Minha passagem por Copenhague acabou sendo bem rápida. Sempre acho que o ideal é ficar pelo menos dois dias inteiros em uma cidade, ou três noites, mesmo que parte deste tempo seja só para ficar andando pelas ruas, sem muito destino.
Fiquei por lá somente duas noites, um dia e meio. Não deu para ver muita coisa. Não recomendo fazer isso.
Copenhague tem um ar de cidade grande, com bastante comércio, bares e restaurantes, mas muitos lugares verdes também. O tempo não ajudou muito, já que choveu bastante.
Fiquei no hostel Generator, um destes gigantes, que pertencem a grandes cadeias, com muitos andares, um bar gigantesco. Tem gente que odeia esse tipo de albergue, tem gente que adora. Eu não estou em nenhum dos dois lados, acho que é uma questão de conveniência em alguns lugares ficar neste tipo ou do outro.
A parte boa é que conheci uma turminha legal. Um alemão, um americano, uma americana, um australiano e duas australianas. Fizemos pela manhã o Walking Tour pelo centro. A tarde, eu e o americano fizemos mais um tour pelo Pier, o Museu da Resistência (contra os nazistas) e fomos à Christiania.
Christiania merece um a parte. A ilha foi construída por um dos reis da Dinamarca para fortificar e proteger Copenhague. Na década de 60, ela foi desocupada pelos militares e ficou abandonada. Então, no começo dos anos 70, um grupo de hippies invadiu o lugar e criou uma comunidade anarquista livre da Dinamarca.
Lógico que ela continua sendo parte do país e o governo nunca gostou muito dessa história. Na entrada da comunidade tem um portal que diz “Christiania” para quem chega e “Vocês está voltando à EU [União Europeia” para quem sai.
Lá dentro, ninguém paga imposto, aluguel e as drogas são permitidas. O controle de tudo é feito pela própria comunidade, que a um certo ponto, por exemplo, resolveu banir as drogas mais fortes, como crack, LSC e outros, por causa do crescente número de overdoses, o que fez o governo reclamar.
O lugar parece um pouco amedrontador de início, com um pessoal meio estranho, mas é tudo bem tranquilo, pelo menos aparentemente. Um guia nos disse que há um tempo, a polícia resolveu invadir Christiania e fechou as casas que vendiam maconha. Só que o tiro saiu pela culatra, já que isso deu a oportunidade do crime organizado tomar conta. Tentou-se voltar atrás, mas o esquema ficou muito forte.
A noite fomos tomar algumas cervejas, que depois viraram vodcas. De manhã, de ressaca, lógico, peguei meu voo para Budapeste. De onde escrevo a partir de hoje.
31 de ago. de 2011
29 de ago. de 2011
Cobertura do GP da Bélgica
No último final de semana estive em Spa-Francorchamps para a cobertura do GP da Bélgica de F1. É, com certeza, uma experiência marcante para qualquer profissional do meio e também em termos pessoais, para quem gosta de motor. O circuito é um templo do automobilismo e passa essa sensação logo quando chegamos nas redondezas.
Fiquei na casa do grupo de jornalistas brasileiros que cobrem a F1, além de uma holandesa e uma equipe argentina, o que foi bem conveniente para mim. Acabou ficando barato, era próximo da pista, além de ter sido legal ter contato com esse pessoal (que, na maioria, não estava na pré-temporada).
As estradinhas da região são verdadeiros labirintos, GPS é algo praticamente obrigatório (e mesmo assim, não é difícil se perder). O circuito é literalmente no meio de uma grande floresta, próximo de algumas cidades minúsculas, como Spa, Malmedy, Francorchamps, e etc. O principal centro urbano da região é Liége, que tem menos de 200 mil habitante, e fica por volta de 50 quilômetros da pista.
Perto do autódromo, a organização monta diversos estacionamentos e locais de camping, onde o pessoal estaciona o seu trailer e passa o final de semana, fazendo churrasco (de salsicha) e curtindo, e consegue ir a pé para a pista. A vantagem? Pouquíssimo trânsito no dia dos treinos e da corrida.
O estacionamento de imprensa ficava de frente para Eau Rouge, talvez a curva mais famosa da F1. Ver os carros contornando aquele ponto de perto é muito legal. A subida é muito mais íngreme do que parecer ser na transmissão. Em uma entrevista coletiva em que estive, Alonso comentou que tem pelo menos um segundo em que o piloto (que fica amarrado no banco e não tem muita mobilidade para aumentar o campo de visão) só vê asfalto, então a curva é feita um pouco no instinto.
A cobertura em si é muito parecida com a da pré-temporada, que vocês puderam acompanhar a histórias aqui no blog, no começo do ano. Sem muita abertura, especialmente para novatos, mas, o fato de ser uma etapa da temporada (que precisa do credenciamento da FIA, ao contrário dos testes), já abre mais possibilidades. Vamos ver...
A sala de imprensa ficava em cima dos boxes, mas a janela ficava virada para a reta que desce após a Source (primeira curva). Nossa melhor visão era da Eau Rouge, por trás, algo interessante também, porque é uma visão que não estamos acostumados na transmissão da televisão.
O trabalho rendeu algumas entrevistas legais, que vocês podem conferir no Tazio. Agora, vou ficar vagando pela Europa mais duas semanas, já que no final de semana de 8, 9, 10 e 11 de setembro, também irei trabalhar no GP da Itália, em Monza, que particularmente será especial para mim.
Hoje peguei um voo em direção a Copenhague, onde ficarei até quarta-feira. Hoje deu uma volta preliminar pela cidade, que pareceu ser legal. Amanhã vou conhecer melhor e prometo histórias.
Fiquei na casa do grupo de jornalistas brasileiros que cobrem a F1, além de uma holandesa e uma equipe argentina, o que foi bem conveniente para mim. Acabou ficando barato, era próximo da pista, além de ter sido legal ter contato com esse pessoal (que, na maioria, não estava na pré-temporada).
As estradinhas da região são verdadeiros labirintos, GPS é algo praticamente obrigatório (e mesmo assim, não é difícil se perder). O circuito é literalmente no meio de uma grande floresta, próximo de algumas cidades minúsculas, como Spa, Malmedy, Francorchamps, e etc. O principal centro urbano da região é Liége, que tem menos de 200 mil habitante, e fica por volta de 50 quilômetros da pista.
