras corridas, em 1951 e 54, aconteceu no circuito de rua de Pedralbes, em Barcelona. Em sua segunda fase, de 1968 a 79, chegou a promover por alguns anos um revezamento entre o circuito permanente de Jarama, próximo a Madri, e o semi-permanente de Montjuic, novamente nas ruas de Barcelona. A partir de 1986 foi disputado em Jerez de la Frontera até que em 1991 passou a ser sediado no Autódromo da Catalunha, próximo a Barcelona.
- Nas 3 vezes que o GP da Europa foi sediado na Espanha, os autódromo utilizados foram de Jerez de la Frontera (1994 e 97) e o circuito de rua de Valência (2008)
- Com certeza, 3 imagens marcaram muito as corridas espanholas:
Em 1986, em Jerez, a incrível chegada entre Ayrton Senna e Nigel Mansell, onde o brasileiro venceu por uma diferença de 14 milésimos;
Em 1991, em Barcelona, novamente Senna e Mansell descendo a reta dos boxes tocando rodas e olhares (já falei dessa imagem em outro post essa semana);
Em 1997, desta vez como GP da Europa, na decisão do título mundial entre Jacques Villeneuve e Michael Schumacher, quando o alemão jogou o carro em cima do canadense mas ficou na brita e perdeu a disputa.
Números:
- Assim como em 2009, o GP da Espanha já teve o título simbólico de “abertura da temporada europeia” 15 vezes.
- Das 38 edições, o pole position venceu a corrida somente em 18 oportunidades. Mas, se contarmos somente as corridas que aconteceram no Autódromo da Catalunha, o fato aconteceu em 14 das 18 corridas, inclusive, nas últimas 8. Isso acontece pelo fato do circuito ser muito utilizado em testes, o que resultou em uma falta de surpresas no GP’s dos últimos anos (para não falar que as corridas foram chatas mesmo) por causa do extremo conhecimento da pista pelas equipes e pilotos.
- O vencedor do GP da Espanha foi campeão do mundo no mesmo ano em 18 oportunidades. Assim como no item anterior, o aproveitamento sobe para 11 de 18 após a mudança para a pista atual.
Circuitos que sediaram o GP da Espanha*:
1 – Catalunha – 18
2 – Jarama – 9
3 – Jerez de la Frontera – 5
4 – Montejuic – 4
5 – Pedralbes – 2
*Não estão computadas corridas do GP da Europa.
Pilotos que mais venceram (top 5):
1 – M Schumacher – 6
2 – Mansell, Prost, Stewart – 3
5 – Marrio Andretti, Emerson Fittipaldi, Senna e Raikkonen – 2
Equipes que mais venceram:
1 – Ferrari – 11
2 – Mclaren – 8
3 – Lótus e Williams – 6
5 – Alfa Romeo, Benetton, Ligier, March, Matra, Renault e Tyrrel – 1
Motores que mais vencerem (top 5):
1 – Ferrari e Ford – 11
3 – Renault – 8
4 – Mercedes – 4
5 – Honda - 3
- A primeira delas foi logo em 1951, no segundo Campeonato Mundial da história, e foi vencida por Juan Manuel Fangio, de Alfa Romeo. Naquele ano, o argentino venceria o primeiro de seus 5 títulos.
- Porém, o evento só seria disputado 2 vezes na década de 50. Em 1968, o GP da Espanha voltou e aconteceu de forma ininterrupta por 12 anos. Chegou a figurar no calendário em 1981, mas somente se restabeleceu em 1986. Desde então, nunca mais deixou de fazer parte da temporada da Fórmula 1.
- O GP da Espanha já foi sediado em 5 circuitos diferentes. Nas duas primeiras corridas, em 1951 e 54, aconteceu no circuito de rua de Pedralbes, em Barcelona. Em sua segunda fase, de 1968 a 79, chegou a promover por alguns anos um revezamento entre o circuito permanente de Jarama, próximo a Madri, e o semi-permanente de Montjuic, novamente nas ruas de Barcelona. A partir de 1986 foi disputado em Jerez de la Frontera até que em 1991 passou a ser sediado no Autódromo da Catalunha, próximo a Barcelona.
- Nas 3 vezes que o GP da Europa foi sediado na Espanha, os autódromo utilizados foram de Jerez de la Frontera (1994 e 97) e o circuito de rua de Valência (2008)
- Com certeza, 3 imagens marcaram muito as corridas espanholas:
Em 1986, em Jerez, a incrível chegada entre Ayrton Senna e Nigel Mansell, onde o brasileiro venceu por uma diferença de 14 milésimos;
Em 1991, em Barcelona, novamente Senna e Mansell descendo a reta dos boxes tocando rodas e olhares (já falei dessa imagem em outro post essa semana);
Em 1997, desta vez como GP da Europa, na decisão do título mundial entre Jacques Villeneuve e Michael Schumacher, quando o alemão jogou o carro em cima do canadense mas ficou na brita e perdeu a disputa.
