Hoje foi um dia de flashbacks na Copa do Mundo da África do Sul.
Primeiro, no jogo entre Alemanha e Inglaterra. O gol não concedido aos ingleses concede a oportunidade de uma óbvia ligação com o lance bastante parecido da final da Copa de 1966, entre as duas equipes. A diferença é que daquela vez, o chute dos ingleses não entrou e o árbitro deu o gol. Uma "vigança" 44 anos depois.
Na partida da tarde, foi a vez da Argentina reviver um momento passado. Tevez, assim como Maradona em 1986, marcou um tento irregular e depois, para calar os críticos, fez um dos gols mais bonitos da Copa em um lindo chute de fora área.
A vida, como a arte, parece que segue em ciclos e pequenos flashbacks.
27 de jun. de 2010
25 de jun. de 2010
Agora sim...
Agora a coisa esquenta. Oitavas de final. Alguns grandes já estão fora. Outros já vão se cruzar, como Alemanha e Inglaterra.
Agora acabam-se as hitorinhas e romances.
Agora é para quem pode. A camisa vai pesar mais do que nunca.
Agora é a hora. Não dá para deixar para depois. Um simples gol pode resultar na desclassificação.
Agora quem quer ser campeão aparece. É momento dos grandes craques.
Agora é a Copa.
Agora acabam-se as hitorinhas e romances.
Agora é para quem pode. A camisa vai pesar mais do que nunca.
Agora é a hora. Não dá para deixar para depois. Um simples gol pode resultar na desclassificação.
Agora quem quer ser campeão aparece. É momento dos grandes craques.
Agora é a Copa.
23 de jun. de 2010
Os incansáveis
John Isner e Nicolas Mahut estão protagonizando um dos maiores (literalmente) confrontos da história do tênis e do lendário torneio de Wimbledon. Desconhecidos, 75º e 79º do ranking, respectivamente, o americano e o francês estão realizando a partida mais longa de todos os tempos. E não dá para apontar ainda qual é o recorde, pois o jogo não acabou após dois dias de disputa. Por enquanto é de 10 horas após quatro sets e um empate impressionante no quinto em 59 games para cada lado.
Na terça-feira Isner e Mahut empatavam em dois sets quando a partida foi interrompida por falta de luz natural após 2h54min. Os atletas voltaram à quadra nesta quarta-feira para o quinto set, mas provavelmente nem eles esperavam que fossem travar a mais longa disputa que o tênis já viu.
Os tenistas jogaram hoje por 7h06 e não conseguiram fechar set decisivo da partida. Só para se ter ideia, o jogo mais longo da história até hoje tinha sido entre os franceses Fabrice Santoro e Arnaud Clement, no Grand Slam de Roland Garros, em 2004, que durou 6h33. Ou seja, só o quinto set, disputado hoje, já supera o antigo recorde. Foram 877 pontos e incríveis 193 aces.
Nesta quinta-feira, Isner e Mahut retornam à quadra para o terceiro dia do confronto válido pela primeira rodada do torneio. Será que a partida acaba?
Atualização:O jogo terminou nesta quinta-feira com vitória de John Isner com um 70 a 68 no último set. No final, foram 11h05 de disputa nos três dias e incríveis 980 pontos e 215 aces.
Na terça-feira Isner e Mahut empatavam em dois sets quando a partida foi interrompida por falta de luz natural após 2h54min. Os atletas voltaram à quadra nesta quarta-feira para o quinto set, mas provavelmente nem eles esperavam que fossem travar a mais longa disputa que o tênis já viu.
Os tenistas jogaram hoje por 7h06 e não conseguiram fechar set decisivo da partida. Só para se ter ideia, o jogo mais longo da história até hoje tinha sido entre os franceses Fabrice Santoro e Arnaud Clement, no Grand Slam de Roland Garros, em 2004, que durou 6h33. Ou seja, só o quinto set, disputado hoje, já supera o antigo recorde. Foram 877 pontos e incríveis 193 aces.
Nesta quinta-feira, Isner e Mahut retornam à quadra para o terceiro dia do confronto válido pela primeira rodada do torneio. Será que a partida acaba?
Atualização:O jogo terminou nesta quinta-feira com vitória de John Isner com um 70 a 68 no último set. No final, foram 11h05 de disputa nos três dias e incríveis 980 pontos e 215 aces.
22 de jun. de 2010
É melhor dar risada mesmo...
Muita polêmica, cada um defendendo um lado, mas no final, o bom mesmo é dar umas risadas com a situação.
Futebol = Paixao
Ah, o futebol... Aqui da Argentina (e ainda sem acentos), tenho acompanhado as noticias sobre o piti do Dunga, as piadas com o Galvao Bueno, a mao do Luis Fabiano e outras coisas mais ou menos (in)uteis.
Mas isso nao interessa. O importante e relatar as experiencias do ultimo sabado, ainda em Montevideu. Um dos programas mais aguardados por nos era a visita ao historico Estadio Centenario, casa da Celeste Olimpica - com poucas informacoes, foi facil chegar de onibus ate la. Andar pela cidade e bem simples, com qualquer mapinha que dao aos turistas e lingua - para sair perguntando - chega-se a qualquer lugar.
O estadio fica no meio de um enorme parque, que tem ate alguns campos de varzea (todos tomados por campeonatos amadores no dia de nossa visita). Mas o que era para ser uma tarde gloriosa de passeio pelo Museo del Futbol, que culminaria com uma caminhada pelas arquibancadas do templo, comecou mal. O museu estava fechado em pleno sabado (decisao inteligente, nao?) e tivemos que nos contentar em tirar algumas fotos do lado de fora. Alias, bem que poderiam dar uma mao de tinta nos muros externos, todos pichados e abandonados.
Voltamos chateados para o bairro de Punta Carretas, onde estavamos hospedados, e na chegada nos deparamos com outro jogo de varzea: este, em um campo vizinho ao estadio do Defensor (citado no post anterior), de propriedade do simpatico Maeso FC. Como nao tinhamos muito o que fazer, ficamos ali assistindo a partida entre garotos, e em poucos minutos o espirito do futebol ja tinha dominado o ambiente. Ver um monte de moleque correr atras da bola, com pais gritando do lado de fora (munidos de cuias de chimarrao para espantar o frio), me levou a constatacao que arenas ultramodernas, propagandas da Nike/Adidas/Puma, programas esportivos e tudo isso que envolve o futebol profissional nao passa de babaquice. Pode parecer uma postura cliche contra o futebol moderno, mas se e a verdade, fazer o que?
Ah, e o que isso tem a ver com a Copa do Mundo? Tudo. Naquele dia, o empate em 2 a 2 do Maeso contra o time visitante cujo nome desconheco foi a coisa mais emocionante para mim e mais algumas dezenas de pessoas.
21 de jun. de 2010
E a Seleção é dele...
Imperdoável, inadmissível, inaceitável, ridículo. É melhor deixar o próprio Tadeu Schmidt explicar. Só acho difícil torcer por uma Seleção comandada por esta pessoa. É uma vergonha para o Brasil. Seja qual for o resultado ao final da Copa do Mundo. É bom lembrar que algum tempo atrás, em entrevista, Dunga disse que a Seleção é dele. Boa sorte na vida.
20 de jun. de 2010
Festa brasileira em...
Não, não foi só na Copa do Mundo da África do Sul que brasileiros triunfaram neste domingo. Tony Kanaan venceu a etapa de Iowa da Indy com Helio Castro Neves em segundo, formando a dobradinha brasileira na corrida.
Foi uma prova bastante movimentada, como sempre são nos ovais americanos, e com muito tráfego, como sempre são nas pistas curtas dos Estados Unidos.
Os dois brasileiros dispararam nas cinqüenta voltas finais após Dario Franchitti, que liderava, ter um problema. Naquele momento, Helio era o primeiro, mas Tony conseguiu a ultrapassagem faltando dez voltas e não deu mais chances para o compatriota.
Destaque também para Vitor Meira, que largou em 13º e terminou em sétimo.
É a primeira vitória de Kanaan na temporada e o brasileiro pulou para sexto no campeonato. O resultado também não foi ruim para Castro Neves, que está em quarto. O líder volta a ser Will Power, que chegou em quinto hoje, seguido por Scott Dixon.
Foi uma prova bastante movimentada, como sempre são nos ovais americanos, e com muito tráfego, como sempre são nas pistas curtas dos Estados Unidos.
Os dois brasileiros dispararam nas cinqüenta voltas finais após Dario Franchitti, que liderava, ter um problema. Naquele momento, Helio era o primeiro, mas Tony conseguiu a ultrapassagem faltando dez voltas e não deu mais chances para o compatriota.
Destaque também para Vitor Meira, que largou em 13º e terminou em sétimo.
É a primeira vitória de Kanaan na temporada e o brasileiro pulou para sexto no campeonato. O resultado também não foi ruim para Castro Neves, que está em quarto. O líder volta a ser Will Power, que chegou em quinto hoje, seguido por Scott Dixon.
19 de jun. de 2010
Vamo la Celeste
Em primeiro lugar, devo dizer que este post (e provavelmente os proximos) nao tera acentos. Em segundo lugar, nao, eu nao desisti do blog. Acontece que andei ocupado nos ultimos dias e alem disso o Lucas, editor e dono do Fanaticos, vem escrevendo sobre os principais acontecimentos da Copa. Tudo isso para explicar que resolvi deixar de lado, definitavemente, a analise dos jogos para dar lugar as ja comentadas impressoes gerais.