Perto do autódromo, a organização monta diversos estacionamentos e locais de camping, onde o pessoal estaciona o seu trailer e passa o final de semana, fazendo churrasco (de salsicha) e curtindo, e consegue ir a pé para a pista. A vantagem? Pouquíssimo trânsito no dia dos treinos e da corrida.
O estacionamento de imprensa ficava de frente para Eau Rouge, talvez a curva mais famosa da F1. Ver os carros contornando aquele ponto de perto é muito legal. A subida é muito mais íngreme do que parecer ser na transmissão. Em uma entrevista coletiva em que estive, Alonso comentou que tem pelo menos um segundo em que o piloto (que fica amarrado no banco e não tem muita mobilidade para aumentar o campo de visão) só vê asfalto, então a curva é feita um pouco no instinto.
A cobertura em si é muito parecida com a da pré-temporada, que vocês puderam acompanhar a histórias aqui no blog, no começo do ano. Sem muita abertura, especialmente para novatos, mas, o fato de ser uma etapa da temporada (que precisa do credenciamento da FIA, ao contrário dos testes), já abre mais possibilidades. Vamos ver...
A sala de imprensa ficava em cima dos boxes, mas a janela ficava virada para a reta que desce após a Source (primeira curva). Nossa melhor visão era da Eau Rouge, por trás, algo interessante também, porque é uma visão que não estamos acostumados na transmissão da televisão.
O trabalho rendeu algumas entrevistas legais, que vocês podem conferir no Tazio. Agora, vou ficar vagando pela Europa mais duas semanas, já que no final de semana de 8, 9, 10 e 11 de setembro, também irei trabalhar no GP da Itália, em Monza, que particularmente será especial para mim.
Hoje peguei um voo em direção a Copenhague, onde ficarei até quarta-feira. Hoje deu uma volta preliminar pela cidade, que pareceu ser legal. Amanhã vou conhecer melhor e prometo histórias.
23 de ago. de 2011
Estocolmo sozinho
Quem acompanha minhas viagens aqui no blog sabe que estou mais do que acostumado em viajar sozinho.
Porém, desta vez, o fato de só voltar a ver o meu irmão no final do ano e por ser nossa primeira viagem com nossa mãe na Europa, teve um sentimento especial e mais difícil no primeiro momento que me vi sozinho. Mas, bola para frente.
Primeira coisa que fiz foi me instalar no albergue. O primeiro probleminha também, pois tinha me esquecido completamente que a recepção fechava às seis da tarde (eles tinham avisado na confirmação). Minha sorte foi que deixaram na porta um telefone da segurança, que me passou os códigos para entrar no albergue e onde encontraria a chave do meu quarto e tal.
O albergue é o Archipelago Hostel Old Town, no centro antigo, pertinho do palácio. Simples, limpo, um pouco apertado (normal nestes albergues no centro das cidades europeias). Sua melhor qualidade, com certeza, é a localização, mas é um pouco caro: um quarto com seis pessoas ficou em torno de 30 euros, sendo que não tem café da manhã. Mas foi o melhor custo benefício que encontrei em Estocolmo.
Fiquei em um quarto com duas australianas de Melbourne, que estão estudando em Berlim, e dois franceses de Paris, que estão apenas viajando. No segundo dia chegou mais um cara de Melbourne (eles estão invadindo a Europa), que está nestas viagens que quase todos os australianos fazem quando se formam na faculdade, de um ano, passando pela Ásia, Europa e onde mais der na telha. Todo mundo gente boa. Renderam bons papos.
Na segunda-feira, não voltou a chover, mas o tempo estava nublado, diferente do que aconteceu no domingo, que teve muito sol. Foi uma pena que vários dos museus estavam fechados, mas caminhei muito e explorei várias outras ilhas da cidade (realmente tem muito comércio para tudo que é lado). Com tempo sobrando acabei indo no Ericsson Globe, uma arena multiuso (especialmente para hóquei e shows) que é o maior prédio esférico do mundo. Ao lado, estão construindo um novo estádio de futebol (não, não vai ter Copa do Mundo aqui, e provavelmente vai se sustentar).
No ano passado instalaram uma espécie de bondinho, que nos leva ao topo do globo. Achei um pouco caro a subida, só para ver a vista. Não me lembro bem, mas acho que foram 100 coroas, o que dá, mais ou menos, uns 11 euros.
De qualquer forma, dentro do que foi possível, deu para enrolar bem o dia. À noite, mais conversa com meus companheiros de quarto.
Nesta terça-feira, acordei e peguei um voo da Brussels Airlines para Bruxelas, onde estou agora. Durmo em um albergue hoje e amanhã encontro alguns jornalistas brasileiros que também vão trabalhar na cobertura do GP da Bélgica da F1. Claro que a primeira coisa que fiz foi comer batata frita com molho tártaro.
Bem, posso dizer que agora ficarei mais tempo no computador, e pretendo ir contando aqui no blog as minhas histórias em Spa. Não deixem também de acompanhar minhas matérias no Tazio, que também tem um Blog da Redação, em que os repórteres escrevem e onde devo publicar algumas curiosidades sobre a cobertura. Fiquem ligados!
Porém, desta vez, o fato de só voltar a ver o meu irmão no final do ano e por ser nossa primeira viagem com nossa mãe na Europa, teve um sentimento especial e mais difícil no primeiro momento que me vi sozinho. Mas, bola para frente.
Primeira coisa que fiz foi me instalar no albergue. O primeiro probleminha também, pois tinha me esquecido completamente que a recepção fechava às seis da tarde (eles tinham avisado na confirmação). Minha sorte foi que deixaram na porta um telefone da segurança, que me passou os códigos para entrar no albergue e onde encontraria a chave do meu quarto e tal.
O albergue é o Archipelago Hostel Old Town, no centro antigo, pertinho do palácio. Simples, limpo, um pouco apertado (normal nestes albergues no centro das cidades europeias). Sua melhor qualidade, com certeza, é a localização, mas é um pouco caro: um quarto com seis pessoas ficou em torno de 30 euros, sendo que não tem café da manhã. Mas foi o melhor custo benefício que encontrei em Estocolmo.
Fiquei em um quarto com duas australianas de Melbourne, que estão estudando em Berlim, e dois franceses de Paris, que estão apenas viajando. No segundo dia chegou mais um cara de Melbourne (eles estão invadindo a Europa), que está nestas viagens que quase todos os australianos fazem quando se formam na faculdade, de um ano, passando pela Ásia, Europa e onde mais der na telha. Todo mundo gente boa. Renderam bons papos.
