22 de jul. de 2012

A punição de Vettel em Hockenheim

A ultrapassagem de Sebastian Vettel sobre Jenson Button se tornou a polêmica do final de semana. O alemão acabou sendo punido em 20 segundos por usar a área de escape para realizar a manobra.

Sinceramente, eu não consigo ver onde o piloto da Red Bull tirou vantagem. Ele chegou à freada na frente de Button, evitou o toque ao contornar e a curva, e como o inglês não deixou espaço, só restou-lhe usar a parte de fora da pista.

Depois veio a explicação de Felipe Massa que existia um acordo entre os pilotos e a FIA de que este tipo de manobra não seria aceita. A decisão veio após a ultrapassagem de Lewis Hamilton em Nico Rosberg no GP do Bahrein, considerada irregular pela maioria dos competidores. Confira o lance em 1min18s no vídeo abaixo:



Bem, se existe um acordo entre os pilotos, como criticar, não? No ano passado, em Abu Dhabi ou na Índia, não me lembro bem, em uma roda de jornalistas com Rubens Barrichello, o piloto nos explicou que existia um pedido dos pilotos por mais punições para manobras excessivamente agressivas.

Eu ainda acho que neste caso específico, de Vettel e Button, não era um lance passível de punição. O que vocês acham?




19 de jul. de 2012

Toyota, 55

A Toyota está celebrando seus 55 anos de participação no automobilismo de competição. Endurance, Rali, F1... A história da marca japonesa é respeitável, apesar de ser exatamente vitoriosa.

Mesmo assim, vale a menção.

12 de jul. de 2012

Os carros mais legais do mundo em Interlagos

Em setembro, teremos uma etapa do Mundial de Endurance em São Paulo. São os mesmos carros que participam das 24 Horas de Le Mans.

É o que existe de melhor no mundo em termos de tecnologia e carros de corrida. Carros mesmo, não fórmulas. Na minha coluna no Tazio, damos um bom espaço para esta competição, com muitas informações.

Confira este aperitivo (sobe o volume!):

21 de mai. de 2012

Acidentes em Indianápolis

Nunca fui destas pessoas que assistem corridas esperando por acidentes. Mas, especialmente nos ovais, algumas batidas chamam a atenção.

Este ano não tivemos muitos acidentes em Indianápolis nos treinos. Para falar a verdade, acidente mesmo, só na classificação do último final de semana. Aí vai:







13 de mai. de 2012

Fogo

Que dia para a Williams, hein... Primeiro uma vitória, com Pastor Maldonado, depois de quase oito anos de jejum. Depois um incêndio nos boxes.

O prejuízo ainda vai ser calculado. O carro de Bruno Senna parece ter sido bastante danificado. Peças e equipamentos também devem ter sido avariados e perdidos.



E a foto da vitória de Maldonado acabou não sendo de uma ultrapassagem, comemoração ou pódio. Mas de um salvamento em meio ao grande incêndio. É... Que domingo para a Williams, hein.

8 de mai. de 2012

Jacques pilota o carro de Gilles

Não precisa gostar de Gilles Villeneuve e muito menos do filho Jacques para achar legar a homenagem da Ferrari nesta terça-feira ao piloto canadense, morto em um acidente no circuito de Zolder há exatos 30 anos. 

Jacques pilotou o carro que levou o pai ao vice-campeonato mundial de 1979, sua melhor campanha na Fórmula 1. 




30 anos sem Gilles

Apenas seis vitórias na carreira, nenhuma título mundial e um vice-campeonato. A estatística não parece ser de uma grande piloto, mas pertence a uma das grandes lendas da F1: Gilles Villeneuve.

O canadense não era exatamente um modelo de piloto. Cometia muitos acidentes e estava sendo andando acima do limite do carro. Mas com seu estilo extremamente arrojado acabou conquistando os corações dos torcedores da Ferrari, equipe mais emblemática da categoria. 

Assim como aconteceu, por exemplo, com Ayrton Senna, sua morte na pista, durante um final de semana de GP, aos olhos do mundo, ajudou para que ele se tornasse uma verdadeira lenda. As histórias são muitas, algumas, com o passar do tempo, já ganharam alguns detalhes novos. 

De qualquer maneira, Gilles Villeneuve é um nome importante da história da F1 e principalmente da Ferrari. Neste oito de maio, os 30 anos de sua morte foram lembrados por veículos especializados em todo o mundo e até mesmo em um grande evento organizado pela equipe italiana em seu autódromo em Fiorano, em que seu filho, Jacques Villeneuve, pilotou o seu carro da temporada de 1979. 

No Tazio Autosport também não deixamos a data passar em branco. Para conhecer um pouco mais sobre a história de Gilles, ídolo de muitos que acompanhavam a F1 entre o final da década de 70 e começo da de 80, leia os textos e as entrevistas produzidas pela nossa equipe

4 de mai. de 2012

Back to the 70's

Vídeo da celebração da equipe Lotus do título de Emerson Fittipaldi em 1972. Os próprios integrantes do time estão cantando.