A surpresa e que estou em meio a uma viagem de uma semana por Uruguai e Argentina, mais precisamente Montevideu e Buenos Aires, e farei um estudo altamente cientifico e embasado sobre as reacoes dos nossos povos vizinhos perante o maior evento do mundo (e o maior e ponto final).
Aqui em Montevideu, alem de cerveja, carne, belas ruas e tudo mais, o futebol e muito presente. E em epoca de Copa, a paixao aparece de forma semelhante ao que vemos no Brasil. Entao rola bandeirinha no carro, na sacada, jornais inteiros sobre isso e etc e tal. Nas conversas com o pessoal em bares e restaurantes, o inimigo numero 1 e a Argentina, e o Brasil e visto como uma especie de rival amigavel. ¿Interesante, no?
Com o bom inicio da Celeste, imprensa e torcedores estao euforicos, ate demais da conta - parece que o time ja esta na semifinal. Os idolos maximos por aqui sao Forlan e o velho conhecido Lugano, que estrelam a maioria dos comerciais. E facinho encontra-los em paginas de revistas, pontos de onibus e outdoors.
Quanto ao futebol local, nosso encontro mais proximo por enquanto foi com o portao do estadio do Defensor, que fica a uma quadra de nosso agradavel hostel. E uma especie de Javari com arquibancadas tubulares e iluminacao. Agora a tarde, o destino sera o mitico Centenario... Pena que nao vai ter um joguinho sequer para conferir esta semana (nesse ponto a Copa nos ferrou).
Por enquanto e isso. Entre chivitos, cervezas e parrillas, vou tentar descrever o sentimento ludopedico por estas bandas. Se a azia e a ressaca deixarem, e claro.
A surpresa e que estou em meio a uma viagem de uma semana por Uruguai e Argentina, mais precisamente Montevideu e Buenos Aires, e farei um estudo altamente cientifico e embasado sobre as reacoes dos nossos povos vizinhos perante o maior evento do mundo (e o maior e ponto final).
Aqui em Montevideu, alem de cerveja, carne, belas ruas e tudo mais, o futebol e muito presente. E em epoca de Copa, a paixao aparece de forma semelhante ao que vemos no Brasil. Entao rola bandeirinha no carro, na sacada, jornais inteiros sobre isso e etc e tal. Nas conversas com o pessoal em bares e restaurantes, o inimigo numero 1 e a Argentina, e o Brasil e visto como uma especie de rival amigavel. ¿Interesante, no?
Com o bom inicio da Celeste, imprensa e torcedores estao euforicos, ate demais da conta - parece que o time ja esta na semifinal. Os idolos maximos por aqui sao Forlan e o velho conhecido Lugano, que estrelam a maioria dos comerciais. E facinho encontra-los em paginas de revistas, pontos de onibus e outdoors.
Quanto ao futebol local, nosso encontro mais proximo por enquanto foi com o portao do estadio do Defensor, que fica a uma quadra de nosso agradavel hostel. E uma especie de Javari com arquibancadas tubulares e iluminacao. Agora a tarde, o destino sera o mitico Centenario... Pena que nao vai ter um joguinho sequer para conferir esta semana (nesse ponto a Copa nos ferrou).
Por enquanto e isso. Entre chivitos, cervezas e parrillas, vou tentar descrever o sentimento ludopedico por estas bandas. Se a azia e a ressaca deixarem, e claro.
18 de jun. de 2010
Tem motor roncando sim senhor
Para quem quiser dar um tempo na Copa do Mundo, mas tava triste porque não tem Fórmula 1, pode começar a ficar um pouco mais contente.
Neste final de semana acontece a etapa da Indy em Iowa, domingo, às 14h30. Apesar da Band não passar a prova, pois é no mesmo horário do jogo do Brasil contra a Costa do Marfim, o site Terra promete transmitir a corrida ao vivo. E claro, tem a cobertura do Tazio.
Também neste final de semana tem a sempre espetacular MotoGP. A categoria corre pela primeira vez no novo traçado de Silverstone, que será utilizado também pela Fórmula 1. Então vale a pena dar uma olhada. A Moto2 vai para a pista às 7h15, a MotoGP às 9h e a 125cc às 10h30.
Neste final de semana acontece a etapa da Indy em Iowa, domingo, às 14h30. Apesar da Band não passar a prova, pois é no mesmo horário do jogo do Brasil contra a Costa do Marfim, o site Terra promete transmitir a corrida ao vivo. E claro, tem a cobertura do Tazio.
Também neste final de semana tem a sempre espetacular MotoGP. A categoria corre pela primeira vez no novo traçado de Silverstone, que será utilizado também pela Fórmula 1. Então vale a pena dar uma olhada. A Moto2 vai para a pista às 7h15, a MotoGP às 9h e a 125cc às 10h30.
Tá melhorando...
Depois de uma primeira rodada de muita retranca e times bastante tímidos, a Copa começa a melhorar no segundo jogo da equipes.
Isso seria normal que acontecesse. Ninguém quer perder no primeiro jogo em um campeonato curto como a Copa. Todo mundo prefere empatar e manter as chances do que sair loucamente ao ataque e já ficar em situação complicada logo de cara. A Espanha que o diga.
Por sinal, já que não falamos disso aqui nos últimos dias, vou dar uma de advogado do diabo e defender a Fúria. Ela realmente não jogou bem, mas também enfrentou um adversário que sabe se defender e que se especializou neste tipo de jogo. A Suiça não tem nada a ver com a Coreia do Norte. E não é por causa desta rodada que a Espanha já está eliminada. Os espanhóis enfrentam Honduras na segunda rodada e são mais que favoritos. Depois, dependendo do resultado no jogo entre suiços e chilenos, podem até enfrentarem a equipe de Valdívia sem depender de outros resultados.
Quem está se ajeitando cada vez mais é a Argentina. Aliás, não só o time, mas também o técnico. Maradona está começando a pegar a mão de sua função. Mexeu bem no time na vitória por quatro a um contra a Coreia do Sul e no momento certo. É muito cedo ainda para dizer se vai chegar ao título, mas começa no caminho certo. Time tem sobra.
Já a França segue firme rumo o seu segundo fracasso pós título. Não é o terceiro graças um gol salvador contra Togo no último jogo da primeira fase da Copa na Alemanha. Vamos recapitular? Os franceses se classificaram em 2006 em segundo, atrás da Suiça, em um grupo que tinha ainda Coreia do Sul. Mas, graças ao futebol mágico de Zidane em partidas decisivas, venceu a Espanha e o Brasil nas oitavas e quartas de final, respectivamente, e deslanchou até a final, quando foi derrotada pela Itália.
Agora, sem Zidane, a França está perto de repetir o vexame de 2002, quando foi desclassificada na primeira fase, em um grupo que tinha Dinamarca, Senegal e Uruguai, sem marcar um gol.
A curiosidade desta sexta-feira será a Alemanha. A equipe chamou a atenção de todos na goleada por quatro a zero sobre a Austrália na primeira rodada. Agora, pega a Sérvia, um adversário mais duro, que apesar de não ser da primeira linha do futebol mundial, representa uma escola importante e tradicional. Caso vença bem de novo, segue no mesmo caminho da Argentina.
O legal dos próximos jogos é que já começam a se desenhar as oitavas de final, que é quando a Copa do Mundo pega fogo mesmo. E lógico, as conversas de bar ficam mais interessantes. Cada um faz uma conta, acredita em um resultado diferente que irá direcionar cada equipe para um lado distindo da chave da fase eliminatória. Agora sim, a Copa está pegando.
Isso seria normal que acontecesse. Ninguém quer perder no primeiro jogo em um campeonato curto como a Copa. Todo mundo prefere empatar e manter as chances do que sair loucamente ao ataque e já ficar em situação complicada logo de cara. A Espanha que o diga.
Por sinal, já que não falamos disso aqui nos últimos dias, vou dar uma de advogado do diabo e defender a Fúria. Ela realmente não jogou bem, mas também enfrentou um adversário que sabe se defender e que se especializou neste tipo de jogo. A Suiça não tem nada a ver com a Coreia do Norte. E não é por causa desta rodada que a Espanha já está eliminada. Os espanhóis enfrentam Honduras na segunda rodada e são mais que favoritos. Depois, dependendo do resultado no jogo entre suiços e chilenos, podem até enfrentarem a equipe de Valdívia sem depender de outros resultados.
Quem está se ajeitando cada vez mais é a Argentina. Aliás, não só o time, mas também o técnico. Maradona está começando a pegar a mão de sua função. Mexeu bem no time na vitória por quatro a um contra a Coreia do Sul e no momento certo. É muito cedo ainda para dizer se vai chegar ao título, mas começa no caminho certo. Time tem sobra.
Já a França segue firme rumo o seu segundo fracasso pós título. Não é o terceiro graças um gol salvador contra Togo no último jogo da primeira fase da Copa na Alemanha. Vamos recapitular? Os franceses se classificaram em 2006 em segundo, atrás da Suiça, em um grupo que tinha ainda Coreia do Sul. Mas, graças ao futebol mágico de Zidane em partidas decisivas, venceu a Espanha e o Brasil nas oitavas e quartas de final, respectivamente, e deslanchou até a final, quando foi derrotada pela Itália.
Agora, sem Zidane, a França está perto de repetir o vexame de 2002, quando foi desclassificada na primeira fase, em um grupo que tinha Dinamarca, Senegal e Uruguai, sem marcar um gol.
A curiosidade desta sexta-feira será a Alemanha. A equipe chamou a atenção de todos na goleada por quatro a zero sobre a Austrália na primeira rodada. Agora, pega a Sérvia, um adversário mais duro, que apesar de não ser da primeira linha do futebol mundial, representa uma escola importante e tradicional. Caso vença bem de novo, segue no mesmo caminho da Argentina.