Na segunda-feira, não voltou a chover, mas o tempo estava nublado, diferente do que aconteceu no domingo, que teve muito sol. Foi uma pena que vários dos museus estavam fechados, mas caminhei muito e explorei várias outras ilhas da cidade (realmente tem muito comércio para tudo que é lado). Com tempo sobrando acabei indo no Ericsson Globe, uma arena multiuso (especialmente para hóquei e shows) que é o maior prédio esférico do mundo. Ao lado, estão construindo um novo estádio de futebol (não, não vai ter Copa do Mundo aqui, e provavelmente vai se sustentar).
No ano passado instalaram uma espécie de bondinho, que nos leva ao topo do globo. Achei um pouco caro a subida, só para ver a vista. Não me lembro bem, mas acho que foram 100 coroas, o que dá, mais ou menos, uns 11 euros.
De qualquer forma, dentro do que foi possível, deu para enrolar bem o dia. À noite, mais conversa com meus companheiros de quarto.
Nesta terça-feira, acordei e peguei um voo da Brussels Airlines para Bruxelas, onde estou agora. Durmo em um albergue hoje e amanhã encontro alguns jornalistas brasileiros que também vão trabalhar na cobertura do GP da Bélgica da F1. Claro que a primeira coisa que fiz foi comer batata frita com molho tártaro.
Bem, posso dizer que agora ficarei mais tempo no computador, e pretendo ir contando aqui no blog as minhas histórias em Spa. Não deixem também de acompanhar minhas matérias no Tazio, que também tem um Blog da Redação, em que os repórteres escrevem e onde devo publicar algumas curiosidades sobre a cobertura. Fiquem ligados!
Estocolmo: muita caminhada e despedida
Nosso navio chegou a Estocolmo no sábado, por voltas 6h30 da manhã. Por causa da chuva e da distância, resolvemos pegar um taxi até o hotel para deixarmos as malas, já que nossa diária começava apenas à tarde.
Depois de um papo com um dos recepcionistas, ele acabou liberando o quarto para entrarmos logo pela manhã. Foi ótimo, já que além da chuva, ainda estava tudo fechado na cidade. Eu e meu irmão capotamos na cama e minha mãe, acho que foi dar uma primeira olhada na cidade, não tenho certeza.
Acordamos eram umas dez e pouco, e ainda chovia. Mas já era hora de levantarmos para começarmos a explorar a cidade.
Estocolmo é totalmente diferente de Helsinque. Tem uma cara mais de metrópole, cidade grande. O que mais chama a atenção é o comércio. Em poucas cidades do mundo vi tanta loja e restaurante. Algumas ruas têm quilômetros só disso. Outra coisa foi a quantidade de turistas, que lotavam todos os espaços. Ao mesmo tempo, tem os seus prédios e ruas com todo o charme das cidades medievais da Europa.
O centro antigo fica em uma das menores ilhas, e é onde está localizado o Palácio Real. Assistimos a troca da guarda, muito parecida com a de Londres (igualmente chata). O destaque aí fica para a banda, que toca sem descer de seus cavalos (oh!).
Ainda no sábado conseguimos visitar a catedral da cidade, onde fica uma linda estátua de São Jorge, que andou por essas bandas antes de começar a prestar serviços na Marginal Tietê. Também passamos pelo divertido Museu da Música, bastante interativo, que nos permite tocar os vários instrumentos de diversas partes do mundo. Claro que o Abba está bem representado com uma parte da exposição para os seus sucessos. Também visitamos a prefeitura, onde fica a Sala Azul, em que o Prêmio Nobel é entregue.
À noite, eu e meu irmão tentamos aproveitar os “Embalos de Sábado à Noite” (sacaram? Abba, Suécia...), mas não sei se erramos o lugar ou se a noite de Estocolmo é mais calma do que imaginávamos, e acabamos voltando cedo.
Sei que muitos devem estar querendo saber das famosas mulheres suecas (conheço minha audiência). Sinceramente, acho que na Finlândia elas são mais bonitas. Fiquei um pouco decepcionado com isso, após tantas belas imagens dos jogos da Suécia na Copa do Mundo do ano passado.
No domingo, para nossa sorte, o sol apareceu, e com força. Foi ótimo para podermos fazer os passeios que queríamos, como no Skansen, um belíssimo parque, estilo Central Park (ou Ibirapuera, como quiser). Nele fica o Museu Vasa, onde é exibido um barco do século 17, que leva o mesmo nome, 95% original.
Ainda demos mais algumas voltas pela cidade, curtindo o bom tempo, até que chegou a hora de me despedir de meu irmão e mãe, que pegaram o navio de volta para Turku no final da tarde de domingo.
Eu continuei em Estocolmo por mais duas noites, para conhecer um pouco mais, e já me preparando para minha viagem à Bélgica, onde volto a trabalhar um pouco, na cobertura do GP de F1 em Spa-Francorchamps.
Legenda das fotos (clique nas imagens para ampliá-las):
- Estocolmo
- São Jorge
- Vasa
Depois de um papo com um dos recepcionistas, ele acabou liberando o quarto para entrarmos logo pela manhã. Foi ótimo, já que além da chuva, ainda estava tudo fechado na cidade. Eu e meu irmão capotamos na cama e minha mãe, acho que foi dar uma primeira olhada na cidade, não tenho certeza.
Acordamos eram umas dez e pouco, e ainda chovia. Mas já era hora de levantarmos para começarmos a explorar a cidade.
Estocolmo é totalmente diferente de Helsinque. Tem uma cara mais de metrópole, cidade grande. O que mais chama a atenção é o comércio. Em poucas cidades do mundo vi tanta loja e restaurante. Algumas ruas têm quilômetros só disso. Outra coisa foi a quantidade de turistas, que lotavam todos os espaços. Ao mesmo tempo, tem os seus prédios e ruas com todo o charme das cidades medievais da Europa.
O centro antigo fica em uma das menores ilhas, e é onde está localizado o Palácio Real. Assistimos a troca da guarda, muito parecida com a de Londres (igualmente chata). O destaque aí fica para a banda, que toca sem descer de seus cavalos (oh!).
Ainda no sábado conseguimos visitar a catedral da cidade, onde fica uma linda estátua de São Jorge, que andou por essas bandas antes de começar a prestar serviços na Marginal Tietê. Também passamos pelo divertido Museu da Música, bastante interativo, que nos permite tocar os vários instrumentos de diversas partes do mundo. Claro que o Abba está bem representado com uma parte da exposição para os seus sucessos. Também visitamos a prefeitura, onde fica a Sala Azul, em que o Prêmio Nobel é entregue.
