Nesta quarta-feira a Ferrari finalmente anunciou que Fernando Alonso será piloto da equipe na temporada 2010. Foram anos de muitos rumores até a união finalmente acontecesse. A notícia é mais importante do que uma simples contratação de alguma equipe porque a Ferrari é, com certeza, o time mais simbólico e representativo da categoria e Alonso é, para muitos, o melhor piloto na atualidade.
É difícil afirmar que o espanhol irá realizar os mesmos feitos de Schumacher no time, mas acredito que hoje, a contratação de Alonso pela Ferrari tem o mesmo peso da contratação do alemão no final de 1995. Resta saber se no fim, ele também sairá da equipe com o mesmo status que Schumy se despediu. Não é uma tarefa fácil.
Felipe Massa com certeza terá muito trabalho. Se mantiver o nível de pilotagem que demonstrou na disputa do título em 2008 e mesmo durante a temporada de 2009, pode dar trabalho. De qualquer forma é dupla interessante, de pilotos aguerridos e extremamente competitivos.
Kimi Raikkonen foi o escolhido para deixar a Ferrari. Em três anos na equipe, ele conquistou um título mundial e nove vitórias. Desde o título de Jody Scheckter, em 1979, somente ele e Schumacher foram campeões pelo time de Maranello. Raikkonen é com certeza um dos melhores pilotos da Fórmula 1 e pagou na Ferrari pelo seu jeito introvertido de ser. Ele não dá bola para o que o “circo” diz ou pensa. Isso sempre incomodou muita gente. Segundo a imprensa internacional, seu caminho deve ser uma volta para a McLaren, onde ele foi duas vezes vice-campeão mundial – em 2003 perdeu para Michael Schumacher (Ferrari) e em 2005 para Fernando Alonso (Renault). Terá desta vez como companheiro Lewis Hamilton, formando outra dupla bastante interessante. É bom lembrar, que em 2005 e 2006, Raikkonen derrotou na disputa interna na equipe inglesa Juan Pablo Montoya, outro piloto bastante competitivo. Caso a dupla Raikkonen-Hamilton seja confirmada, a McLaren terá dois campeões mundiais dentro da equipe, algo que não acontece desde Senna-Prost, em 1989, na mesma equipe.
A principal peça do tabuleiro do mercado de pilotos foi finalmente mexida. Agora muita coisa deve acontecer nos próximos dias. Não me surpreenderá se ainda neste final de semana a Renault anuncie Robert Kubica para o lugar do espanhol. Aguardemos os próximos movimentos.
30 de set. de 2009
28 de set. de 2009
Mercado de pilotos inicia movimentos decisivos para 2010
A Toyota divulgou hoje que Timo Glock não continua na equipe na próxima temporada. A informação já foi confirmada pelo próprio piloto. Curiosamente, a notícia surge um dia após o alemão ter conquistado a segunda posição no GP de Cingapura.
Trulli também não deve permanecer e o silêncio da equipe sobre os planos para a próxima temporada começa a indicar que a montadora pode realmente sair da Formula 1 no final da temporada.
O mercado de pilotos, que este ano ficou um pouco em segundo plano devido aos vários escândalos que dominaram as manchetes durante do ano, entra agora em uma fase decisiva de definições. A peça que pode começar a definir as posições para 2010 deve ser mexida ainda esta semana. São fortes os rumores na imprensa internacional que a Ferrari deve confirmar Fernando Alonso para ser parceiro de Felipe Massa na próxima temporada. É um namoro antigo e que levará ao êxtase a imprensa espanhola. Aliás, minha dúvida é sobre o que os jornais espanhóis vão falar agora, já eles divulgam que Alonso irá para o time italiano desde 2003.
Com a confirmação de Alonso na Ferrari, Kimi Raikkonen deve voltar à sua antiga casa, a McLaren. A multa contratual do finlandês, que tem contrato até o fim de 2010 com a scuderia vermelha, será dividia entre as duas equipes. Com isso, teremos duas duplas interessantes: Massa e Alonso na Ferrari e Hamilton e Raikkonen na McLaren. Os quatro já protagonizaram um campeonato sensacional em 2007, vencido pelo finlandês, mas com Fernando e Kimi em lugares trocados.
Seguindo os rumores, Kubica está próximo de ser confirmado para o Lugar de Alonso na Renault. Com a desistência da BMW, o polonês não teve dificuldades de encontrar um novo lugar para 2010. O seu companheiro deve ser Romain Grosjean ou Lucas di Grassi.
Nas duas equipes que disputam o título da atual temporada, apenas uma mudança deve ocorrer. Enquanto na Red Bull, Vettel e Webber continuam, na Brawn GP a dupla não deve permanecer a mesma. Não que o time, que deve abocanhar logo em sua primeira temporada os títulos de pilotos e construtores, esteja descontente com um seus pilotos, mas por questões de sobrevivência mesmo. Button deve permanecer apesar de ainda negociar seu contrato e, por interesse da parceira Mercedes, Rosberg deve integrar a equipe.