4 de fev. de 2012

Barrichello e a Indy

Rubens Barrichello testou na última semana um carro da equipe KV, a mesma de seu amigo Tony Kanaan, da Indy.

A questão agora é viabilizar a sua transferência na categoria. Com exceção de Penske e Ganassi, todos os outros times precisam de uma injeção financeira, não só para contratar um piloto, mas para conseguirem colocar o seu carro na pista mesmo.

Por isso mesmo que várias delas não conseguem muitas vezes estarem presentes em todas as etapas ou às vezes correm com um carro a mais ou a menos. É uma realidade bem diferente para Barrichello.

Caso o brasileiro consiga viabilizar a sua transferência, terá que lidar com um tipo de corrida bem diferente do que está acostumado, com mais toques, rivais que não têm o mesmo nível dos que ele enfrentava na F1 e, a grande dúvida, os ovais. Rubens já tinha confessado que prometeu para sua esposa que não correria neste tipo de traçado, mas as últimas declarações do piloto de 39 anos mostram que este acordo familiar pode ser renegociado.

Uma alternativa que vem sendo cogitada na imprensa é de Barrichello não participar apenas das quatro etapas que serão realizadas em ovais em 2012. Mas será que valeria à pena entrar em uma categoria praticamente sem chances de ser campeão, o que aconteceria se ele ficar de fora de quatro corridas? Vale à pena entrar na Indy e não correr as 500 Milhas de Indianápolis (inclusive, em termos de patrocínio)?

A Indy não é mais aquela categoria dos anos 90, quando chegou a rivalizar com a F1, e que serviu de alternativa para vários pilotos vindos da Europa. Hoje, ela enfrenta problemas financeiros e de credibilidade.

A chegada de um nome como o de Barrichello seria muito algo muito bom para ela. A repercussão de um simples teste, já foi muito grande na imprensa internacional. Até mesmo o presidente da IndyCar, Randy Bernard, foi a Sebring assistir à experiência do brasileiro.

Para Barrichello ficaria a chance de continuar correndo em uma categoria internacional, o que parece ser o maior desejo dele, manter o seu nome nas manchetes (ele insiste que ainda não desistiu de voltar à F1 ecita os retornos de Schumacher e Raikkonen como exemplos) e, quem sabe, conquistar alguns troféus e até mesmo disputar um título.

Enquanto a decisão não sai, fica o aperitivo (sobe o som que o barulho é demais):

25 de jan. de 2012

Já está na pista


O novo Toyota TS030 já passou pelos primeiros testes em Paul Ricard, na França. O modelo, que usa uma tecnologia híbrida com um V8 à gasolina e dois motores elétricos localizados nos eixos dianteiros e traseiros.

Com a desistência da Peugeot do Mundial de Endurance, a equipe da marca japonesa será a grande rival da Audi nas 24 Horas de Le Mans e no campeonato de 2013, já que este ano participará apenas de algumas provas, enquanto desenvolve seu protótipo.

Enquanto isso, fica o primeiro aperitivo do carro:



Roulage de la Toyota TS030 por lemans

18 de jan. de 2012

Bruno Senna e Barrichello


Com o anúncio de ontem da Williams, Bruno Senna terá mais uma chance na F1, talvez a primeira em uma condição mais competitiva para ser avaliado.

Em 2010, ele pilotou a cadeira elétrica da Hispania, na primeira temporada de ambos, e no ano passado, entrou na Renault no meio do campeonato, com pouca experiência com o carro, e em um momento em que a equipe já tinha desistido de investir em 2011 para focar no desenvolvimento do seu próximo modelo.

A comparação direta entre Senna e Nick Heidfeld, que foi substituído pelo brasileiro, somente pelos pontos não mostra a realidade do desempenho dos dois.

O alemão andou por 11 corridas e marcou 34 pontos enquanto Bruno correu em oito e somou dois. Só que, no período em que andou ao lado de Heidfeld, Vitaly Petrov, o outro piloto do time, marcou 32 pontos e depois da troca somou apenas quatro. Ou seja, o seu desempenho foi bastante parecido com os dois companheiros. O que prova que o carro da Renault que caiu bastante.

Agora, Bruno não terá desculpas, terá um companheiro muito forte em classificação, mas ainda um pouco inconstante em corrida. Pastor Maldonado chegou a surpreender em vários momentos de 2011, correndo ao lado de Rubens Barrichello. O brasileiro terá a chance de participar, pela primeira vez em sua carreira, de uma pré-temporada e do desenvolvimento do carro.

Ele também torce por uma reação da Williams, que vem de sua pior temporada da história, e que investe na mudança do motor Cosworth para o Renault e a troca de sua equipe técnica. Cobri in loco em 2011 a pré-temporada e cinco GPs, e senti um time muito desorganizado,  meio perdido, cometendo vários erros infantis, com problemas internos e sem liderança. Vamos ver no que dá.