À noite, eu e meu irmão tentamos aproveitar os “Embalos de Sábado à Noite” (sacaram? Abba, Suécia...), mas não sei se erramos o lugar ou se a noite de Estocolmo é mais calma do que imaginávamos, e acabamos voltando cedo.
Sei que muitos devem estar querendo saber das famosas mulheres suecas (conheço minha audiência). Sinceramente, acho que na Finlândia elas são mais bonitas. Fiquei um pouco decepcionado com isso, após tantas belas imagens dos jogos da Suécia na Copa do Mundo do ano passado.
No domingo, para nossa sorte, o sol apareceu, e com força. Foi ótimo para podermos fazer os passeios que queríamos, como no Skansen, um belíssimo parque, estilo Central Park (ou Ibirapuera, como quiser). Nele fica o Museu Vasa, onde é exibido um barco do século 17, que leva o mesmo nome, 95% original.
Ainda demos mais algumas voltas pela cidade, curtindo o bom tempo, até que chegou a hora de me despedir de meu irmão e mãe, que pegaram o navio de volta para Turku no final da tarde de domingo.
Eu continuei em Estocolmo por mais duas noites, para conhecer um pouco mais, e já me preparando para minha viagem à Bélgica, onde volto a trabalhar um pouco, na cobertura do GP de F1 em Spa-Francorchamps.
Legenda das fotos (clique nas imagens para ampliá-las):
- Estocolmo
- São Jorge
- Vasa
Isabella nos leva a Estocolmo
Na última sexta-feira pegamos o navio Isabella para irmos a Estocolmo, capital da Suécia, onde passamos o final de semana.
Foi minha primeira vez em um cruzeiro (é verdade que não é daqueles gigantescos que navegam pela costa brasileira e do Caribe, mesmo assim, valeu como experiência). Nunca tive muita vontade, mas, neste caso, acho que fez todo sentido, já que estava me locomovendo, e não apenas pagando para passear de navio (não quero ofender quem goste deste tipo de coisa, gosto é gosto). A cabine para quatro pessoas, onde dormimos, custou 42 euros.
Isabella deixou o porto de Turku por volta das nove da noite, antes do sol se pôr (ele se põe depois das 23h!). Muito gostoso acompanhar o caminho enquanto ainda existe luz natural, apreciando as belas vistas enquanto o navio contorna as várias ilhas do arquipélago.
Dentro é aquela loucura. Galera se mantando para comprar algo no free shop (que por sinal, me lembrou muito a Casa China, em Pedro Juan Caballero), especialmente bebidas alcoolicas, que são bem caras na Finlândia, além da danceteria, pub, casa de shows e um mini cassino.
A viagem terminou às 6h30 da manhã, quando chegamos em Estocolmo. A tristeza foi deixar Turku com sol e chegar à Suécia com chuva. Mesmo assim, foi possível aproveitar bastante. Seguimos!
Foi minha primeira vez em um cruzeiro (é verdade que não é daqueles gigantescos que navegam pela costa brasileira e do Caribe, mesmo assim, valeu como experiência). Nunca tive muita vontade, mas, neste caso, acho que fez todo sentido, já que estava me locomovendo, e não apenas pagando para passear de navio (não quero ofender quem goste deste tipo de coisa, gosto é gosto). A cabine para quatro pessoas, onde dormimos, custou 42 euros.
Isabella deixou o porto de Turku por volta das nove da noite, antes do sol se pôr (ele se põe depois das 23h!). Muito gostoso acompanhar o caminho enquanto ainda existe luz natural, apreciando as belas vistas enquanto o navio contorna as várias ilhas do arquipélago.
Dentro é aquela loucura. Galera se mantando para comprar algo no free shop (que por sinal, me lembrou muito a Casa China, em Pedro Juan Caballero), especialmente bebidas alcoolicas, que são bem caras na Finlândia, além da danceteria, pub, casa de shows e um mini cassino.
A viagem terminou às 6h30 da manhã, quando chegamos em Estocolmo. A tristeza foi deixar Turku com sol e chegar à Suécia com chuva. Mesmo assim, foi possível aproveitar bastante. Seguimos!
Turku - Deu praia!
Foram cinco dias em Turku, para conhecer onde meu irmão vive há um ano.
A cidade é bem diferente do que eu esperava. Ela não é tão provinciana, parece ser bastante jovem (são três universidades em um lugar que tem 200 mil habitantes), tem um centrinho agitado com comercio e restaurantes, e está vivendo um ano especial por ser a capital europeia da cultura, com diversos eventos.
Na maioria dos dias em que ficamos por lá, o tempo foi bom, com sol e calor, e deu para andar bastante, conhecer o Museu de Arte, o Museu Logomo (que está apresentando uma exposição muito legal sobre o Fogo), o Castelo (em que pudemos conhecer um pouco mais sobre a história da cidade) e fomos até a uma das praias do gigantesco arquipélago que cerca a região oeste da Finlândia, virada para o mar Báltico.
Os parques, tanto em Helsinque quanto em Turku, são bem legais também. A grama é bem cuidada, e, ao contrário do que acontece em muitos lugares, não existe a placa para não pisar no jardim, pelo contrário, é um convite para sentar-se, beber algo, conversar, comer, tomar um sol. Algo totalmente compreensível em um lugar em que boa parte do ano fica embaixo da neve.
Em uma das noites, saímos para algumas baladas com alguns amigos do meu irmão. Foi na quinta-feira, e claramente não foi o melhor dia para conhecer o rola na cidade. De qualquer forma, foi divertido.
O saldo final foi positivo. Um lugar bem legal para visitar e com muitas atrações. Por isso, se for pela Escandinávia, recomendo. Além disso, é fácil chegar de Helsinque (duas horas de trem) e pode ser uma boa ligação antes de ir para Estocolmo, de navio, história que vou contar no próximo post.
Legenda das fotos (clique nas imagens para ampliá-las)
- Rua de Turku
- Museu das Artes
- Patos pegam praia
A cidade é bem diferente do que eu esperava. Ela não é tão provinciana, parece ser bastante jovem (são três universidades em um lugar que tem 200 mil habitantes), tem um centrinho agitado com comercio e restaurantes, e está vivendo um ano especial por ser a capital europeia da cultura, com diversos eventos.