Serie então o fim da longa carreira de Rubens Barrichello? Não é bem assim. De acordo com o jornalista Lívio Oricchio, do jornal O Estado de São Paulo, o brasileiro está em meio a negociações avançadas com a Williams. Este namoro também é antigo. Desde sua estreia na Fórmula 1, Rubens conversou, foi cogitado ou alvo de rumores que ligavam seu nome à equipe de Grove. Seu companheiro seria o alemão campeão da GP2, Nico Hulkenberg.
Bruno Senna é outro que está próximo de acertar a sua entrada na Fórmula 1. Ele negocia com Campos e Force India. A preferência é pela segunda, que mostrou este ano alguma evolução.
Trulli também não deve permanecer e o silêncio da equipe sobre os planos para a próxima temporada começa a indicar que a montadora pode realmente sair da Formula 1 no final da temporada.
O mercado de pilotos, que este ano ficou um pouco em segundo plano devido aos vários escândalos que dominaram as manchetes durante do ano, entra agora em uma fase decisiva de definições. A peça que pode começar a definir as posições para 2010 deve ser mexida ainda esta semana. São fortes os rumores na imprensa internacional que a Ferrari deve confirmar Fernando Alonso para ser parceiro de Felipe Massa na próxima temporada. É um namoro antigo e que levará ao êxtase a imprensa espanhola. Aliás, minha dúvida é sobre o que os jornais espanhóis vão falar agora, já eles divulgam que Alonso irá para o time italiano desde 2003.
Com a confirmação de Alonso na Ferrari, Kimi Raikkonen deve voltar à sua antiga casa, a McLaren. A multa contratual do finlandês, que tem contrato até o fim de 2010 com a scuderia vermelha, será dividia entre as duas equipes. Com isso, teremos duas duplas interessantes: Massa e Alonso na Ferrari e Hamilton e Raikkonen na McLaren. Os quatro já protagonizaram um campeonato sensacional em 2007, vencido pelo finlandês, mas com Fernando e Kimi em lugares trocados.
Seguindo os rumores, Kubica está próximo de ser confirmado para o Lugar de Alonso na Renault. Com a desistência da BMW, o polonês não teve dificuldades de encontrar um novo lugar para 2010. O seu companheiro deve ser Romain Grosjean ou Lucas di Grassi.
Nas duas equipes que disputam o título da atual temporada, apenas uma mudança deve ocorrer. Enquanto na Red Bull, Vettel e Webber continuam, na Brawn GP a dupla não deve permanecer a mesma. Não que o time, que deve abocanhar logo em sua primeira temporada os títulos de pilotos e construtores, esteja descontente com um seus pilotos, mas por questões de sobrevivência mesmo. Button deve permanecer apesar de ainda negociar seu contrato e, por interesse da parceira Mercedes, Rosberg deve integrar a equipe.
Serie então o fim da longa carreira de Rubens Barrichello? Não é bem assim. De acordo com o jornalista Lívio Oricchio, do jornal O Estado de São Paulo, o brasileiro está em meio a negociações avançadas com a Williams. Este namoro também é antigo. Desde sua estreia na Fórmula 1, Rubens conversou, foi cogitado ou alvo de rumores que ligavam seu nome à equipe de Grove. Seu companheiro seria o alemão campeão da GP2, Nico Hulkenberg.
Bruno Senna é outro que está próximo de acertar a sua entrada na Fórmula 1. Ele negocia com Campos e Force India. A preferência é pela segunda, que mostrou este ano alguma evolução.
Peugeot fica com a dobradinha na Petit Le Mans
Após ser vencida nas 24 horas de Le Mans, a Audi volta a ser derrotada pela Peugeot em um importante evento de endurece, desta vez na Petit Le Mans, em Atlanta, nos Estados Unidos, válida pelo campeonato da America Le Mans Series. Os alemães estavam invictos na prova há nove anos. Apesar da corrida ter tido apenas 184 das 394 voltas previstas, devido à forte chuva que interrompeu a corrida, foi um vitória marcante para os franceses
Para não deixar dúvidas, a Peugeot ainda garantiu a dobradinha da prova, com a dupla Sarrazin/Montagny em primeiro e Minassian/Lamy em segundo. Os protótipos Audi chegaram em seguida com as duplas Capello/McNish em terceiro e Luhr/Werner em quarto.
Sempre que escrevo desta disputa, gosto de lembrar que este fantástico protótipo Peugeot 908 HDI já correram em solo brasileiro, nas Mil Milhas brasileiras de 2007, em Interlagos. Prova, que por sinal, após o baixo nível de 2008, não acontece este ano.