O legal dos próximos jogos é que já começam a se desenhar as oitavas de final, que é quando a Copa do Mundo pega fogo mesmo. E lógico, as conversas de bar ficam mais interessantes. Cada um faz uma conta, acredita em um resultado diferente que irá direcionar cada equipe para um lado distindo da chave da fase eliminatória. Agora sim, a Copa está pegando.
16 de jun. de 2010
Momentos
O choro de Jong Tae-Se durante a execução do hino da Coreia do Norte antes da partida contra o Brasil é daquelas imagens que sempre ficam marcadas e que com certeza serão lembradas no fim do torneio.
Tae-Se não nasceu na Coreia do Norte e nem vive no país. É originário do Japão, onde morou por toda a sua vida, mas se naturalizou após influência da mãe. Não sei como é sua relação com o país comunista. Também não sei se a emoção é pelo fato de estar representando a nação ou pelo fato de estar disputando uma Copa do Mundo, o que, convenhamos, também é motivo para se emocionar.
Mas, de qualquer maneira, é uma imagem interessante. Daquelas que merecem destaque. Tenho certeza que muitos dos jogadores que estão na África do Sul, de várias seleções, não ligam nem para o fato de representar o seu país, nem para a disputa da Copa.
Tae-Se não nasceu na Coreia do Norte e nem vive no país. É originário do Japão, onde morou por toda a sua vida, mas se naturalizou após influência da mãe. Não sei como é sua relação com o país comunista. Também não sei se a emoção é pelo fato de estar representando a nação ou pelo fato de estar disputando uma Copa do Mundo, o que, convenhamos, também é motivo para se emocionar.
Mas, de qualquer maneira, é uma imagem interessante. Daquelas que merecem destaque. Tenho certeza que muitos dos jogadores que estão na África do Sul, de várias seleções, não ligam nem para o fato de representar o seu país, nem para a disputa da Copa.
15 de jun. de 2010
É isso ai
Não fiquem surpresos com a atuação da Seleção Brasileira frente a Coreia do Norte nesta terça-feira. A magra e fraca vitória por dois a um sobre a pobre equipe asiática foi dentro dos padrões do time.
A equipe de Dunga nunca jogou e nunca tentou jogar melhor que isso. O esquema de jogo do técnico é esse mesmo, sempre vivendo dificuldades com equipes fechadas. Vamos passar aperto contra Costa do Marfim e Portugal, equipes muito mais qualificadas que a dos norte-coreanos.
Não estou dizendo que o Brasil não pode ganhar a Copa do Mundo. Somente que se conseguir, vai ser neste ritmo que jogou hoje. Mostrando um futebol horrível, com sofrimento, mesmo contra times muito piores.
Foto: Divulgação
A equipe de Dunga nunca jogou e nunca tentou jogar melhor que isso. O esquema de jogo do técnico é esse mesmo, sempre vivendo dificuldades com equipes fechadas. Vamos passar aperto contra Costa do Marfim e Portugal, equipes muito mais qualificadas que a dos norte-coreanos.
Não estou dizendo que o Brasil não pode ganhar a Copa do Mundo. Somente que se conseguir, vai ser neste ritmo que jogou hoje. Mostrando um futebol horrível, com sofrimento, mesmo contra times muito piores.
Foto: Divulgação
13 de jun. de 2010
Aquela mãozinha...
A Seleção da Sérvia é bastante técnica e poderia fazer um bom papel na Copa do Mundo. Não acredito que brigaria pelo título, nem nada, mas oitavas de final, quem sabe até chegar às quartas.
Nas eliminatórias eles fizeram uma boa campanha com sete vitórias, um empate e apenas duas derrotas, se classificando em primeiro no seu grupo e mandando a França para a repescagem. Mostraram bom futebol e foram bastante temidos no sorteio dos grupos.
Então, no primeiro jogo da Copa, o volante Kuzmanovic coloca a mão na bola em um lance bobo, totalmente desnecessário, dando um pênalti de presente para a Seleção de Gana. Resultado, derrota por um a zero e o perigo iminente de uma desclassificação antes do esperado.
A única chance da Sérvia agora é conseguir arrancar uma vitória contra a Alemanha, o que não é impossível, mas sempre fica mais complicado quando se torna obrigação, ou torcer por um tropeço de Gana contra a Austrália (hum...).
Com certeza, Kuzmanovic vai lamentar muito não ter ficado com a mão no bolso...
Nas eliminatórias eles fizeram uma boa campanha com sete vitórias, um empate e apenas duas derrotas, se classificando em primeiro no seu grupo e mandando a França para a repescagem. Mostraram bom futebol e foram bastante temidos no sorteio dos grupos.
Então, no primeiro jogo da Copa, o volante Kuzmanovic coloca a mão na bola em um lance bobo, totalmente desnecessário, dando um pênalti de presente para a Seleção de Gana. Resultado, derrota por um a zero e o perigo iminente de uma desclassificação antes do esperado.
A única chance da Sérvia agora é conseguir arrancar uma vitória contra a Alemanha, o que não é impossível, mas sempre fica mais complicado quando se torna obrigação, ou torcer por um tropeço de Gana contra a Austrália (hum...).
Com certeza, Kuzmanovic vai lamentar muito não ter ficado com a mão no bolso...
GP do Canadá – Corridão
Ótima corrida o GP do Canadá neste domingo e Lewis Hamilton venceu a segunda na temporada e assumiu a liderança do campeonato.
A corrida foi marcada pelo desempenho dos pneus, que se desgastaram muito mais do que tem acontecido em outras provas, e pela quantidade de bicos voando, os pilotos resolveram dar prejuízo para suas equipes neste final de semana.
Hamilton fez uma bela corrida. Ele é um piloto super combativo, audacioso e agressivo. Comete muitos erros, principalmente porque tenta coisas diferentes e porque nunca desiste.
Button, mais uma vez na dele, quietinho, chegou em segundo. O inglês faz um campeonato á mineira. Está agora atrás do companheiro na classificação, mas segue ali perto, na espreita. Faz uma temporada muito melhor do que a maioria das pessoas, inclusive eu, imaginavam.
Alonso foi um dos nomes da corrida. A Ferrari pareceu um pouco melhor em Montreal. Esse pouquinho já foi o bastante para o espanhol incomodar e brigar pela vitória. Mas é verdade que se enrolou no tráfego em momentos importantes.
Em quarto e quinto, as duas Red Bulls. Um campeonato que tinha tudo para ser um passeio fica cada dia mais difícil. Os pilotos se enrolam, a equipe erra na estratégia, e de repente o time austríaco já vê os dois McLarens na liderança da classificação.
Aliás, a disputa pelo título tem tudo para ser bem emocionante este ano, com quatro ou, quem sabe, até cinco pilotos brigando até o final. Duas McLarens, duas Red Bull e o quinto pode ser Alonso, se a Ferrari melhorar. A diferença entre eles é de 19 pontos, o que não é muito se pensarmos que este ano o vencedor de cada prova recebe 25.
Nico Rosberg chegou mais uma vez nos pontos, mas meio apagadinho, sem aparecer muito. Bem do jeito dele mesmo. Enquanto isso, Schumacher teve mais uma corrida toda acidentada e cheia de disputas, em que não se saiu bem em nenhuma. Cheia de altos e baixos esta volta.
Kubica e as duas Force Índias, que tiveram corridas bem malucas também, marcaram pontos de novo. Estão de parabéns, pois conseguem cumprir o que seus carros lhes permitem.
Sebastien Buemi foi um dos grandes destaques da prova. Liderou por uma volta, travou uma briga em que conseguiu não ser ultrapassado por Alonso, passou Schumacher em uma manobra muito bem feita e no final chegou em oitavo com sua Toro Rosso.
Massa, mais uma vez, foi mal. Aliás, as chances que tinha acabaram no choque que teve com Vitantonio Liuzzi e Button na largada. Não foi culpa de ninguém, eram três carros para uma curva fechada e estreita. Depois, não foi bem na disputa com Schumacher. Por mais que o alemão tenha mudado a linha no final da reta, não foi nada de muito radical para uma reclamação. A fase de Felipe não é boa.
Dos outros brasileiros, nem vale a pena falar muito. Barrichello não foi bem (largou mal de novo), Di Grassi levou seu carro até o fim e andou na frente do companheiro e Senna praticamente não andou até quebrar.
A corrida foi marcada pelo desempenho dos pneus, que se desgastaram muito mais do que tem acontecido em outras provas, e pela quantidade de bicos voando, os pilotos resolveram dar prejuízo para suas equipes neste final de semana.
Hamilton fez uma bela corrida. Ele é um piloto super combativo, audacioso e agressivo. Comete muitos erros, principalmente porque tenta coisas diferentes e porque nunca desiste.
Button, mais uma vez na dele, quietinho, chegou em segundo. O inglês faz um campeonato á mineira. Está agora atrás do companheiro na classificação, mas segue ali perto, na espreita. Faz uma temporada muito melhor do que a maioria das pessoas, inclusive eu, imaginavam.
Alonso foi um dos nomes da corrida. A Ferrari pareceu um pouco melhor em Montreal. Esse pouquinho já foi o bastante para o espanhol incomodar e brigar pela vitória. Mas é verdade que se enrolou no tráfego em momentos importantes.
Em quarto e quinto, as duas Red Bulls. Um campeonato que tinha tudo para ser um passeio fica cada dia mais difícil. Os pilotos se enrolam, a equipe erra na estratégia, e de repente o time austríaco já vê os dois McLarens na liderança da classificação.