Na maioria dos dias em que ficamos por lá, o tempo foi bom, com sol e calor, e deu para andar bastante, conhecer o Museu de Arte, o Museu Logomo (que está apresentando uma exposição muito legal sobre o Fogo), o Castelo (em que pudemos conhecer um pouco mais sobre a história da cidade) e fomos até a uma das praias do gigantesco arquipélago que cerca a região oeste da Finlândia, virada para o mar Báltico.
Os parques, tanto em Helsinque quanto em Turku, são bem legais também. A grama é bem cuidada, e, ao contrário do que acontece em muitos lugares, não existe a placa para não pisar no jardim, pelo contrário, é um convite para sentar-se, beber algo, conversar, comer, tomar um sol. Algo totalmente compreensível em um lugar em que boa parte do ano fica embaixo da neve.
Em uma das noites, saímos para algumas baladas com alguns amigos do meu irmão. Foi na quinta-feira, e claramente não foi o melhor dia para conhecer o rola na cidade. De qualquer forma, foi divertido.
O saldo final foi positivo. Um lugar bem legal para visitar e com muitas atrações. Por isso, se for pela Escandinávia, recomendo. Além disso, é fácil chegar de Helsinque (duas horas de trem) e pode ser uma boa ligação antes de ir para Estocolmo, de navio, história que vou contar no próximo post.
Legenda das fotos (clique nas imagens para ampliá-las)
- Rua de Turku
- Museu das Artes
- Patos pegam praia
16 de ago. de 2011
Turku: história medieval e planejamento moderno
No final do domingo, pegamos um trem entre Helsinque e Turku, cidade ao oeste da Finlândia, na beira do continente.
Foram duas horas de viagem até descermos na estação. De lá, uma pequena caminhada para o nosso hotel, que fica a algumas quadras do ponto central da cidade. Uma saidinha rápida para um lanche e nos despedimos do meu irmão que foi para a casa dele.
Turku tem aproximadamente 200 mil habitantes. É a cidade mais antiga da Finlândia, fundada no século XIII, e a segunda em importância, atrás somente da capital Helsinque.
Meu irmão está por aqui há pouco mais de um ano, fazendo um mestrado em Engenharia Química.
Na segunda-feira, eu e minha mãe acordamos e fomos tomar café da manhã na rua e conhecer um pouco do centro da cidade. Meu irmão foi trabalhar e o encontramos para almoçar, em um restaurante próximo ao rio Aura, que corta a cidade até o porto e é a principal referência.
As ruas da cidade são largas, assim como as calçadas, que têm espaço para pedestres e demarcação para ciclovia, que quase sempre é de asfalto, independente do material da superfície ao lado. O centro é todo cheio de prédios, em média de seis andares.
Caminhar na calçada que segue o rio é muito gostoso. O espaço é amplo, bem arborizado, e a rua tem várias lojas, alguns restaurantes, além de alguns barcos-restaurantes-bar que ficam atracados à margem.
Depois do almoço de segunda-feira fui a uma loja de fotografia para tentar ver se eles conseguiriam recuperar as minhas fotos de Helsinque (deu certo!). Meu irmão seguiu para o trabalho e eu e minha mãe caminhamos um pouco mais pela cidade. Conhecemos a Catedral Luterana, que teve sua construção iniciada no final do século XIII, e depois o Castelo da cidade, ambos importantes referências históricas da cidade.
O tempo não estava dos melhores, nublado, mas não fazia frio. No final da tarde, nos encontramos com meu irmão e fomos conhecer a casa dele, a uns 30 ou 40 minutos a pé do centro (apesar dele falar que faz em 20). É um conjunto muito legal de prédios de três andares para moradia estudantil, com mobília, geladeira, forno elétrico e uma sacada de uns 3x3 metros.
Turku tem três universidades, por isso, tem até um déficit de lugares para estudantes que vêm de fora. Compras no supermercado, jantar na casa do meu irmão. Uma noite bem familiar.
Nesta terça-feira, o tempo piorou. Não, não esfriou, mas choveu bastante. Pela manhã eu e minha conseguimos sair, tomar café da manhã rápido e buscamos o meu memory card e as fotos recuperadas de Helsinque. Ainda deu tempo para conhecermos o Museu de arqueologia, que conta toda a história medieval da cidade, em meio a escavações muito legais.
No mesmo prédio, também fica um museu de arte contemporânea (que dupla, não?), que visitamos e vimos algumas instalações bem interessantes de artistas finlandeses. Meu irmão não pode se juntar a nós, pois ficou em casa gripado.
À tarde, minha mãe teve que passear sozinha, já que eu tinha que fazer alguns pequenos trabalhos pendentes da minha pós-graduação e escrever minha coluna sobre Endurance, que é publicada toda quarta-feira no Tazio.
Amanhã, vamos ficar mais um pouco em Turku, e conhecermos mais um pouco da cidade. A quinta-feira ainda não está planejada, mas uma viagem bate-volta para algum lugar próximo não está descartada.
Legenda das fotos (clique nelas para ampliar):
- Catedral de Turku à beira do Rio Aura
- Boulevard à beira do rio
- Castelo de Turku
Foram duas horas de viagem até descermos na estação. De lá, uma pequena caminhada para o nosso hotel, que fica a algumas quadras do ponto central da cidade. Uma saidinha rápida para um lanche e nos despedimos do meu irmão que foi para a casa dele.
Turku tem aproximadamente 200 mil habitantes. É a cidade mais antiga da Finlândia, fundada no século XIII, e a segunda em importância, atrás somente da capital Helsinque.
Meu irmão está por aqui há pouco mais de um ano, fazendo um mestrado em Engenharia Química.
Na segunda-feira, eu e minha mãe acordamos e fomos tomar café da manhã na rua e conhecer um pouco do centro da cidade. Meu irmão foi trabalhar e o encontramos para almoçar, em um restaurante próximo ao rio Aura, que corta a cidade até o porto e é a principal referência.
As ruas da cidade são largas, assim como as calçadas, que têm espaço para pedestres e demarcação para ciclovia, que quase sempre é de asfalto, independente do material da superfície ao lado. O centro é todo cheio de prédios, em média de seis andares.
Caminhar na calçada que segue o rio é muito gostoso. O espaço é amplo, bem arborizado, e a rua tem várias lojas, alguns restaurantes, além de alguns barcos-restaurantes-bar que ficam atracados à margem.