O Brasil foi bem representado na prova por Jaime Melo, que levou a sua Ferrari ao título da categoria GT2, oitavo no geral, assim como fez nas 24 horas de Le Mans. O país tinha até uma boa dose de esperança de disputar até mesmo a vitória da prova com a De Ferran Motorsports, equipe de Gil de Ferran que compete com um protótipo Acura, mas a equipe teve problemas e acabou terminando somente na 24ª no geral, nono na LMP1.
Confira o resultado final da prova:
Para não deixar dúvidas, a Peugeot ainda garantiu a dobradinha da prova, com a dupla Sarrazin/Montagny em primeiro e Minassian/Lamy em segundo. Os protótipos Audi chegaram em seguida com as duplas Capello/McNish em terceiro e Luhr/Werner em quarto.
Sempre que escrevo desta disputa, gosto de lembrar que este fantástico protótipo Peugeot 908 HDI já correram em solo brasileiro, nas Mil Milhas brasileiras de 2007, em Interlagos. Prova, que por sinal, após o baixo nível de 2008, não acontece este ano.
O Brasil foi bem representado na prova por Jaime Melo, que levou a sua Ferrari ao título da categoria GT2, oitavo no geral, assim como fez nas 24 horas de Le Mans. O país tinha até uma boa dose de esperança de disputar até mesmo a vitória da prova com a De Ferran Motorsports, equipe de Gil de Ferran que compete com um protótipo Acura, mas a equipe teve problemas e acabou terminando somente na 24ª no geral, nono na LMP1.
Confira o resultado final da prova:
27 de set. de 2009
GP de Cingapura – Vitória tranquila de Hamilton
Como já era esperado, Hamilton correu tranquilo e seguiu a estratégia à risca para vencer o GP de Cingapura neste domingo. Largando na pole position, com KERS e mais pesado, somente um erro tiraria a vitória do inglês.
E foi o que aconteceu com Rosberg e Vettel, únicos que pareciam ter ritmo próximo ao do inglês e que jogaram fora as suas pequenas chances. O primeiro passou reto no fim do pit lane, por cima da zebra que separa a saída dos boxes e a pista, e o segundo desrespeitou o limite de velocidade dentro dos boxes. Ambos foram punidos.
Quem se aproveitou foi Timo Glock, que fez corrida bastante consistente, largando da sexta posição para terminar em segundo. Alonso também fez boa prova saindo de quinto e chegando na terceira posição.
Na briga pelo título, é possível dizer que Button praticamente liquidou a fatura. Se não acontecer nenhum abandono do inglês nas próximas três corridas, fica praticamente impossível para Barrichello tirar os 15 pontos que o separam do inglês. Antes mesmo da corrida estava bastante claro que pela diferença de peso entre os dois, Rubens teria que abrir uma vantagem muito grande no primeiro stint para não perder a posição para o Jenson. A troca do câmbio do brasileiro foi o ponto chave da disputa, já que se não fosse por isso, ele largaria na quinta posição, longe da alça do inglês e teria brigado por uma posição no pódio.
Barrichello começou bem, ganhando duas posições na largada e colocando Kubica e Kovalainen entre ele e Button. Porém, em nenhum momento impôs um ritmo de corrida que o permitisse abrir a diferença necessária para não ser ultrapassado nos boxes. Foi ajudado pela entrada do safety car que obrigou Jenson a antecipar o seu primeiro pit stop. Mas na segunda janela de paradas não teve como evitar a manobra. No final, com o companheiro enfrentando problemas de freios, ainda sonhou partir para cima e descontou uma diferença de 10 segundos em cinco voltas. Chegou perto, mas não foi o suficiente.
Agora o brasileiro passa a torcer pelo improvável. Se dividirmos a sua desvantagem pelas três corridas que restam, Barrichello teria que tirar cinco pontos em duas etapas e seis em outra. Ou seja, sem um abandono ou algum problema que faça Button não pontuar em pelo menos em uma das últimas três etapas, ficou difícil para o brasileiro.
Confira o resultado final do GP de Cingapura:
E foi o que aconteceu com Rosberg e Vettel, únicos que pareciam ter ritmo próximo ao do inglês e que jogaram fora as suas pequenas chances. O primeiro passou reto no fim do pit lane, por cima da zebra que separa a saída dos boxes e a pista, e o segundo desrespeitou o limite de velocidade dentro dos boxes. Ambos foram punidos.
Quem se aproveitou foi Timo Glock, que fez corrida bastante consistente, largando da sexta posição para terminar em segundo. Alonso também fez boa prova saindo de quinto e chegando na terceira posição.
Na briga pelo título, é possível dizer que Button praticamente liquidou a fatura. Se não acontecer nenhum abandono do inglês nas próximas três corridas, fica praticamente impossível para Barrichello tirar os 15 pontos que o separam do inglês. Antes mesmo da corrida estava bastante claro que pela diferença de peso entre os dois, Rubens teria que abrir uma vantagem muito grande no primeiro stint para não perder a posição para o Jenson. A troca do câmbio do brasileiro foi o ponto chave da disputa, já que se não fosse por isso, ele largaria na quinta posição, longe da alça do inglês e teria brigado por uma posição no pódio.