Aliás, a disputa pelo título tem tudo para ser bem emocionante este ano, com quatro ou, quem sabe, até cinco pilotos brigando até o final. Duas McLarens, duas Red Bull e o quinto pode ser Alonso, se a Ferrari melhorar. A diferença entre eles é de 19 pontos, o que não é muito se pensarmos que este ano o vencedor de cada prova recebe 25.
Nico Rosberg chegou mais uma vez nos pontos, mas meio apagadinho, sem aparecer muito. Bem do jeito dele mesmo. Enquanto isso, Schumacher teve mais uma corrida toda acidentada e cheia de disputas, em que não se saiu bem em nenhuma. Cheia de altos e baixos esta volta.
Kubica e as duas Force Índias, que tiveram corridas bem malucas também, marcaram pontos de novo. Estão de parabéns, pois conseguem cumprir o que seus carros lhes permitem.
Sebastien Buemi foi um dos grandes destaques da prova. Liderou por uma volta, travou uma briga em que conseguiu não ser ultrapassado por Alonso, passou Schumacher em uma manobra muito bem feita e no final chegou em oitavo com sua Toro Rosso.
Massa, mais uma vez, foi mal. Aliás, as chances que tinha acabaram no choque que teve com Vitantonio Liuzzi e Button na largada. Não foi culpa de ninguém, eram três carros para uma curva fechada e estreita. Depois, não foi bem na disputa com Schumacher. Por mais que o alemão tenha mudado a linha no final da reta, não foi nada de muito radical para uma reclamação. A fase de Felipe não é boa.
Dos outros brasileiros, nem vale a pena falar muito. Barrichello não foi bem (largou mal de novo), Di Grassi levou seu carro até o fim e andou na frente do companheiro e Senna praticamente não andou até quebrar.
Pegando no tranco
Começo de Copa é sempre parecido: bons jogos aparecem em meio a muitas partidas mornas. Sei lá, parece que todo mundo ainda tem vergonha de se soltar. Aí surgem atuações como a de hoje da Alemanha, que dão uma chacoalhada e geram as primeiras histórias. Primeira expulsão, primeiro frango, primeiro gol de fora da área, primeira zebra, primeiro tudo.
Entre as supostas surpresas, tenho simpatia gratuita pela seleção dos Estados Unidos, sempre encardida. É até curioso ver os americanos na posição de desacreditados, ou underdogs - o futebol é um dos poucos esportes em que rola isso. E por esse motivo os times são curiosos, uma parada meio Brancaleone.
A galera também vai se soltando e prevendo embates vindouros de Holanda, Itália, Portugal, Brasil, Espanha. Overdose de futebol, direto na veia, com efeitos positivos (ou não): golaços, ídolos, vergonhas, surpresas. Cool.
Enquanto a história começa a ser feita, o primeiro valentão que chegou impondo respeito foi mesmo a Alemanha. Ninguém pode duvidar de três estrelas no peito.
Deu Audi
Depois de tomar um baile em 2009 e de todas as demonstrações que deveria sair novamente derrotada este ano, a Audi não só venceu como fez uma trifeta nas 24 horas de Le Mans.
Os Peugeots foram tendo problemas e os carros das argolas mantiveram o ritmo consistente para triunfar na tradicional prova francesa. No final, o trio formado por Bernhard, Rockenfeller e Dumas ficou com a vitória.
Com certeza o resultado será motivo de muita festa, após a crise que a Audi vivia desde o lançamento do R15, que não conseguia repetir os bons resultados do modelo antecessor, o R10.
Esta foi a nona vitória da Audi em Le Mans, se igualando à Ferrari. Agora, a montadara das quatro argolas está somente atrás da Porsche. Outra marca importante é o fato da equipe ter batido o recorde da corrida ao ter completado 5.410 quilômetros dentro das 24 horas, superando o recorde que perdurava desde 1971 de um Porsche 917 e que todos acreditavam que seria quase insuperável, já que na época, a grande reta do circuito não tinha as três chicanes que obrigam os carros hoje a diminuir radicalmente suas velocidades.
Agora, será a vez da Peugeot trabalhar para tentar retomar a coroa no ano que vem. O que não deve ser motivo de grandes preocupações, já que o 908 já deu várias demonstrações de sua velocidade e capacidade de vencer.
Entre os brasileiros, Augusto Farfus Jr ficou na sexta posição na GT2 em sua estreia na prova. Jaime Melo Jr., que defendia seu título nesta mesma categoria, abandonou com problemas em sua Ferrari 430 GT.
Os Peugeots foram tendo problemas e os carros das argolas mantiveram o ritmo consistente para triunfar na tradicional prova francesa. No final, o trio formado por Bernhard, Rockenfeller e Dumas ficou com a vitória.
Com certeza o resultado será motivo de muita festa, após a crise que a Audi vivia desde o lançamento do R15, que não conseguia repetir os bons resultados do modelo antecessor, o R10.
Esta foi a nona vitória da Audi em Le Mans, se igualando à Ferrari. Agora, a montadara das quatro argolas está somente atrás da Porsche. Outra marca importante é o fato da equipe ter batido o recorde da corrida ao ter completado 5.410 quilômetros dentro das 24 horas, superando o recorde que perdurava desde 1971 de um Porsche 917 e que todos acreditavam que seria quase insuperável, já que na época, a grande reta do circuito não tinha as três chicanes que obrigam os carros hoje a diminuir radicalmente suas velocidades.
Agora, será a vez da Peugeot trabalhar para tentar retomar a coroa no ano que vem. O que não deve ser motivo de grandes preocupações, já que o 908 já deu várias demonstrações de sua velocidade e capacidade de vencer.
Entre os brasileiros, Augusto Farfus Jr ficou na sexta posição na GT2 em sua estreia na prova. Jaime Melo Jr., que defendia seu título nesta mesma categoria, abandonou com problemas em sua Ferrari 430 GT.
12 de jun. de 2010
Personagens
A Copa do Mundo sempre é muito rica em personagens. Nomes desconhecidos que se revelam, famosos que fracassam ou que conseguem grandes voltas por cima.
Na atual edição do torneio, Diego Maradona é um candidato fortíssimo a se tornar uma destas figuras que têm seus nomes intimamente ligados à história do torneio.
A sua atuação com jogador é inquestionável. Não vale a pena entrar na discussão de melhor jogador da história. Sabemos que isso é puro revanchismo regional.
Porém, fora dos gramados, sua vida foi um desastre. Além do doping e envolvimento com drogas, os problemas de saúde literalmente quase mataram Diego há alguns anos. Seu comportamento também nunca foi dos mais aconselháveis para uma figura tão importante como ele. Vários escândalos e posicionamentos questionáveis.
Agora, ele está à frente da Seleção Argentina de novo, 16 anos depois de sua última partida pela equipe, justamente em uma Copa do Mundo, e 24 após levar, literalmente, o time de seu país ao título mundial.
Ele só tem a ganhar. Se for um fracasso nesta Copa, será só mais um para sua coleção desde que se aposentou. Se chegar às semifinais ou for campeão, se consagrará para sempre e será ainda mais adorado (se isso for possível) pelo seu povo. Time nas mãos ele tem. A qualidade individual dos jogadores que Maradona levou para a África do Sul é impressionante. Messi, Higuaín, Tevez, Verón, Di Maria, Mascherano, Milito e por ai vai. Não tem como não ficar com inveja.
Então, goste de Maradona ou não, aprove ou não suas atitudes, é preciso admitir que Maradona será um dos grandes personagens desta Copa do Mundo.
Na atual edição do torneio, Diego Maradona é um candidato fortíssimo a se tornar uma destas figuras que têm seus nomes intimamente ligados à história do torneio.
A sua atuação com jogador é inquestionável. Não vale a pena entrar na discussão de melhor jogador da história. Sabemos que isso é puro revanchismo regional.
Porém, fora dos gramados, sua vida foi um desastre. Além do doping e envolvimento com drogas, os problemas de saúde literalmente quase mataram Diego há alguns anos. Seu comportamento também nunca foi dos mais aconselháveis para uma figura tão importante como ele. Vários escândalos e posicionamentos questionáveis.
Agora, ele está à frente da Seleção Argentina de novo, 16 anos depois de sua última partida pela equipe, justamente em uma Copa do Mundo, e 24 após levar, literalmente, o time de seu país ao título mundial.
Ele só tem a ganhar. Se for um fracasso nesta Copa, será só mais um para sua coleção desde que se aposentou. Se chegar às semifinais ou for campeão, se consagrará para sempre e será ainda mais adorado (se isso for possível) pelo seu povo. Time nas mãos ele tem. A qualidade individual dos jogadores que Maradona levou para a África do Sul é impressionante. Messi, Higuaín, Tevez, Verón, Di Maria, Mascherano, Milito e por ai vai. Não tem como não ficar com inveja.
Então, goste de Maradona ou não, aprove ou não suas atitudes, é preciso admitir que Maradona será um dos grandes personagens desta Copa do Mundo.
O frango
Se no primeiro dia de Copa já tivemos um gol que promete ficar na lista dos mais bonitos do torneio, no segundo aconteceu um lance que deve ficar marcado como um dos mais bizarros.
O frango do goleiro Robert Green, da Inglaterra, contra os Estados Unidos também deve ser lembrado no final do torneio como uma das piores falhas da Copa do Mundo de 2010.
O frango do goleiro Robert Green, da Inglaterra, contra os Estados Unidos também deve ser lembrado no final do torneio como uma das piores falhas da Copa do Mundo de 2010.
GP do Canadá – classificação
A classificação para o GP do Canadá deste sábado foi bastante interessante. Hamilton acabou com a sequência de poles da Red Bull, porém, a estratégia de pneus deixou a corrida bem aberta.