Números:
- Assim como em 2009, o GP da Espanha já teve o título simbólico de “abertura da temporada europeia” 15 vezes.
- Das 38 edições, o pole position venceu a corrida somente em 18 oportunidades. Mas, se contarmos somente as corridas que aconteceram no Autódromo da Catalunha, o fato aconteceu em 14 das 18 corridas, inclusive, nas últimas 8. Isso acontece pelo fato do circuito ser muito utilizado em testes, o que resultou em uma falta de surpresas no GP’s dos últimos anos (para não falar que as corridas foram chatas mesmo) por causa do extremo conhecimento da pista pelas equipes e pilotos.
- O vencedor do GP da Espanha foi campeão do mundo no mesmo ano em 18 oportunidades. Assim como no item anterior, o aproveitamento sobe para 11 de 18 após a mudança para a pista atual.
Circuitos que sediaram o GP da Espanha*:
1 – Catalunha – 18
2 – Jarama – 9
3 – Jerez de la Frontera – 5
4 – Montejuic – 4
5 – Pedralbes – 2
*Não estão computadas corridas do GP da Europa.
Pilotos que mais venceram (top 5):
1 – M Schumacher – 6
2 – Mansell, Prost, Stewart – 3
5 – Marrio Andretti, Emerson Fittipaldi, Senna e Raikkonen – 2
Equipes que mais venceram:
1 – Ferrari – 11
2 – Mclaren – 8
3 – Lótus e Williams – 6
5 – Alfa Romeo, Benetton, Ligier, March, Matra, Renault e Tyrrel – 1
Motores que mais vencerem (top 5):
1 – Ferrari e Ford – 11
3 – Renault – 8
4 – Mercedes – 4
5 – Honda - 3
6 de mai. de 2009
Porshe e Volks se unem
Sinceramente eu não sei como não tinha acontecido antes. Hoje a Porshe, que já era dona de 51% da Volks, anunciou que esta criando um grupo de trabalho para unir definitivamente as duas empresas.
Na verdade as duas marcas continuarão a existir de forma independente, assim como as outras oito do grupo (Audi, Bentley, Bugatti, Lamborghini, MAN, Scania, Seat, Skoda), mas o comando será central.
A Porshe, que mesmo em meio a essa grande crise econômica mundial é uma empresa lucrativa, já entrou em acordo com os outros acionistas da VW, o Estado alemão da Baixa Saxônia e o sindicato dos funcionários.
Como foi muito bem lembrado por Flavio Gomes, em seu blog (tem o link ai do lado), a Porshe e a Volks tem uma ligação história muito grande, já que a segunda nasceu do Fusca, projetado por Ferdinand Porsche.
Lembro da época em que fiz algumas matérias para a Quatro Rodas Nitro, que publicamos uma de um cara que para provar a proximidade dos projetos, colocou um motor Porshe (não me lembro exatamente de onde tirou) em um Fusca. Agora faria mais sentido ainda.
Tradicionalmente chato, GP da Espanha ganha tempero
Acho difícil que alguém discorde, mas desde que passou a ser disputado do Autódromo da Catalunha, próximo a Barcelona, o GP da Espanha se especializou em corridas extremamente chatas.
Por ser um circuito com vários de tipos de curvas, subidas e descidas, é sempre escolhido para a grande parte dos testes da Fórmula 1. Com isso, as equipes e pilotos passaram a conhecer tão bem o traçado, que dificilmente temos surpresas. É claro, que quem tiver uma memória boa vai lembrar da lendária imagem de Senna e Mansell descendo a reta dos boxes praticamente encostando as rodas (essa ai do lado), em 1991, logo na corrida de estreia do autódromo na Fórmula 1, mas acho difícil que lembre de outra corrida legal.
Esse ano a coisa pode ser diferente. Não sei se a corrida será emocionante, mas tem um atrativo bastante interessante já que, após quatro provas do atual campeonato, marcará a chegada da primeira atualização dos carros, em um ano em que muita gente está tentando se achar em um regulamento bastante radical.
Brawn e Red Bull continuam favoritas? A Toyota chegará mais perto? Mclaren, Ferrari e Renault darão o salto de desempenho que esperam e necessitam para poder disputar o título? Após o GP da Espanha, no próximo domingo, saberemos essas respostas.
5 de mai. de 2009
Até a BMW...
Foi público no final do ano passado que nove das dez equipes da Fórmula 1 queriam adiar a estreia do KERS mas não conseguiram unanimidade porque a BMW votou contra.
Agora, depois de quatro provas com o equipamento, a própria BMW está pulando fora dessa. Já anunciou que não correrá com KERS em Barcelona. Sobram apenas Mclaren, Ferrari e Renault.
Começa a ficar claro que o KERS não trouxe nenhuma contribuição técnica para a Fórmula 1. O discurso ambiental também é balela, já que apesar de reutilizar energia que seria desperdiçada, o equipamento é composto por uma bateria com produtos químicos nocivos ao meio ambiente quando descartadas.