Barrichello começou bem, ganhando duas posições na largada e colocando Kubica e Kovalainen entre ele e Button. Porém, em nenhum momento impôs um ritmo de corrida que o permitisse abrir a diferença necessária para não ser ultrapassado nos boxes. Foi ajudado pela entrada do safety car que obrigou Jenson a antecipar o seu primeiro pit stop. Mas na segunda janela de paradas não teve como evitar a manobra. No final, com o companheiro enfrentando problemas de freios, ainda sonhou partir para cima e descontou uma diferença de 10 segundos em cinco voltas. Chegou perto, mas não foi o suficiente.
Agora o brasileiro passa a torcer pelo improvável. Se dividirmos a sua desvantagem pelas três corridas que restam, Barrichello teria que tirar cinco pontos em duas etapas e seis em outra. Ou seja, sem um abandono ou algum problema que faça Button não pontuar em pelo menos em uma das últimas três etapas, ficou difícil para o brasileiro.
Confira o resultado final do GP de Cingapura:
26 de set. de 2009
GP de Cingapura – pesos
Demorou, mas enfim a FIA divulgou os pesos dos carros para a largada deste domingo. Na disputa pela vitória, não vejo como Hamilton possa perder a corrida. Larga na pole, com KERS e é o mais pesado entre os oito primeiros, ao lado de Timo Glock que sai apenas em sétimo.
Em seguida, na briga pela segunda posição, Rosberg está mais pesado que Vettel também. Talvez até duas voltas. O alemão da Williams tem boas chances de ganhar a posição do seu compatriota da Red Bull. Vai depender do ritmo de corrida, não pode ficar muito para trás no começo.
Entre os dois que disputam o título, Button está bem posicionado. Como não passou para a o Q3, sai com gasolina até a tampa e larga com 683 Kg. Só Trulli está mais pesado que ele no grid. Já Barrichello, que sai apenas duas posições a frente, sai com 655,5 Kg. É um diferença considerável para uma distância pequena. Rubens terá que fazer uma largada e um primeiro stint bastante agressivos e ganhar o máximo de posições possíveis e colocar o máximo de carros entre ele e Button. Em uma Fórmula 1 que já não é muito fácil ultrapassar, a tarefa do brasileiro fica ainda mais complicada em circuito de rua.
Confira os pesos com que os carros largam neste domingo:
Em seguida, na briga pela segunda posição, Rosberg está mais pesado que Vettel também. Talvez até duas voltas. O alemão da Williams tem boas chances de ganhar a posição do seu compatriota da Red Bull. Vai depender do ritmo de corrida, não pode ficar muito para trás no começo.
Entre os dois que disputam o título, Button está bem posicionado. Como não passou para a o Q3, sai com gasolina até a tampa e larga com 683 Kg. Só Trulli está mais pesado que ele no grid. Já Barrichello, que sai apenas duas posições a frente, sai com 655,5 Kg. É um diferença considerável para uma distância pequena. Rubens terá que fazer uma largada e um primeiro stint bastante agressivos e ganhar o máximo de posições possíveis e colocar o máximo de carros entre ele e Button. Em uma Fórmula 1 que já não é muito fácil ultrapassar, a tarefa do brasileiro fica ainda mais complicada em circuito de rua.
Confira os pesos com que os carros largam neste domingo:
GP de Cingapura – Classificação
O dia começou com a notícia da troca do câmbio de Barrichello e conseqüente perda de cinco posições no grid de largada. O brasileiro ficara em uma situação ruim não só para a corrida, mas para a disputa do campeonato. Porém, o dia seria cheia de surpresas.
O líder do mundial, Jenson Button, não passou no Q2 e larga neste domingo apenas na 12ª posição. Ou seja, uma sexta colocação no Q3 bastaria para Barrichello largar na frente do rival. E não é que Rubens resolveu encontrar o muro? Para sua sorte, ele ocupava a quinta posição quando bateu e faltavam pouco mais de vinte segundos no momento em que foi dada a bandeira vermelha, impossibilitando nova volta rápida de qualquer outro piloto. O prejuízo acabou não sendo tão grande, já que larga na décima posição, duas a frente de Button. Mas Barrichello terá que remar neste domingo para conseguir marcar o máximo de pontos possíveis para descontar um pouco mais de sua desvantagem. Será uma prova interessante das duas Brawn tentando se recuperar.
Button tem o título nas mãos? Ainda sim. Mas, às vezes, parece que ele está fazendo força para perdê-lo. Que está dando sorte ao azar. De qualquer maneira, o erro do brasileiro acabou sendo até mesmo um alívio para o inglês, que larga na fila imediatamente atrás do companheiro.