Sobre Rubens Barrichello, caso ele não decida correr pela HRT (Hispania), esse deve ser o fim de sua carreira na Fórmula 1. Foram 19 temporadas. 19!

Muitos erros, muitos mesmo. Dentro e, especialmente, fora da pista. Declarações meio sem cabimento, fora de hora, ou dificuldade de se expressar em público marcaram e prejudicaram muito a carreira de Rubens.

Com a morte de Ayrton Senna, em 1994, ele foi incumbido de levar adiante a dinastia brasileira na F1. O país tinha oito títulos mundiais com Emerson Fittipaldi, Nelson Piquet e Ayrton Senna conquistados nas duas décadas anteriores. Só entre 81 e 91, tinham sido seis em 10 anos. Rubens não tinha condições de manter esse nível e pagou muito caro por esta pressão.

A pecha de número dois também o perseguiu, especialmente com o caso do fatídico GP da Áustria de 2002.

Mas ele também teve muitos momentos maravilhosos. Donington Park, em 93, com a Jordan, Magny-Cours, em 99, de Stewart, a sua primeira vitória, em 2000, em Hockenheim, com a Ferrari, o triunfo em Silverstone, em 2003, também com o carro da equipe italiana, suas duas vitórias com a Brawn, em 2009, em Valência e Monza.

Até mesmo na Williams, em 2010, brilhou com boas corridas, especialmente em Silverstone e Valência.

Teve o azar de, no auge de sua carreira, ser companheiro de equipe do maior piloto de todos os tempos, Michael Schumacher.

No total, foram 325 GPs, 11 vitórias, 14 pole positions, 17 voltas mais rápidas, 658 pontos, 16631 voltas completadas e 80585 quilômetros percorridos. Com certeza, uma das carreiras mais legais da F1. Ele pode não ter sido um gênio, mas tem o seu lugar na história da categoria com certo destaque.

Pessoalmente, só posso dizer que fico contente de ter conseguido cobrir essa temporada. Estive em cinco GPs, os últimos três do ano, acompanhando o final da carreira de um dos pilotos mais importantes que o Brasil teve na F1

12 de jan. de 2012

Aquecimento

Nas próximas semanas começam as primeiras competições importantes da temporada do automobilismo. As 24 Horas de Daytona, nos Estados Unidos, nos dias 28 e 29 de janeiro, serão o ponta pé inicial.

No mesmo final de semana, teremos no Brasil as 24 Horas de Interlagos, corrida dos anos 60 que volta em uma nova edição, mas de caráter regional.

Para 2012, existe uma grande expectativa para a nova versão do Mundial de Endurance, uma parceria da ACO (clube responsável pela organização das 24 Horas de Le Mans) e da FIA. Para saber mais, você pode conferir a minha coluna semanal MIL MILHAS, no site Tazio Autosport, do qual também sou repórter.

A estreia será no dia 17 de março, com a 50ª edição das 12 Horas de Sebring, na Flórida. O campeonato, que também terá Le Mans como uma de suas etapas, passará pelo Brasil em 15 de setembro, com as 6 Horas de São Paulo, em Interlagos.

Por enquanto, vale como aperitivo o ronco do motor Judd deste protótipo Pescarolo da classe LMP1. Reparem no velocímetro.




23 de dez. de 2011

Porsche e Le Mans 2


A Porsche está aproveitando bastante a sua tradição em Le Mans para promover a sua volta à prova, em 2014.

Já publiquei um vídeo aqui (post anterior) que eles produziram destacando a relação da marca com a corrida. Mas eles não pararam. Confira essa linda série por década.

Anos 90:


Anos 80:


Anos 70:


PS: Feliz Natal!

8 de dez. de 2011

Porsche e Le Mans

A Porsche se prepara para o seu retorno com um protótipo e equipe oficial em Le Mans em 2014.

E pelo vídeo, pode-se ver que os alemães não vêm para brincar.

4 de dez. de 2011

Em Floripa...

Neste final de semana rolou o Desafio das Estrelas, em Florianópolis.

Você pode conferir a cobertura in loco em que trabalhei no Tazio Autosport.

Mas também sugiro o vídeo com a câmera on board no kart de Rubens Barrichello. E sobe o som que o barulho é demais.

30 de nov. de 2011

Iceman is back!

Kimi está de volta. Grande piloto, figura sensacional.

Agora é esperar para ver o que ele pode fazer depois de dois anos longe da categoria.

Mas ninguém duvide do talento dele.

Piquet eterno

Foi, com certeza, o melhor momento do último domingo. Até mesmo na provocação, ele foi demais.

Piquet é sensacional, merece todas as homenagens.

25 de nov. de 2011

Cobertura do GP do Brasil


Última etapa da temporada... Interlagos... Bom  demais.

Não deixe de acompanhar a nossa cobertura do GP do Brasil no Tazio Autosport. E, durante o final de semana, prometo contar algumas histórias aqui.