Depois do almoço de segunda-feira fui a uma loja de fotografia para tentar ver se eles conseguiriam recuperar as minhas fotos de Helsinque (deu certo!). Meu irmão seguiu para o trabalho e eu e minha mãe caminhamos um pouco mais pela cidade. Conhecemos a Catedral Luterana, que teve sua construção iniciada no final do século XIII, e depois o Castelo da cidade, ambos importantes referências históricas da cidade.
O tempo não estava dos melhores, nublado, mas não fazia frio. No final da tarde, nos encontramos com meu irmão e fomos conhecer a casa dele, a uns 30 ou 40 minutos a pé do centro (apesar dele falar que faz em 20). É um conjunto muito legal de prédios de três andares para moradia estudantil, com mobília, geladeira, forno elétrico e uma sacada de uns 3x3 metros.
Turku tem três universidades, por isso, tem até um déficit de lugares para estudantes que vêm de fora. Compras no supermercado, jantar na casa do meu irmão. Uma noite bem familiar.
Nesta terça-feira, o tempo piorou. Não, não esfriou, mas choveu bastante. Pela manhã eu e minha conseguimos sair, tomar café da manhã rápido e buscamos o meu memory card e as fotos recuperadas de Helsinque. Ainda deu tempo para conhecermos o Museu de arqueologia, que conta toda a história medieval da cidade, em meio a escavações muito legais.
No mesmo prédio, também fica um museu de arte contemporânea (que dupla, não?), que visitamos e vimos algumas instalações bem interessantes de artistas finlandeses. Meu irmão não pode se juntar a nós, pois ficou em casa gripado.
À tarde, minha mãe teve que passear sozinha, já que eu tinha que fazer alguns pequenos trabalhos pendentes da minha pós-graduação e escrever minha coluna sobre Endurance, que é publicada toda quarta-feira no Tazio.
Amanhã, vamos ficar mais um pouco em Turku, e conhecermos mais um pouco da cidade. A quinta-feira ainda não está planejada, mas uma viagem bate-volta para algum lugar próximo não está descartada.
Legenda das fotos (clique nelas para ampliar):
- Catedral de Turku à beira do Rio Aura
- Boulevard à beira do rio
- Castelo de Turku
Fotos Helsinque
14 de ago. de 2011
Helsinque: calor, belas paisagens e pernas
Viagens longos são sempre cansativas e chatas, por melhor que seja o avião, ônibus ou trem. Eu e minha mãe embarcamos na última sexta-feira à noite ruma à Finlândia. Foram 11 horas de voo até Amsterdam, uma conexão para mais duas horas até chegar, finalmente, em Helsinque.
Meu irmão estava esperando na saída do portão de desembarque. Depois de abraços e beijos, eu, ele e minha mãe seguimos para ônibus que nos levou até o Centro da cidade. Nosso hotel ficava ali perto.
Deixamos as malas e saímos para dar uma volta. Helsinque é uma cidade bastante agradável. Muitas árvores, calçadas largas, apesar da divisão do espaço com a ciclovia. As pessoas são extremamente educadas no trânsito, e o pedestre sempre tem a preferência. Andamos pelo centro, vimos as duas principais igrejas e o porto.
A temperatura sempre esteve acima dos 20°C, por volta dos 25°C, um belo calor para o que esperamos encontrar na Finlândia, mesmo no verão. À noite, caiu para uns 15°C, com um vento que chegou a incomodar. Saímos eu e meu irmão para tomarmos uma cerveja e encontramos um amigo dele, que também mora em Turku.
Fomos à uma balada, que fica no alto de um prédio de uns seis andares, e que tem uma bela vista da cidade. Estava relativamente cheio e o som era World Music, com direito a Shakira e o “Rap das Armas”, aquele que toca no “Tropa de Elite”. Aliás, meu irmão disse que funk carioca faz sucesso na noite finlandesa (aff!).
Bebemos uma cerveja local Sandals, 4,50 euros a garrafa de 330 ml em um bar de rua. Dentro da balada, a long neck normal de 250 ml da dinamarquesa Carlsberg custava quatro.
Uma coisa que chama a atenção na Finlândia, tanto durante o dia quanto à noite, são as pernas das mulheres: sempre à mostra. O verão, claro, contribui. A maioria fica de shortinho e salto alto, outras de vestido curto, mas sempre mostrando as longas pernas. As informações dão conta que no inverno elas também são exibidas, só que com meias para enfrentar as baixíssimas temperaturas.
De qualquer forma, belas mulheres por aqui. Como era de se esperar, a maioria disparada de loiras, mas a morenas, de olhos claros, também têm o seu espaço.
Voltamos para o hotel era um pouco mais de três da manhã. As ruas estavam lotadas. Muita gente esperando ônibus, taxi, comendo nos carrinhos de lanche ou simplesmente voltando para casa a pé. Sempre acho gostosas estas cidades que têm uma vida nas calçadas.
Neste domingo, acordamos e fomos primeiro ao museu de arte contemporânea da cidade, o Kiasma, onde vimos uma exposição de fotos, vídeos e instalações, sobre a África. Depois, fomos visitar o Estádio Olímpico, que sediou os Jogos de 1952, e seguimos para o porto, para almoçar na feira.
Sob recomendação do meu irmão, morador local, comi uma almondega de carne de rena acompanhada de legumes. Muito gostoso. Agora, você já sabe que se o seu presente de Natal atrasar, não é culpa do Papai Noel, mas da falta de animais para puxar o trenó.
Após o almoço, pegamos um ferry boat para a ilha de Suemennlinna. Belas paisagens, um passeio gostoso, com uma bela vista do Mar Báltico. De volta no final da tarde, ainda deu tempo para um café em um dos restaurantes da Praça que fica na rua Eteläesplanadi, que vem do porto.
Em seguida, pegamos nossas malas no hotel e fomos para a Estação de Trem, para nos dirigirmos a Turku, onde meu irmão mora e que passaremos os próximos cinco dias. Foram duas horas de viagem, sempre acompanhada da paisagem de floretas. Amanhã eu e minha mãe (meu irmão trabalha durante a semana) começaremos a explorar a cidade.
A nota triste foi um problema técnico no cartão de memória da minha máquina que me fez perder todas as fotos que tirei em Helsinque. Por isso, este post vai ficar sem imagens. Prometo alguma coisa para amanhã.
Meu irmão estava esperando na saída do portão de desembarque. Depois de abraços e beijos, eu, ele e minha mãe seguimos para ônibus que nos levou até o Centro da cidade. Nosso hotel ficava ali perto.