Enquanto isso, lá na frente, Hamilton ficou com a pole position, Vettel sai em segundo e Rosberg em terceiro. Confirmando a impressão dos treinos livres, as equipes estão bem parelhas neste traçado e os pilotos estão fazendo a diferença. Os três da frente me parecem bem e devem brigar pela vitória. A McLaren continua forte, como foi nas últimas provas, a Red Bull se recuperou do rendimento inconstante das últimas etapas e a Williams volta a mostrar força em traçados que dependem mais da eficiência aerodinâmica.
Em instantes a FIA divulga os pesos dos carros. Estou bem curioso, principalmente, em relação a Barrichello. A previsão inicial era de ir para o Q3 leve para, mesmo com a penalização, largar o mais na frente possível. Mas será que com a queda de Button já no Q2 o brasileiro não resolveu mudar de ideia? Acredito que seria inteligente, já que sua corrida é contra o inglês. Saindo em 12º, Jenson, com certeza, sairá com gasolina até a tampa.
Confira os tempos da classificação deste sábado. Bom lembrar que Barrichello perde cinco posições pela troca de seu câmbio.
O líder do mundial, Jenson Button, não passou no Q2 e larga neste domingo apenas na 12ª posição. Ou seja, uma sexta colocação no Q3 bastaria para Barrichello largar na frente do rival. E não é que Rubens resolveu encontrar o muro? Para sua sorte, ele ocupava a quinta posição quando bateu e faltavam pouco mais de vinte segundos no momento em que foi dada a bandeira vermelha, impossibilitando nova volta rápida de qualquer outro piloto. O prejuízo acabou não sendo tão grande, já que larga na décima posição, duas a frente de Button. Mas Barrichello terá que remar neste domingo para conseguir marcar o máximo de pontos possíveis para descontar um pouco mais de sua desvantagem. Será uma prova interessante das duas Brawn tentando se recuperar.
Button tem o título nas mãos? Ainda sim. Mas, às vezes, parece que ele está fazendo força para perdê-lo. Que está dando sorte ao azar. De qualquer maneira, o erro do brasileiro acabou sendo até mesmo um alívio para o inglês, que larga na fila imediatamente atrás do companheiro.
Enquanto isso, lá na frente, Hamilton ficou com a pole position, Vettel sai em segundo e Rosberg em terceiro. Confirmando a impressão dos treinos livres, as equipes estão bem parelhas neste traçado e os pilotos estão fazendo a diferença. Os três da frente me parecem bem e devem brigar pela vitória. A McLaren continua forte, como foi nas últimas provas, a Red Bull se recuperou do rendimento inconstante das últimas etapas e a Williams volta a mostrar força em traçados que dependem mais da eficiência aerodinâmica.
Em instantes a FIA divulga os pesos dos carros. Estou bem curioso, principalmente, em relação a Barrichello. A previsão inicial era de ir para o Q3 leve para, mesmo com a penalização, largar o mais na frente possível. Mas será que com a queda de Button já no Q2 o brasileiro não resolveu mudar de ideia? Acredito que seria inteligente, já que sua corrida é contra o inglês. Saindo em 12º, Jenson, com certeza, sairá com gasolina até a tampa.
Confira os tempos da classificação deste sábado. Bom lembrar que Barrichello perde cinco posições pela troca de seu câmbio.
25 de set. de 2009
GP de Cingapura – Treinos Livres
Treinos bastante equilibrados em Cingapura hoje. Nenhuma equipe se destacou para podermos apontar favoritos. Brawn, McLaen, BMW e Red Bull são aparentemente as mais fortes.
Na disputa entre Button e Barrichello, o brasileiro foi o mais rápido na primeira sessão enquanto o inglês se saiu melhor na segunda, que normalmente é um melhor indicativo. De qualquer maneira, parece improvável que a disputa pela vitória fique apenas entre os dois, o que pode ser bom para Rubens, já que existe a possibilidade de alguém se meter entre eles e tirar mais pontos de Jenson.
Daqui a pouco teremos as primeiras declarações dos pilotos e ai sim saberemos das dificuldades e expectativas.
Confira a classificação da segunda sessão de treinos livres desta sexta-feira:
Na disputa entre Button e Barrichello, o brasileiro foi o mais rápido na primeira sessão enquanto o inglês se saiu melhor na segunda, que normalmente é um melhor indicativo. De qualquer maneira, parece improvável que a disputa pela vitória fique apenas entre os dois, o que pode ser bom para Rubens, já que existe a possibilidade de alguém se meter entre eles e tirar mais pontos de Jenson.
Daqui a pouco teremos as primeiras declarações dos pilotos e ai sim saberemos das dificuldades e expectativas.