As Red Bulls largam com compostos duros, mais resistentes, enquanto os principais rivais saem de macios. Isso significa que após algumas voltas, os carros da equipe austríaca devem começar a andar muito mais rápido que os outros, já que seus pneus devem durar mais. Porém, por obrigatoriedade de regulamento, terão que trocar em algum momento, e neste momento que as coisas poderão ser decididas, já que serão os outros que estarão mais bem calçados.
Alguns destaques negativos de hoje. Novamente Felipe Massa andou bem atrás de Fernando Alonso. O brasileiro sai somente em sétimo enquanto o espanhol em quarto.
Michael Schumacher, que parecia estar evoluindo, voltou a tomar meio segundo do companheiro de equipe, Nico Rosberg, e nem mesmo chegou ao Q3. Larga em 13º contra a 10ª posição do parceiro.
Do outro lado, vale novamente os elogios para Kubica, em oitavo e com pneus duros. O polonês aposta na estratégia.
Os dois carros da Force India entre os dez primeiros. Aplausos para o time indiano. Boa recuperação também de Vitantonio Liuzzi, que sai em sexto. O italiano tem sido constantemente dominado pelo companheiro de equipe, Adrian Sutil, e mostrou um bom desempenho hoje. De qualquer maneira, o alemão do time também se saiu bem e sai em nono.
É sempre difícil saber o potencial da Williams de Barrichello, já que seu companheiro de equipe é um estreante. Parece que ele fez o possível ao ficar em 11º, apenas a 0s1 do Q3. Se este realmente é o máximo do carro, então palmas também para Hulkenberg, 12º, logo atrás.
Bruno Senna e Lucas di Grassi continuam naquela velha história. Não se pode cobrar nada dos dois.
O resumo deste sábado é que o GP do Canadá promete, como sempre, uma ótima corrida, com muitas variáveis.
Confira o grid de largada:
1°. Lewis Hamilton (ING/McLaren-Mercedes), 1min15s105 ( 20 voltas )
2°. Mark Webber (AUS/Red Bull-Renault), 1min15s373 ( 21 )
3°. Sebastian Vettel (ALE/Red Bull-Renault), 1min15s420 ( 24 )
4°. Fernando Alonso (ESP/Ferrari), 1min15s435 ( 24 )
5°. Jenson Button (ING/McLaren-Mercedes), 1min15s520 ( 24 )
6°. Vitantonio Liuzzi (ITA/Force India-Mercedes), 1min15s648 ( 22 )
7°. Felipe Massa (BRA/Ferrari), 1min15s688 ( 23 )
8°. Robert Kubica (POL/Renault), 1min15s715 ( 21 )
9°. Adrian Sutil (ALE/Force India-Mercedes), 1min15s881 ( 21 )
10°. Nico Rosberg (ALE/Mercedes), 1min16d071 ( 20 )
11°. Rubens Barrichello (BRA/Williams-Cosworth), 1min16s434 ( 22 )
12°. Nico Hulkenberg (ALE/Williams-Cosworth), 1min16s438 ( 20 )
13°. Michael Schumacher (ALE/Mercedes), 1min16s492 ( 16 )
14°. Vitaly Petrov (RUS/Renault), 1min16s844 ( 21 )
15°. Sebastian Buemi (SUI/Toro Rosso-Ferrari), 1min16s928 ( 16 )
16°. Jaime Alguersuari (ESP/Toro Rosso-Ferrari), 1min17s029 ( 17 )
17°. Pedro de la Rosa (ESP/Sauber-Ferrari), 1min17s384 ( 19 )
18°. Kamui Kobayashi (JAP/Sauber-Ferrari), 1min18s019 ( 10 )
19°. Heikki Kovalainen (FIN/Lotus-Cosworth), 1min18s237 ( 12 )
20°. Jarno Trulli (ITA/Lotus-Cosworth), 1min18s698 ( 11 )
21°. Timo Glock (ALE/Virgin-Cosworth), 1min18s941 ( 12 )
22°. Bruno Senna (BRA/Hispania-Cosworth), 1min19s484 ( 10 )
23°. Lucas Di Grassi (BRA/Virgin-Cosworth), 1min19s675 ( 12 )
24°. Karun Chandhok (IND/Hispania-Cosworth), 1min27s757 ( 3 )
As Red Bulls largam com compostos duros, mais resistentes, enquanto os principais rivais saem de macios. Isso significa que após algumas voltas, os carros da equipe austríaca devem começar a andar muito mais rápido que os outros, já que seus pneus devem durar mais. Porém, por obrigatoriedade de regulamento, terão que trocar em algum momento, e neste momento que as coisas poderão ser decididas, já que serão os outros que estarão mais bem calçados.
Alguns destaques negativos de hoje. Novamente Felipe Massa andou bem atrás de Fernando Alonso. O brasileiro sai somente em sétimo enquanto o espanhol em quarto.
Michael Schumacher, que parecia estar evoluindo, voltou a tomar meio segundo do companheiro de equipe, Nico Rosberg, e nem mesmo chegou ao Q3. Larga em 13º contra a 10ª posição do parceiro.
Do outro lado, vale novamente os elogios para Kubica, em oitavo e com pneus duros. O polonês aposta na estratégia.
Os dois carros da Force India entre os dez primeiros. Aplausos para o time indiano. Boa recuperação também de Vitantonio Liuzzi, que sai em sexto. O italiano tem sido constantemente dominado pelo companheiro de equipe, Adrian Sutil, e mostrou um bom desempenho hoje. De qualquer maneira, o alemão do time também se saiu bem e sai em nono.
É sempre difícil saber o potencial da Williams de Barrichello, já que seu companheiro de equipe é um estreante. Parece que ele fez o possível ao ficar em 11º, apenas a 0s1 do Q3. Se este realmente é o máximo do carro, então palmas também para Hulkenberg, 12º, logo atrás.
Bruno Senna e Lucas di Grassi continuam naquela velha história. Não se pode cobrar nada dos dois.
O resumo deste sábado é que o GP do Canadá promete, como sempre, uma ótima corrida, com muitas variáveis.
Confira o grid de largada:
1°. Lewis Hamilton (ING/McLaren-Mercedes), 1min15s105 ( 20 voltas )
2°. Mark Webber (AUS/Red Bull-Renault), 1min15s373 ( 21 )
3°. Sebastian Vettel (ALE/Red Bull-Renault), 1min15s420 ( 24 )
4°. Fernando Alonso (ESP/Ferrari), 1min15s435 ( 24 )
5°. Jenson Button (ING/McLaren-Mercedes), 1min15s520 ( 24 )
6°. Vitantonio Liuzzi (ITA/Force India-Mercedes), 1min15s648 ( 22 )
7°. Felipe Massa (BRA/Ferrari), 1min15s688 ( 23 )
8°. Robert Kubica (POL/Renault), 1min15s715 ( 21 )
9°. Adrian Sutil (ALE/Force India-Mercedes), 1min15s881 ( 21 )
10°. Nico Rosberg (ALE/Mercedes), 1min16d071 ( 20 )
11°. Rubens Barrichello (BRA/Williams-Cosworth), 1min16s434 ( 22 )
12°. Nico Hulkenberg (ALE/Williams-Cosworth), 1min16s438 ( 20 )
13°. Michael Schumacher (ALE/Mercedes), 1min16s492 ( 16 )
14°. Vitaly Petrov (RUS/Renault), 1min16s844 ( 21 )
15°. Sebastian Buemi (SUI/Toro Rosso-Ferrari), 1min16s928 ( 16 )
16°. Jaime Alguersuari (ESP/Toro Rosso-Ferrari), 1min17s029 ( 17 )
17°. Pedro de la Rosa (ESP/Sauber-Ferrari), 1min17s384 ( 19 )
18°. Kamui Kobayashi (JAP/Sauber-Ferrari), 1min18s019 ( 10 )
19°. Heikki Kovalainen (FIN/Lotus-Cosworth), 1min18s237 ( 12 )
20°. Jarno Trulli (ITA/Lotus-Cosworth), 1min18s698 ( 11 )
21°. Timo Glock (ALE/Virgin-Cosworth), 1min18s941 ( 12 )
22°. Bruno Senna (BRA/Hispania-Cosworth), 1min19s484 ( 10 )
23°. Lucas Di Grassi (BRA/Virgin-Cosworth), 1min19s675 ( 12 )
24°. Karun Chandhok (IND/Hispania-Cosworth), 1min27s757 ( 3 )
11 de jun. de 2010
GP do Canadá – Treinos livres
Os treinos desta sexta-feira no Canadá acabaram passando um pouco apagados na ordem do dia devido o primeiro dia da Copa do Mundo.
A diferença de tempo enorme entre a primeira e a segunda sessões mostra que a tendência da pista de Montreal é melhorar muito até domingo, o que pode causar muitas mudanças ainda.
Analisar desempenho nas sextas-feiras sempre é perigoso. A ordem não deve fugir muito do que tem sido nas últimas etapas com Red Bull e McLaren à frente seguidas mais de perto por Mercedes (eh motorzão bom esse, viu) e Ferrari. Tudo muito equilibrado, sem dar muitas pistas do que será a classificação. Mas parece que caminha para o lado do time dos energéticos.
Porém, hoje valeu de qualquer maneira para matar saudade na pista de Montreal, que ficou fora do calendário no ano passado. É um traçado desafiador, rápido, difícil e que não permite erros. O muro é logo ali, do lado da pista, apesar das altas velocidades.