Deixamos as malas e saímos para dar uma volta. Helsinque é uma cidade bastante agradável. Muitas árvores, calçadas largas, apesar da divisão do espaço com a ciclovia. As pessoas são extremamente educadas no trânsito, e o pedestre sempre tem a preferência. Andamos pelo centro, vimos as duas principais igrejas e o porto.
A temperatura sempre esteve acima dos 20°C, por volta dos 25°C, um belo calor para o que esperamos encontrar na Finlândia, mesmo no verão. À noite, caiu para uns 15°C, com um vento que chegou a incomodar. Saímos eu e meu irmão para tomarmos uma cerveja e encontramos um amigo dele, que também mora em Turku.
Fomos à uma balada, que fica no alto de um prédio de uns seis andares, e que tem uma bela vista da cidade. Estava relativamente cheio e o som era World Music, com direito a Shakira e o “Rap das Armas”, aquele que toca no “Tropa de Elite”. Aliás, meu irmão disse que funk carioca faz sucesso na noite finlandesa (aff!).
Bebemos uma cerveja local Sandals, 4,50 euros a garrafa de 330 ml em um bar de rua. Dentro da balada, a long neck normal de 250 ml da dinamarquesa Carlsberg custava quatro.
Uma coisa que chama a atenção na Finlândia, tanto durante o dia quanto à noite, são as pernas das mulheres: sempre à mostra. O verão, claro, contribui. A maioria fica de shortinho e salto alto, outras de vestido curto, mas sempre mostrando as longas pernas. As informações dão conta que no inverno elas também são exibidas, só que com meias para enfrentar as baixíssimas temperaturas.
De qualquer forma, belas mulheres por aqui. Como era de se esperar, a maioria disparada de loiras, mas a morenas, de olhos claros, também têm o seu espaço.
Voltamos para o hotel era um pouco mais de três da manhã. As ruas estavam lotadas. Muita gente esperando ônibus, taxi, comendo nos carrinhos de lanche ou simplesmente voltando para casa a pé. Sempre acho gostosas estas cidades que têm uma vida nas calçadas.
Neste domingo, acordamos e fomos primeiro ao museu de arte contemporânea da cidade, o Kiasma, onde vimos uma exposição de fotos, vídeos e instalações, sobre a África. Depois, fomos visitar o Estádio Olímpico, que sediou os Jogos de 1952, e seguimos para o porto, para almoçar na feira.
Sob recomendação do meu irmão, morador local, comi uma almondega de carne de rena acompanhada de legumes. Muito gostoso. Agora, você já sabe que se o seu presente de Natal atrasar, não é culpa do Papai Noel, mas da falta de animais para puxar o trenó.
Após o almoço, pegamos um ferry boat para a ilha de Suemennlinna. Belas paisagens, um passeio gostoso, com uma bela vista do Mar Báltico. De volta no final da tarde, ainda deu tempo para um café em um dos restaurantes da Praça que fica na rua Eteläesplanadi, que vem do porto.
Em seguida, pegamos nossas malas no hotel e fomos para a Estação de Trem, para nos dirigirmos a Turku, onde meu irmão mora e que passaremos os próximos cinco dias. Foram duas horas de viagem, sempre acompanhada da paisagem de floretas. Amanhã eu e minha mãe (meu irmão trabalha durante a semana) começaremos a explorar a cidade.
A nota triste foi um problema técnico no cartão de memória da minha máquina que me fez perder todas as fotos que tirei em Helsinque. Por isso, este post vai ficar sem imagens. Prometo alguma coisa para amanhã.
12 de ago. de 2011
Nova aventura (planejamento da viagem)
Uma coisa que sempre deu bastante audiência neste blog são as viagens. Bem, nesta sexta-feira parto para mais uma, então, se preparem para novas histórias.
Novamente a Fórmula 1 estará envolvida no roteiro. Antes, parto para a Finlândia, para visitar meu irmão. Faremos uma passagem por Estocolmo, na Suécia, quando nos separamos. De lá sigo para a Bélgica, onde irei cobrir o a corrida em Spa-Francorchamps.
Depois, serão 10 dias em que o roteiro ainda não está devidamente traçado. Já tenho algo na minha cabeça, mas as coisas podem mudar. A última semana da viagem será em Milão, onde irei trabalhar no GP da Itália, em Monza. (Não deixem de visitar o Tazio, site para o qul trabalho e estarei fazendo a cobertura.)
Desde meu primeiro mochilão, no começo de 2010, que vocês puderam acompanhar aqui pelo blog (e que até hoje rende muitos cliques), amigos e conhecidos passaram a me procurar para pedir dicas sobre a Europa e para organização da viagem.
A fase de planejamento é importante. Parece óbvio, mas definir para onde queremos ir pode ser mais complicado do que se imagina. As cidades, o tempo de estadia em cada local, tudo depende do nosso interesse. No caso desta viagem que inicio hoje, minha tarefa foi facilitada. Irmão, GP da Bélgica e GP da Itália. Entre eles, é preciso apenas ligar os pontos.
Na hora de definir o roteiro, os custos e a facilidade de locomoção também são pontos que influem. Por exemplo, entrar e sair da Europa pelo mesmo aeroporto normalmente sai mais barato. Por isso, na hora de resolvermos onde começaremos e terminaremos a viagem, olhar por qual cidade chegaremos e depois pegaremos o vôo de volta é importante.
Definido isso, vamos aos albergues ou hotéis. Outra tarefa nada fácil. Dependendo da cidade, as opções são muitas. Em outros casos, o problema é justamente o contrário. Existem muitos sites que podem ajudar nisso. Eu gosto de usar o Hostelworld para albergues e o Booking para hotéis, mas sempre é bom dar uma olhada no que tem de novo na rede. Fóruns como Mochileiros podem ajudar. Outro site que tem dicas interessantes é o TripAdvisor. Os bed and breakfasts também são uma boa alternativa e podem se encontrados facilmente em Fóruns e no Google.
Para escolher onde ficar, temos que pensar no que queremos naquele lugar. Ficar perto do aeroporto, no metro, na estação de trêm, das baladas, do centro cultural ou um pouco de tudo... Junto com uma pesquisa sobre a cidade (para sabermos onde ficam os nossos interesses), o Google Maps é uma excelente ajuda.