Confira a classificação da segunda sessão de treinos livres desta sexta-feira:
24 de set. de 2009
O primeiro mata-mata
O GP de Cingapura, neste final de semana, marca o real começo da decisão do Campeonato 2009 da Fórmula 1. Sobraram Jenson Button e Rubens Barrichello. O primeiro dominou a fase inicial do campeonato com seis vitórias em sete provas enquanto o segundo não conseguia acompanhar o ritmo, chegando a ficar na quarta posição na classificação. Mas, nas últimas etapas, a situação se inverteu. A diferença do inglês caiu de 27 para 14 pontos. A Red Bull, que se apresentou como possível concorrente aos dois, não conseguiu a consistência que precisava e ficou pelo caminho, por isso, a disputa entre os dois pilotos da Brawn deve ser liberada até o fim e Cingapura é o primeiro confronto mata-mata entre eles.
Faltando apenas quatro provas para o final, a vantagem de 14 pontos de Jenson ainda é bastante confortável. O inglês pode dar-se ao luxo de simplesmente marcar o adversário. Se ele chegar imediatamente atrás de Rubens em todas as corridas restantes será campeão. Porém, uma corrida que termine na frente do brasileiro Button praticamente liquida a fatura. Ele terá que decidir qual será a estratégia, arriscar e tentar garantir logo o título ou jogar com a vantagem e deixar a decisão para as últimas duas provas.
Barrichello é exatamente o que todos estão falando: um franco atirador. Não depende só dele para ser campeão, por isso, seu objetivo deve ser ganhar todas as provas restantes e ver depois o que acontece com o companheiro. Ele tem o agravante do problema em seu câmbio, que tem de durar as próximas duas corridas, mesmo depois do esforço a que foi extra exigido no GP da Bélgica. A equipe chegou a considerar a troca na Itália, mas o brasileiro resolveu arriscar. Caso seja obrigado a mudar o conjunto, perde quatro posições no grid, em caso de uma quebra durante uma corrida, perde definitivamente suas chances no campeonato. De qualquer maneira, Rubens passa não só pelo seu melhor momento na competição, mas também na carreira. As duas vitórias, em Valência e Monza, foram cirúrgicas e o brasileiro mostrou bom ritmo de corrida, o que lhe faltou na primeira metade do ano e em vários momentos em sua história na Fórmula 1. Apesar de ter dois vice-campeonatos no currículo, esta é a primeira vez que ele realmente tem a chance de disputar o título e mostra motivação de sobra para isso.
Faltando apenas quatro provas para o final, a vantagem de 14 pontos de Jenson ainda é bastante confortável. O inglês pode dar-se ao luxo de simplesmente marcar o adversário. Se ele chegar imediatamente atrás de Rubens em todas as corridas restantes será campeão. Porém, uma corrida que termine na frente do brasileiro Button praticamente liquida a fatura. Ele terá que decidir qual será a estratégia, arriscar e tentar garantir logo o título ou jogar com a vantagem e deixar a decisão para as últimas duas provas.
Barrichello é exatamente o que todos estão falando: um franco atirador. Não depende só dele para ser campeão, por isso, seu objetivo deve ser ganhar todas as provas restantes e ver depois o que acontece com o companheiro. Ele tem o agravante do problema em seu câmbio, que tem de durar as próximas duas corridas, mesmo depois do esforço a que foi extra exigido no GP da Bélgica. A equipe chegou a considerar a troca na Itália, mas o brasileiro resolveu arriscar. Caso seja obrigado a mudar o conjunto, perde quatro posições no grid, em caso de uma quebra durante uma corrida, perde definitivamente suas chances no campeonato. De qualquer maneira, Rubens passa não só pelo seu melhor momento na competição, mas também na carreira. As duas vitórias, em Valência e Monza, foram cirúrgicas e o brasileiro mostrou bom ritmo de corrida, o que lhe faltou na primeira metade do ano e em vários momentos em sua história na Fórmula 1. Apesar de ter dois vice-campeonatos no currículo, esta é a primeira vez que ele realmente tem a chance de disputar o título e mostra motivação de sobra para isso.
21 de set. de 2009
Braço duro do final de semana
Ryan Briscoe foi o braço duro do final de semana. Em plena disputa pelo título da Fórmula Indy, o australiano liderava a corrida no Japão, no sábado, quando em uma das saídas de pit stop ele perdeu o controle do seu carro. Clique aqui para ver A equipe Penske conseguiu fazer os reparos necessários no carro de Briscoe e salvou sua corrida. Ele ainda marcou oito ponto e se manteve a na disputa pelo campeonato, mas poderia ter sido bem melhor.
Dentro do Script
A decisão da FIA sobre o caso da Renault hoje ficou dentro do script. Flavio Briatore foi o que tomou a principal punição com o banimento do esporte. Ou seja, Briatore não pode mais estar ligado a nenhuma categoria filiada à FIA e nem gerenciar a carreira de pilotos. Para ele voltar a assistir uma corrida qualquer no mundo terá que ver pela televisão ou pagar ingresso.
O engenheiro Pat Symonds está suspenso por cinco anos, período que também não poderá se envolver com outras categorias. Sua pena foi mais branda por ser réu confesso.