Acho que se a Fórmula 1 quer começar a vender uma imagem de esporte “limpo” deveria começar a planejar investimentos em outras áreas. As alternativas são muitas, isso eu garanto.
Agora, depois de quatro provas com o equipamento, a própria BMW está pulando fora dessa. Já anunciou que não correrá com KERS em Barcelona. Sobram apenas Mclaren, Ferrari e Renault.
Começa a ficar claro que o KERS não trouxe nenhuma contribuição técnica para a Fórmula 1. O discurso ambiental também é balela, já que apesar de reutilizar energia que seria desperdiçada, o equipamento é composto por uma bateria com produtos químicos nocivos ao meio ambiente quando descartadas.
Acho que se a Fórmula 1 quer começar a vender uma imagem de esporte “limpo” deveria começar a planejar investimentos em outras áreas. As alternativas são muitas, isso eu garanto.
4 de mai. de 2009
Errar uma vez é humano, repetir o erro...
A FIA publicou em seu site o regulamento da Fórmula 1 para 2010. (Clique aqui para ler).
Como já era esperado, foi confirmado o teto orçamentário opcional de 40 milhões de libras com algumas vantagens técnicas para os times que se enquadrarem. O pré-aquecimento de pneus e reabastecimento durante a prova foram proibidos.
O que chama atenção é que está no regulamento a regra do “winner takes all”, ou seja, o piloto que mais vencer corridas, e não o que mais somar pontos, será campeão. Será que já não ficou claro que ninguém gostou dessa ideia? Imagine só se estivesse valendo já esse ano? Jenson Button já estaria bem próximo do título após quatro corridas.
Com certeza novas manifestações vão ocorrer e algum olhar mais clínico pode encontrar mais algum ponto polêmico do novo regulamento. Sabemos que existe um briga política ai no meio entre Max Mosley e Bernie Ecclestone contra as equipes, especialmente as grandes montadoras. Esperamos que as consequências para a categoria não sejam tão desastrosas.
Como já era esperado, foi confirmado o teto orçamentário opcional de 40 milhões de libras com algumas vantagens técnicas para os times que se enquadrarem. O pré-aquecimento de pneus e reabastecimento durante a prova foram proibidos.
O que chama atenção é que está no regulamento a regra do “winner takes all”, ou seja, o piloto que mais vencer corridas, e não o que mais somar pontos, será campeão. Será que já não ficou claro que ninguém gostou dessa ideia? Imagine só se estivesse valendo já esse ano? Jenson Button já estaria bem próximo do título após quatro corridas.
Com certeza novas manifestações vão ocorrer e algum olhar mais clínico pode encontrar mais algum ponto polêmico do novo regulamento. Sabemos que existe um briga política ai no meio entre Max Mosley e Bernie Ecclestone contra as equipes, especialmente as grandes montadoras. Esperamos que as consequências para a categoria não sejam tão desastrosas.
3 de mai. de 2009
Jon Lord e Orquestra na São João
A Virada Cultural de São Paulo é um evento muito legal que temos em nossa cidade. Ainda com alguns defeitos de organização, mas com vários acertos. É com certeza recomendável para qualquer um.
No sábado, final de tarde, fui à São João conferir esse ótimo show do Jon Lord, ex-Deep Purple, com a Orquestra Sinfônica Municipal de São Paulo. Depois fui curtir muita coisa nos vários palcos na região central da cidade.
Fica aqui um trechinho do show. Infelizmente como fiz o vídeo com o celular, o vento atrapalha um pouco, mas acho que dá para curtir. Vamos ver se alguém reconhece a música.
No sábado, final de tarde, fui à São João conferir esse ótimo show do Jon Lord, ex-Deep Purple, com a Orquestra Sinfônica Municipal de São Paulo. Depois fui curtir muita coisa nos vários palcos na região central da cidade.
Fica aqui um trechinho do show. Infelizmente como fiz o vídeo com o celular, o vento atrapalha um pouco, mas acho que dá para curtir. Vamos ver se alguém reconhece a música.
1 de mai. de 2009
1º de maio de 2009
Já se passaram 15 anos desde que aquele fatídico 1º de maio de 1994 tirou de muitos o seu grande ídolo. Impressionante como tempo passa rápido.
Senna é um grande ídolo do esporte, um grande piloto, herói para muitos de nós, que ajudava a muitos sem fazer barulho, sem hipocrisias, um grande exemplo público.
No dia de seu aniversário eu coloquei aqui imagens de sua primeira vitória em Interlagos. Hoje vou colocar a segunda, em 1993, que marcou definitivamente sua empatia com seus fãs. Inesquecível.
Senna é um grande ídolo do esporte, um grande piloto, herói para muitos de nós, que ajudava a muitos sem fazer barulho, sem hipocrisias, um grande exemplo público.
No dia de seu aniversário eu coloquei aqui imagens de sua primeira vitória em Interlagos. Hoje vou colocar a segunda, em 1993, que marcou definitivamente sua empatia com seus fãs. Inesquecível.
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