Com a localização escolhida, já podemos fazer um belo corte. Aí vamos para preços. Eu sempre dou muita atenção para as notas e os reviews destes sites de hotéis. Normalmente tem boas dicas ali. Depois da estadia, eu faço questão de deixar minha opinião também, para ajudar um próximo viajante. Lógico que ao verificarmos preços e viabilidade, muitas vezes não ficamos exatamente onde queremos, mas o ideal é sempre ir abrindo aos poucos o raio.
Sempre me perguntam também sobre se é melhor viajar com tudo reservado ou deixar para procurar na hora. Isso depende muito do gosto do viajante. A época deve ser levada em conta. Períodos de férias, especialmente no verão europeu (julho e agosto), eu sugiro deixar o máximo de albergues ou hotéis já garantidos. Nos outros períodos, eu tento sempre deixar pelo menos uma semana de antecedência já reservada. Mas isso é uma escolha própria. Conheci muita gente que chega nos lugares sem ter nada. Na minha opinião, isso é contar um pouco demais com a sorte. O problema não é só não achar um lugar para ficar, mas acabar em um lugar não tão bom ou caro demais.
Bem, nos próximos dias vou contando aqui os meus passos. Primeira parada: Helsinque.
Novamente a Fórmula 1 estará envolvida no roteiro. Antes, parto para a Finlândia, para visitar meu irmão. Faremos uma passagem por Estocolmo, na Suécia, quando nos separamos. De lá sigo para a Bélgica, onde irei cobrir o a corrida em Spa-Francorchamps.
Depois, serão 10 dias em que o roteiro ainda não está devidamente traçado. Já tenho algo na minha cabeça, mas as coisas podem mudar. A última semana da viagem será em Milão, onde irei trabalhar no GP da Itália, em Monza. (Não deixem de visitar o Tazio, site para o qul trabalho e estarei fazendo a cobertura.)
Desde meu primeiro mochilão, no começo de 2010, que vocês puderam acompanhar aqui pelo blog (e que até hoje rende muitos cliques), amigos e conhecidos passaram a me procurar para pedir dicas sobre a Europa e para organização da viagem.
A fase de planejamento é importante. Parece óbvio, mas definir para onde queremos ir pode ser mais complicado do que se imagina. As cidades, o tempo de estadia em cada local, tudo depende do nosso interesse. No caso desta viagem que inicio hoje, minha tarefa foi facilitada. Irmão, GP da Bélgica e GP da Itália. Entre eles, é preciso apenas ligar os pontos.
Na hora de definir o roteiro, os custos e a facilidade de locomoção também são pontos que influem. Por exemplo, entrar e sair da Europa pelo mesmo aeroporto normalmente sai mais barato. Por isso, na hora de resolvermos onde começaremos e terminaremos a viagem, olhar por qual cidade chegaremos e depois pegaremos o vôo de volta é importante.
Definido isso, vamos aos albergues ou hotéis. Outra tarefa nada fácil. Dependendo da cidade, as opções são muitas. Em outros casos, o problema é justamente o contrário. Existem muitos sites que podem ajudar nisso. Eu gosto de usar o Hostelworld para albergues e o Booking para hotéis, mas sempre é bom dar uma olhada no que tem de novo na rede. Fóruns como Mochileiros podem ajudar. Outro site que tem dicas interessantes é o TripAdvisor. Os bed and breakfasts também são uma boa alternativa e podem se encontrados facilmente em Fóruns e no Google.
Para escolher onde ficar, temos que pensar no que queremos naquele lugar. Ficar perto do aeroporto, no metro, na estação de trêm, das baladas, do centro cultural ou um pouco de tudo... Junto com uma pesquisa sobre a cidade (para sabermos onde ficam os nossos interesses), o Google Maps é uma excelente ajuda.
Com a localização escolhida, já podemos fazer um belo corte. Aí vamos para preços. Eu sempre dou muita atenção para as notas e os reviews destes sites de hotéis. Normalmente tem boas dicas ali. Depois da estadia, eu faço questão de deixar minha opinião também, para ajudar um próximo viajante. Lógico que ao verificarmos preços e viabilidade, muitas vezes não ficamos exatamente onde queremos, mas o ideal é sempre ir abrindo aos poucos o raio.
Sempre me perguntam também sobre se é melhor viajar com tudo reservado ou deixar para procurar na hora. Isso depende muito do gosto do viajante. A época deve ser levada em conta. Períodos de férias, especialmente no verão europeu (julho e agosto), eu sugiro deixar o máximo de albergues ou hotéis já garantidos. Nos outros períodos, eu tento sempre deixar pelo menos uma semana de antecedência já reservada. Mas isso é uma escolha própria. Conheci muita gente que chega nos lugares sem ter nada. Na minha opinião, isso é contar um pouco demais com a sorte. O problema não é só não achar um lugar para ficar, mas acabar em um lugar não tão bom ou caro demais.
Bem, nos próximos dias vou contando aqui os meus passos. Primeira parada: Helsinque.
5 de ago. de 2011
Villeneuve na Stock Car
Desde 1997, quando conquistou o seu título mundial, Jacques Villeneuve sofre uma decadência em sua carreira.
Saiu definitivamente da F1 em 2006 e depois se tornou um verdadeiro pelegrino do automobilismo. Passou por 24 Horas de Le Mans, Nascar, Speed Car (no Oriente Médio), V8 australiana, FIA GT e Top Race (Argentina).
Crédito: Lucas Santochi
Neste final de semana, ele vai correr a Corrida do Milhão da Stock Car. Nesta quinta-feira, ele fez os primeiros treinos com o carro. Apontou para falta de potência e um velho problema da categoria: os freios.
Confira a minha cobertura pelo Tazio:
Villeneuve: “Espero não fazer inimigos entre os pilotos”
Villeneuve: “A Indy morreu no final dos anos 90”
Villeneuve: “Ainda me faltam alguns segundos”
Saiu definitivamente da F1 em 2006 e depois se tornou um verdadeiro pelegrino do automobilismo. Passou por 24 Horas de Le Mans, Nascar, Speed Car (no Oriente Médio), V8 australiana, FIA GT e Top Race (Argentina).
Crédito: Lucas Santochi
Neste final de semana, ele vai correr a Corrida do Milhão da Stock Car. Nesta quinta-feira, ele fez os primeiros treinos com o carro. Apontou para falta de potência e um velho problema da categoria: os freios.
Confira a minha cobertura pelo Tazio:
Villeneuve: “Espero não fazer inimigos entre os pilotos”
Villeneuve: “A Indy morreu no final dos anos 90”
Villeneuve: “Ainda me faltam alguns segundos”
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