A Renault foi suspensa por dois anos com direito a sursis. Isso quer dizer que a equipe tomou uma advertência na qual a deixa em uma posição de, nos próximos dois anos, não poder se envolver em nenhuma outra polêmica correndo o risco de ficar de fora da categoria. É a “suspensão suspensa”.
Os dois pilotos, Alonso e Piquet, não sofreram punições. O espanhol por desconhecer o fato e o brasileiro por ter feito a denúncia de forma oficial. Uma delação premiada.
No final das contas ficou tudo dentro do esperado. A pena de Briatore foi dura, mas proporcional ao ocorrido. Talvez todos os envolvidos merecessem o mesmo. Mas o alvo era o dirigente italiano, especialmente por ter mentido o tempo todo. Symonds acabou entregando tudo em algum momento. Piquet saiu juridicamente ileso, mas praticamente enterrou sua carreira. A Renault foi salva para que continuasse na categoria. É importante para a Fórmula 1 que o time continue. A empresa vem ameaçando nos últimos tempos uma retirada e uma punição mais rígida, como, a exemplo da McLaren no caso de espionagem, a exclusão do Mundial de Construtores seguida de uma multa recorde, poderia ser o empurrão final.
No final, tudo acabou dentro script.
O engenheiro Pat Symonds está suspenso por cinco anos, período que também não poderá se envolver com outras categorias. Sua pena foi mais branda por ser réu confesso.
A Renault foi suspensa por dois anos com direito a sursis. Isso quer dizer que a equipe tomou uma advertência na qual a deixa em uma posição de, nos próximos dois anos, não poder se envolver em nenhuma outra polêmica correndo o risco de ficar de fora da categoria. É a “suspensão suspensa”.
Os dois pilotos, Alonso e Piquet, não sofreram punições. O espanhol por desconhecer o fato e o brasileiro por ter feito a denúncia de forma oficial. Uma delação premiada.
No final das contas ficou tudo dentro do esperado. A pena de Briatore foi dura, mas proporcional ao ocorrido. Talvez todos os envolvidos merecessem o mesmo. Mas o alvo era o dirigente italiano, especialmente por ter mentido o tempo todo. Symonds acabou entregando tudo em algum momento. Piquet saiu juridicamente ileso, mas praticamente enterrou sua carreira. A Renault foi salva para que continuasse na categoria. É importante para a Fórmula 1 que o time continue. A empresa vem ameaçando nos últimos tempos uma retirada e uma punição mais rígida, como, a exemplo da McLaren no caso de espionagem, a exclusão do Mundial de Construtores seguida de uma multa recorde, poderia ser o empurrão final.
No final, tudo acabou dentro script.
15 de set. de 2009
Uma boa notícia e uma piada de mau gosto
O dia começou a agitado hoje na Fórmula 1 com uma boa notícia e uma piada de mau gosto.
Primeiro surgiu a informação oficial da FIA de que a 13ª vaga no grid de 2010, que ficou livre após a desistência da BMW, será ocupada pela Lotus F1 Team. (Clique aqui para ler o release). Apesar do nome tradicional, o novo time é de propriedade da empresa malaia 1Malaysia F1 Team Sdn Bhd, formada por uma parceria entre o governo da Malásia e um consórcio do país, e terá em seu comando Tony Fernandes, CEO DO Tune Group, proprietário Air Ásia Airline. Ou seja, ninguém é do ramo e a história parece mais uma piada de mau gosto que usa de um nome importante da história da Fórmula 1, cujos diretos comerciais imagino que foram comprados pelo grupo. O pior de tudo será ouvir que a Lotus está de volta à categoria. É bom deixar claro que, mesmo utilizando a mesma marca, esta equipe não tem nada a ver com empresa Lotus que competiu na Fórmula 1 entre os anos de 1958 e 1994 e existe até hoje fabricando carros esportivos.
O primeiro nome conhecido que surgiu na história é do Mike Gascoyne, que na minha modesta opinião é mais famoso do que merece. Ele teve relativo sucesso na Renault, quando a montadora voltou a categoria, nos anos de 2002 e 2003, e depois somente trabalhos ruins na Toyota, Spyker e Force India. Segundo as primeiras notícias, a sede da equipe será na cidade inglesa de Norfolk. O local foi construído originalmente pela Toyota, e já foi usado pela Bentley na sua preparação para Le Mans. Um centro técnico será construído em Sepang, na Malásia. Vê-se que toda uma nova estrutura deverá nascer do nada para colocar dois carros na pista em seis meses. Complicado.