Acho que deveria existir uma lista de pistas proibidas de sair do calendário. Algo do tipo Monza, Silverstone, Mônaco, entre outros.
Confira os tempos da segunda sessão desta sexta-feira no Canadá:
1°. Sebastian Vettel (ALE/Red Bull-Renault), 1min16s877 ( 32 voltas )
2°. Fernando Alonso (ESP/Ferrari), 1min16s963 ( 35 )
3°. Nico Rosberg (ALE/Mercedes), 1min17s151 ( 34 )
4°. Mark Webber (AUS/Red Bull-Renault), 1min17s273 ( 33 )
5°. Felipe Massa (BRA/Ferrari), 1min17s401 ( 33 )
6°. Adrian Sutil (ALE/Force India-Mercedes), 1min17s415 ( 28 )
7°. Lewis Hamilton (ING/McLaren-Mercedes), 1min17s522 ( 29 )
8°. Robert Kubica (POL/Renault), 1min17s529 ( 36 )
9°. Michael Schumacher (ALE/Mercedes), 1min17s688 ( 34 )
10°. Vitantonio Liuzzi (ITA/Force India-Mercedes), 1min17s903 ( 35 )
11°. Jenson Button (ING/McLaren-Mercedes), 1min17s961 ( 33 )
12°. Rubens Barrichello (BRA/Williams-Cosworth), 1min18s385 ( 27 )
13°. Nico Hulkenberg (ALE/Williams-Cosworth), 1min18s447 ( 41 )
14°. Vitaly Petrov (RUS/Renault), 1min18s582 ( 40 )
15°. Pedro de la Rosa (ESP/Sauber-Ferrari), 1min18s658 ( 34 )
16°. Kamui Kobayashi (JAP/Sauber-Ferrari), 1min19s142 ( 38 )
17°. Sebastian Buemi (SUI/Toro Rosso-Ferrari), 1min19s168 ( 32 )
18°. Jaime Alguersuari (ESP/Toro Rosso-Ferrari), 1min19s274 ( 41 )
19°. Heikki Kovalainen (FIN/Lotus-Cosworth), 1min19s969 ( 35 )
20°. Karun Chandhok (IND/Hispania-Cosworth), 1min20s879 ( 29 )
21°. Bruno Senna (BRA/Hispania-Cosworth), 1min21s097 ( 31 )
22°. Jarno Trulli (ITA/Lotus-Cosworth), 1min21s346 ( 11 )
23°. Timo Glock (ALE/Virgin-Cosworth), 1min21s488 ( 25 )
24°. Lucas Di Grassi (BRA/Virgin-Cosworth), 1min21s577 ( 30 )
A diferença de tempo enorme entre a primeira e a segunda sessões mostra que a tendência da pista de Montreal é melhorar muito até domingo, o que pode causar muitas mudanças ainda.
Analisar desempenho nas sextas-feiras sempre é perigoso. A ordem não deve fugir muito do que tem sido nas últimas etapas com Red Bull e McLaren à frente seguidas mais de perto por Mercedes (eh motorzão bom esse, viu) e Ferrari. Tudo muito equilibrado, sem dar muitas pistas do que será a classificação. Mas parece que caminha para o lado do time dos energéticos.
Porém, hoje valeu de qualquer maneira para matar saudade na pista de Montreal, que ficou fora do calendário no ano passado. É um traçado desafiador, rápido, difícil e que não permite erros. O muro é logo ali, do lado da pista, apesar das altas velocidades.
Acho que deveria existir uma lista de pistas proibidas de sair do calendário. Algo do tipo Monza, Silverstone, Mônaco, entre outros.
Confira os tempos da segunda sessão desta sexta-feira no Canadá:
1°. Sebastian Vettel (ALE/Red Bull-Renault), 1min16s877 ( 32 voltas )
2°. Fernando Alonso (ESP/Ferrari), 1min16s963 ( 35 )
3°. Nico Rosberg (ALE/Mercedes), 1min17s151 ( 34 )
4°. Mark Webber (AUS/Red Bull-Renault), 1min17s273 ( 33 )
5°. Felipe Massa (BRA/Ferrari), 1min17s401 ( 33 )
6°. Adrian Sutil (ALE/Force India-Mercedes), 1min17s415 ( 28 )
7°. Lewis Hamilton (ING/McLaren-Mercedes), 1min17s522 ( 29 )
8°. Robert Kubica (POL/Renault), 1min17s529 ( 36 )
9°. Michael Schumacher (ALE/Mercedes), 1min17s688 ( 34 )
10°. Vitantonio Liuzzi (ITA/Force India-Mercedes), 1min17s903 ( 35 )
11°. Jenson Button (ING/McLaren-Mercedes), 1min17s961 ( 33 )
12°. Rubens Barrichello (BRA/Williams-Cosworth), 1min18s385 ( 27 )
13°. Nico Hulkenberg (ALE/Williams-Cosworth), 1min18s447 ( 41 )
14°. Vitaly Petrov (RUS/Renault), 1min18s582 ( 40 )
15°. Pedro de la Rosa (ESP/Sauber-Ferrari), 1min18s658 ( 34 )
16°. Kamui Kobayashi (JAP/Sauber-Ferrari), 1min19s142 ( 38 )
17°. Sebastian Buemi (SUI/Toro Rosso-Ferrari), 1min19s168 ( 32 )
18°. Jaime Alguersuari (ESP/Toro Rosso-Ferrari), 1min19s274 ( 41 )
19°. Heikki Kovalainen (FIN/Lotus-Cosworth), 1min19s969 ( 35 )
20°. Karun Chandhok (IND/Hispania-Cosworth), 1min20s879 ( 29 )
21°. Bruno Senna (BRA/Hispania-Cosworth), 1min21s097 ( 31 )
22°. Jarno Trulli (ITA/Lotus-Cosworth), 1min21s346 ( 11 )
23°. Timo Glock (ALE/Virgin-Cosworth), 1min21s488 ( 25 )
24°. Lucas Di Grassi (BRA/Virgin-Cosworth), 1min21s577 ( 30 )
O primeiro gol
Tem muita coisa para acontecer nesta Copa ainda. Muitos gols para serem marcados. Pode que em 11 de julho, dia da final, ser que nem lembremos da partida entre África do Sul e México de hoje. Mas o gol de Tshabalala hoje já deve ficar separado para talvez se candidatar a um dos mais bonitos do torneio.
Abertura com empate entre bafanas e mariachis
A abertura da Copa de 2010 foi como já se esperava. Não tivemos um grande jogo de futebol entre África do Sul e México no Soccer City, mas vimos uma grande festa nas arquibancadas.
Sul-africanos mostraram toda a empolgação que estão sentindo por sediar o torneio e tiveram a companhia de um povo que também conhece de festa. Quem já teve a oportunidade de ir ao México sabe disso.
O time da casa teve a torcida de muita gente hoje, mas o México jogou melhor no primeiro tempo. Se perdeu um pouco depois de tomar o gol, e poderia ter perdido a partida se árbitro desse o pênalti de Francisco Rodriguez em Modise ou se aquela bola na trave de Mphela no final tivesse entrado. Mas me pareceu que o empate acabou sendo justo.
Às 15h30 (de Brasília) temos a segunda partida do grupo: Uruguai e França. Estou curioso para ver o que esses dois irão apresentar. Para falar a verdade, não espero muito. Esse grupo tem tudo para ser bem disputado e definido apenas na última rodada.
Agora, a nota triste do dia foi a ausência de Nelson Mandela na partida. Não foi falta de vontade ou problema de saúde. Algo muito pior. A sua bisneta, de 13 anos, faleceu ontem em um acidente de carro. Apesar de tudo o que a Copa do Mundo representa para o povo sul-africano, tenho certeza que isso é o que menos importa no momento para o grande líder histórico do país. E com todo o direito.
Sul-africanos mostraram toda a empolgação que estão sentindo por sediar o torneio e tiveram a companhia de um povo que também conhece de festa. Quem já teve a oportunidade de ir ao México sabe disso.
O time da casa teve a torcida de muita gente hoje, mas o México jogou melhor no primeiro tempo. Se perdeu um pouco depois de tomar o gol, e poderia ter perdido a partida se árbitro desse o pênalti de Francisco Rodriguez em Modise ou se aquela bola na trave de Mphela no final tivesse entrado. Mas me pareceu que o empate acabou sendo justo.
Às 15h30 (de Brasília) temos a segunda partida do grupo: Uruguai e França. Estou curioso para ver o que esses dois irão apresentar. Para falar a verdade, não espero muito. Esse grupo tem tudo para ser bem disputado e definido apenas na última rodada.
Agora, a nota triste do dia foi a ausência de Nelson Mandela na partida. Não foi falta de vontade ou problema de saúde. Algo muito pior. A sua bisneta, de 13 anos, faleceu ontem em um acidente de carro. Apesar de tudo o que a Copa do Mundo representa para o povo sul-africano, tenho certeza que isso é o que menos importa no momento para o grande líder histórico do país. E com todo o direito.
Em Le Mans: Peugeot, Peugeot, Peugeot e Peugeot
A Peugeot simplesmente dominou a classificação para as 24 horas de Le Mans, que aconteceu nesta quinta-feira à noite. A marca francesa ficou com as quatro primeiras posições do grid.
O francês Sebastien Bourdais, ex-Fórmula 1, fez a pole positon pilotando o Peugeot nº3 com o tempo de 3min19s711. O português Pedro Lamy, que também já correu na categoria de monopostos, e o seu compatriota Simon Pagenaud correrão ao seu lado na prova.
A segunda posição ficou com outro ex-F1, o austríaco Alexander Wurs, seguido por Stephane Sarrazin, ambos também em carros oficiais da Peugeot. A quarta posição ficou com o time ORECA, equipe cliente da montadora francesa que também corre com um 908, pilotado na classificação por Nicolas Lapierre.
O primeiro Audi apareceu somente na quinta posição, conduzido por Romain Dumas, seguido por mais dois carros da empresa alemã que foram pilotados na tomada de tempo por Allan McNish e Marcel Fassler.
A diferença de tempo do pior Peugeot para o melhor Audi é de 2s386. Tudo bem que é uma corrida de longa duração, mas é uma grande vantagem. Não sei se o problema aí é só o carro, já que acho o time de pilotos dos franceses é melhor do que o da marca alemã.
O time do brasileiro Jaime Melo Jr ficou com a melhor posição da categoria GT2. A Ferrari F430 GT foi pilotada na classificação por Gianmaria Bruni.
A largada da 78ª edição das 24 horas de Le Mans acontece no próximo sábado, às 10 horas (de Brasília).
Confira dos 10 primeiros colocados no grid de largada das 24 horas de Le Mans:
1. Lamy/Bourdais/Pagenaud (Peugeot 908), 3min19s711
2. Wurz/Davidson/Gene (Peugeot 908), a 0s606
3. Montagny/Sarrazin/Minassian (Peugeot 908), a 0s614
4. Panis/Lapierre/Duval (ORECA Peugeot 908), a 1s481
5. Bernhard/Dumas/Rockenfeller (Audi R15), a 3s867
6. Kristensen/McNish/Capello (Audi R15), a 2s465
7. Fassler/Lotterer/Treluyer (Audi R15), a 3s894
8. Mucke/Fernandez/Primat (Lola-Aston Martin), a 6s969
9. Turner/Hancock/Barazi (Lola-Aston Martin), a 7s036
10. Ayari/Andre/Meyrick (ORECA 01-AIM), a 9s795
Foto: Bourdais com o Peugeot nº3 na classificação em Le Mans
Atualização: A equipe de Jaime Melo perdeu a pole da GT2 por uma punição decorrente de uma irregularidade constatada no aerofólio traseiro do carro. Confira no Tazio.
O francês Sebastien Bourdais, ex-Fórmula 1, fez a pole positon pilotando o Peugeot nº3 com o tempo de 3min19s711. O português Pedro Lamy, que também já correu na categoria de monopostos, e o seu compatriota Simon Pagenaud correrão ao seu lado na prova.
A segunda posição ficou com outro ex-F1, o austríaco Alexander Wurs, seguido por Stephane Sarrazin, ambos também em carros oficiais da Peugeot. A quarta posição ficou com o time ORECA, equipe cliente da montadora francesa que também corre com um 908, pilotado na classificação por Nicolas Lapierre.
O primeiro Audi apareceu somente na quinta posição, conduzido por Romain Dumas, seguido por mais dois carros da empresa alemã que foram pilotados na tomada de tempo por Allan McNish e Marcel Fassler.
A diferença de tempo do pior Peugeot para o melhor Audi é de 2s386. Tudo bem que é uma corrida de longa duração, mas é uma grande vantagem. Não sei se o problema aí é só o carro, já que acho o time de pilotos dos franceses é melhor do que o da marca alemã.
O time do brasileiro Jaime Melo Jr ficou com a melhor posição da categoria GT2. A Ferrari F430 GT foi pilotada na classificação por Gianmaria Bruni.
A largada da 78ª edição das 24 horas de Le Mans acontece no próximo sábado, às 10 horas (de Brasília).
Confira dos 10 primeiros colocados no grid de largada das 24 horas de Le Mans:
1. Lamy/Bourdais/Pagenaud (Peugeot 908), 3min19s711
2. Wurz/Davidson/Gene (Peugeot 908), a 0s606
3. Montagny/Sarrazin/Minassian (Peugeot 908), a 0s614
4. Panis/Lapierre/Duval (ORECA Peugeot 908), a 1s481
5. Bernhard/Dumas/Rockenfeller (Audi R15), a 3s867
6. Kristensen/McNish/Capello (Audi R15), a 2s465
7. Fassler/Lotterer/Treluyer (Audi R15), a 3s894
8. Mucke/Fernandez/Primat (Lola-Aston Martin), a 6s969
9. Turner/Hancock/Barazi (Lola-Aston Martin), a 7s036
10. Ayari/Andre/Meyrick (ORECA 01-AIM), a 9s795
Foto: Bourdais com o Peugeot nº3 na classificação em Le Mans
Atualização: A equipe de Jaime Melo perdeu a pole da GT2 por uma punição decorrente de uma irregularidade constatada no aerofólio traseiro do carro. Confira no Tazio.
10 de jun. de 2010
1, 2, 3... Testando
Hmmm, cheguei... O Lucas me chamou pra escrever algumas impressões sobre a Copa, então no próximo mês vou depositar ideias soltas por aqui. Já que ele teve tamanha falta de prudência em me deixar livre pra escrever baboseiras, tentarei me ater aos primeiros pensamentos que vierem à cabeça.
Hoje, na véspera do primeiro jogo da Copa, sinto primeiro uma tristeza de saber que, a partir de agora, estaremos sempre mais perto do final da Copa. Porque simplesmente ficaremos um mês soterrados pelo assunto futebol. Então dá-lhe bandeirinha no carro, rojão, comentarista chato, sair mais cedo do trabalho e tudo de bom que vem com a Copa do Mundo.
Inclusive nego nada a ver escrevendo sobre isso... ops. F*@%-se. O importante é pensar rápido no que a Copa representa para você. Pra mim, é o Preud'homme fechando o gol da Bélgica em 94.
Hoje, na véspera do primeiro jogo da Copa, sinto primeiro uma tristeza de saber que, a partir de agora, estaremos sempre mais perto do final da Copa. Porque simplesmente ficaremos um mês soterrados pelo assunto futebol. Então dá-lhe bandeirinha no carro, rojão, comentarista chato, sair mais cedo do trabalho e tudo de bom que vem com a Copa do Mundo.
Inclusive nego nada a ver escrevendo sobre isso... ops. F*@%-se. O importante é pensar rápido no que a Copa representa para você. Pra mim, é o Preud'homme fechando o gol da Bélgica em 94.
Vai começar...
Finalmente irá começar a Copa do Mundo. Os últimos dias, em que o noticário esportivo já se concetrou mais no Mundial e as principais emissoras de televisão, principalmente as especializadas em esporte como Sportv, ESPN Brasil e BandSports, já começaram a exigir sua programação especial, só aumentaram a expectativa.
Nesta sexta-feira veremos os primeiros jogos da primeira fase. Este estágio é marcado pela quantidade incrível de jogos, três por dia, e a diversidade de países e estilos. Afinal, não é muito comum vermos jogos como este que abre o Mundial, África do Sul e México.
A primeira fase da Copa é o momento dos sonhos. Times pequenos e médios chegam desejando tentar surpreender nem que seja em apenas uma partida contra um grande, ou, quem sabe, chegar à segunda fase. É um momento muito legal do torneio, em que assistimos jogos muitas vezes toscos aos nossos olhos, acostumados a verem partidas de Liga dos Campeões ou de grandes craques do mundo, e que irão presenciar Argélia e Eslovênia, por exemplo.
É neste estágio, também, que podem acontecer algumas zebras. Quem não se lembra de Argentina e França se despedindo em 2002 logo na primeira fase? Isso tudo faz parte do charme da Copa do Mundo. É o grande barato da primeira fase.
Já á partir de 26 de junho começam os jogos eliminatórios. Ai sim, a fase competitiva da Copa. Quando começaremos a ver alguns grandes jogos. Craques de prestígio sendo exigidos ao máximo. Decepção de favoritos. Surpresas.
Tudo isso faz parte da Copa do Mundo, que nesta edição de 2010 ainda tem o tempero de ser disputada em um país totalmente diferente do habitual. Para a África do Sul, este é um dos principais momentos de sua história. Eles tentam mostrar ao mundo que quase 20 anos depois do fim do apartheid, o país evoluiu. Vamos ver.
Nestes próximos dias, o Blog Fanáticos também fará uma cobertura especial. Sempre analisando seja o que está acontecendo dentro dos campos, imprensa, comportamento e torcida.
Para isso ainda terei aqui a ajuda do meu amigo Gustavo Garcia, produtor editorial, dono de um ótimo texto, conhecedor profundo de futebol e um ávido observador do mundo. Espero que vocês gostem e participem acessando o blog e comentando seja para opinar, criticar ou elogiar.
O blog não se afastará das pistas. Neste final de semana eu estarei participando normalmente da cobertura do Tazio do GP do Canadá e dando meus pitacos aqui. Além disso, também teremos 24 horas de Le Mans, então fiquem de olho.
Agora, é ver a bola rolar. Boa Copa para todos nós!
Nesta sexta-feira veremos os primeiros jogos da primeira fase. Este estágio é marcado pela quantidade incrível de jogos, três por dia, e a diversidade de países e estilos. Afinal, não é muito comum vermos jogos como este que abre o Mundial, África do Sul e México.
A primeira fase da Copa é o momento dos sonhos. Times pequenos e médios chegam desejando tentar surpreender nem que seja em apenas uma partida contra um grande, ou, quem sabe, chegar à segunda fase. É um momento muito legal do torneio, em que assistimos jogos muitas vezes toscos aos nossos olhos, acostumados a verem partidas de Liga dos Campeões ou de grandes craques do mundo, e que irão presenciar Argélia e Eslovênia, por exemplo.
É neste estágio, também, que podem acontecer algumas zebras. Quem não se lembra de Argentina e França se despedindo em 2002 logo na primeira fase? Isso tudo faz parte do charme da Copa do Mundo. É o grande barato da primeira fase.
Já á partir de 26 de junho começam os jogos eliminatórios. Ai sim, a fase competitiva da Copa. Quando começaremos a ver alguns grandes jogos. Craques de prestígio sendo exigidos ao máximo. Decepção de favoritos. Surpresas.
Tudo isso faz parte da Copa do Mundo, que nesta edição de 2010 ainda tem o tempero de ser disputada em um país totalmente diferente do habitual. Para a África do Sul, este é um dos principais momentos de sua história. Eles tentam mostrar ao mundo que quase 20 anos depois do fim do apartheid, o país evoluiu. Vamos ver.
Nestes próximos dias, o Blog Fanáticos também fará uma cobertura especial. Sempre analisando seja o que está acontecendo dentro dos campos, imprensa, comportamento e torcida.
Para isso ainda terei aqui a ajuda do meu amigo Gustavo Garcia, produtor editorial, dono de um ótimo texto, conhecedor profundo de futebol e um ávido observador do mundo. Espero que vocês gostem e participem acessando o blog e comentando seja para opinar, criticar ou elogiar.
O blog não se afastará das pistas. Neste final de semana eu estarei participando normalmente da cobertura do Tazio do GP do Canadá e dando meus pitacos aqui. Além disso, também teremos 24 horas de Le Mans, então fiquem de olho.
Agora, é ver a bola rolar. Boa Copa para todos nós!
7 de jun. de 2010
Alonso disse...
Alonso reclamou do desenvolvimento da Ferrari durante a temporada. E tocou no ponto fundamental para o fato do time italiano estar tão atrás das correntes.
"O F10 não mudou desde o GP da China [quarta etapa]. Com exceção do F-duto, que não nos deu os resultados que esperávamos e que tem monopolizado os esforços dos engenheiros de aerodinâmica, não tivemos nada novo", disse o espanhol à revista francesa "Auto Hebdo".
É bom lembrar que o time de Maranello fez a dobradinha na primeira prova do ano, no Bahrein. É verdade que contou com um problema no carro de Vettel, mas tanto Alonso quanto Massa sempre acompanharam de perto o alemão da Red Bull e em nenhum momento sofreram pressão das McLarens ou Mercedes.
Sete etapas após o começo da temporada, a Ferrari não consegue nem sonhar em brigar com Red Bull e McLaren, mal consegue andar na frentre das Mercedes e já se vê incomodada por uma Renault, cada vez mais próxima, especialmente com Kubica.
Claramente existe uma falta de planejamento no desenvolvimento do carro da Ferrari. E aí fica até fácil levantar o nome de Stefano Domenicali, chefe do time desde 2008, como um dos principais responsáveis.
Assim como é fácil recordar das muitas barberagens do time fora das pistas (Massa que o diga) nos últimos anos desde que Domenicali assumiu a equipe. É uma diferença enorme de organização em relação à época de Jean Todt, com todos os seus defeitos e atitudes eticamente questionáveis.
Agora é ver a capacidade de reação do time, principalmente a partir de Valência, quando a equipe deve levar um carro totalmente revisado. Se não der certo, a Ferrari já começa a se planejar para 2011. E talvez deveria começar também a se preocupar em quem irá fazer este planejamento.
"O F10 não mudou desde o GP da China [quarta etapa]. Com exceção do F-duto, que não nos deu os resultados que esperávamos e que tem monopolizado os esforços dos engenheiros de aerodinâmica, não tivemos nada novo", disse o espanhol à revista francesa "Auto Hebdo".
É bom lembrar que o time de Maranello fez a dobradinha na primeira prova do ano, no Bahrein. É verdade que contou com um problema no carro de Vettel, mas tanto Alonso quanto Massa sempre acompanharam de perto o alemão da Red Bull e em nenhum momento sofreram pressão das McLarens ou Mercedes.
Sete etapas após o começo da temporada, a Ferrari não consegue nem sonhar em brigar com Red Bull e McLaren, mal consegue andar na frentre das Mercedes e já se vê incomodada por uma Renault, cada vez mais próxima, especialmente com Kubica.
Claramente existe uma falta de planejamento no desenvolvimento do carro da Ferrari. E aí fica até fácil levantar o nome de Stefano Domenicali, chefe do time desde 2008, como um dos principais responsáveis.
Assim como é fácil recordar das muitas barberagens do time fora das pistas (Massa que o diga) nos últimos anos desde que Domenicali assumiu a equipe. É uma diferença enorme de organização em relação à época de Jean Todt, com todos os seus defeitos e atitudes eticamente questionáveis.
Agora é ver a capacidade de reação do time, principalmente a partir de Valência, quando a equipe deve levar um carro totalmente revisado. Se não der certo, a Ferrari já começa a se planejar para 2011. E talvez deveria começar também a se preocupar em quem irá fazer este planejamento.
5 de jun. de 2010
Desfalques
É sempre muito triste quando vemos grandes atletas se lesionarem e terem que ficar longos períodos fora de ação ou perderem competições importantes. Nas últimas semanas temos acompanhado alguns dramas por causa da Copa do Mundo com jogadores já cortados e outros que são dúvida.
Porém, neste sábado, foi o esporte a motor que perdeu um grande atleta por causa de um acidente. Valentino Rossi caiu durante uma sessão de treino livre em Mugello, na Itália, e sofreu uma fratura na perna direita. O piloto deve passar ainda hoje por uma cirurgia e ainda não existe uma previsão dos médicos de quando ele deve retornar às pistas.
A primeira especulação é de que ele pode ficar até dois meses longe, o que o tiraria de seis etapas, contando a que acontece neste domingo.
Veja as fotos do acidente no Tazio, aqui.
Porém, neste sábado, foi o esporte a motor que perdeu um grande atleta por causa de um acidente. Valentino Rossi caiu durante uma sessão de treino livre em Mugello, na Itália, e sofreu uma fratura na perna direita. O piloto deve passar ainda hoje por uma cirurgia e ainda não existe uma previsão dos médicos de quando ele deve retornar às pistas.
A primeira especulação é de que ele pode ficar até dois meses longe, o que o tiraria de seis etapas, contando a que acontece neste domingo.
Veja as fotos do acidente no Tazio, aqui.
2 de jun. de 2010
Bruce McLaren
Há exatamente 40 anos morria Bruce McLaren. Neozelandês que correu na Fórmula 1 entre os anos de 1958 a 1970.
McLaren venceu quatro corridas na carreira na Fórmula 1 e foi vice-campeão mundial em 1960 competindo pela Cooper, quando perdeu o título para Jack Brabham.
Porém, foi em 1963 que ele talvez tenha dado início ao que seria o seu maior legado no automobilismo. Ele fundou a McLaren Motor Racing. Ganhou apenas uma corrida pelo seu time, o GP da Bélgica de 1968, em Spa-Francorchamps.
Enquanto esteve vivo dirigindo a sua equipe, McLaren não conseguiu grandes sucessos na Fórmula 1. Porém dominou o campeonato Cam-Am, na América do Norte, no final da década de 60.
Bruce morreu em 2 de junho de 1970 em um acidente quando testava um carro para Cam-Am, em Goodwood, na Inglaterra.
Sua última corrida de F-1 foi algumas semanas antes, no dia 10 de maio, em Mônaco, que abandonou devido um problema na suspensão de seu carro.
Mesmo não sendo sob sua direção, o time McLaren se tornou uma das grande potências da história da Fórmula 1, principalmente depois que foi adquirida por Ron Dennis e Mansour Ojjeh no início da décade de 80.
Desde sua fundação, a McLaren já venceu 167 corridas na Fórmula 1, oito campeonatos de construtores e 12 títulos de pilotos, entre eles os dos brasileiros Emerson Fittipaldi, em 1974, o primeiro da história da equipe, sob direção do americano Teddy Mayer, e os três de Ayrton Senna, em 1988, 90 e 91, já na era Ron Dennis.
Foto: Bruce McLaren no GP da Bélgica de 1968.
McLaren venceu quatro corridas na carreira na Fórmula 1 e foi vice-campeão mundial em 1960 competindo pela Cooper, quando perdeu o título para Jack Brabham.
Porém, foi em 1963 que ele talvez tenha dado início ao que seria o seu maior legado no automobilismo. Ele fundou a McLaren Motor Racing. Ganhou apenas uma corrida pelo seu time, o GP da Bélgica de 1968, em Spa-Francorchamps.
Enquanto esteve vivo dirigindo a sua equipe, McLaren não conseguiu grandes sucessos na Fórmula 1. Porém dominou o campeonato Cam-Am, na América do Norte, no final da década de 60.
Bruce morreu em 2 de junho de 1970 em um acidente quando testava um carro para Cam-Am, em Goodwood, na Inglaterra.
Sua última corrida de F-1 foi algumas semanas antes, no dia 10 de maio, em Mônaco, que abandonou devido um problema na suspensão de seu carro.
Mesmo não sendo sob sua direção, o time McLaren se tornou uma das grande potências da história da Fórmula 1, principalmente depois que foi adquirida por Ron Dennis e Mansour Ojjeh no início da décade de 80.
Desde sua fundação, a McLaren já venceu 167 corridas na Fórmula 1, oito campeonatos de construtores e 12 títulos de pilotos, entre eles os dos brasileiros Emerson Fittipaldi, em 1974, o primeiro da história da equipe, sob direção do americano Teddy Mayer, e os três de Ayrton Senna, em 1988, 90 e 91, já na era Ron Dennis.
Foto: Bruce McLaren no GP da Bélgica de 1968.
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