No comunicado, a FIA deixou claro que ainda aguardava por uma definição do caso da BMW, que procurava um comprador para o espólio do time, e que consultaria as demais equipes sobre a possibilidade de aumentar o número de participantes de 2010 para 14. Não demorou muito e a entidade teve sua resposta. A BMW anunciou a venda de sua operação na Fórmula 1 para Qadbak Investments, um grupo suíço de investimentos que defende interesses de famílias europeias e do Oriente Média. Segundo o comunicado oficial, não deverão acontecer muitas mudanças da organização do time, o que é um bom sinal, já que, com exceção da atual temporada, a BMW-Sauber era uma equipe em ascensão desde seu início, em 2006. Esta foi a boa notícia do dia. Apesar de ainda não termos muitas informações sobre as intenções e ambições do comprador, a nova equipe já chega com uma um estrutura muito bem formada e as instalações em Hinwill são de primeiríssimo porte. É uma história um pouco parecida com a da Brawn GP, que também nasceu do nada, porém baseada em uma hierarquia técnica competente e com uma sede bem estruturada e em pleno funcionamento.
Nos próximos dias, para não falar horas, com certeza saberemos um pouco mais das duas organizações para podermos analisar melhor o futuro das novas equipes.
Primeiro surgiu a informação oficial da FIA de que a 13ª vaga no grid de 2010, que ficou livre após a desistência da BMW, será ocupada pela Lotus F1 Team. (Clique aqui para ler o release). Apesar do nome tradicional, o novo time é de propriedade da empresa malaia 1Malaysia F1 Team Sdn Bhd, formada por uma parceria entre o governo da Malásia e um consórcio do país, e terá em seu comando Tony Fernandes, CEO DO Tune Group, proprietário Air Ásia Airline. Ou seja, ninguém é do ramo e a história parece mais uma piada de mau gosto que usa de um nome importante da história da Fórmula 1, cujos diretos comerciais imagino que foram comprados pelo grupo. O pior de tudo será ouvir que a Lotus está de volta à categoria. É bom deixar claro que, mesmo utilizando a mesma marca, esta equipe não tem nada a ver com empresa Lotus que competiu na Fórmula 1 entre os anos de 1958 e 1994 e existe até hoje fabricando carros esportivos.
O primeiro nome conhecido que surgiu na história é do Mike Gascoyne, que na minha modesta opinião é mais famoso do que merece. Ele teve relativo sucesso na Renault, quando a montadora voltou a categoria, nos anos de 2002 e 2003, e depois somente trabalhos ruins na Toyota, Spyker e Force India. Segundo as primeiras notícias, a sede da equipe será na cidade inglesa de Norfolk. O local foi construído originalmente pela Toyota, e já foi usado pela Bentley na sua preparação para Le Mans. Um centro técnico será construído em Sepang, na Malásia. Vê-se que toda uma nova estrutura deverá nascer do nada para colocar dois carros na pista em seis meses. Complicado.
No comunicado, a FIA deixou claro que ainda aguardava por uma definição do caso da BMW, que procurava um comprador para o espólio do time, e que consultaria as demais equipes sobre a possibilidade de aumentar o número de participantes de 2010 para 14. Não demorou muito e a entidade teve sua resposta. A BMW anunciou a venda de sua operação na Fórmula 1 para Qadbak Investments, um grupo suíço de investimentos que defende interesses de famílias europeias e do Oriente Média. Segundo o comunicado oficial, não deverão acontecer muitas mudanças da organização do time, o que é um bom sinal, já que, com exceção da atual temporada, a BMW-Sauber era uma equipe em ascensão desde seu início, em 2006. Esta foi a boa notícia do dia. Apesar de ainda não termos muitas informações sobre as intenções e ambições do comprador, a nova equipe já chega com uma um estrutura muito bem formada e as instalações em Hinwill são de primeiríssimo porte. É uma história um pouco parecida com a da Brawn GP, que também nasceu do nada, porém baseada em uma hierarquia técnica competente e com uma sede bem estruturada e em pleno funcionamento.
Nos próximos dias, para não falar horas, com certeza saberemos um pouco mais das duas organizações para podermos analisar melhor o futuro das novas equipes.
13 de set. de 2009
GP da Itália – Barrichello segue em perseguição ao líder
Barrichello conseguiu hoje mais uma vitória consistente, baseada na boa estratégia da equipe Brawn, na ótima classificação no sábado a frente de Button com o carro mais pesado e na boa largada. Rubens manteve sempre um bom ritmo para não dar chances ao seu companheiro e diminuiu a diferença no campeonato.
Apesar da boa vitória, o campeonato continua complicado para o brasileiro. Restando apenas quatro corridas, Barrichello anda tem 14 pontos para descontar. Ele precisa tirar pelo menos quatro pontos por corrida para ter chance do título. Ele tem feito seu papel na segunda metade do campeonato, mas seu desempenho irregular no primeiro semestre, quando o carro da Brawn era praticamente imbatível nas mãos de Button, está fazendo a diferença. Mas, de qualquer forma, só resta a Rubens manter a boa fase e torcer para algo de errado acontecer com o inglês.
A boa notícia para Barrichello é que a disputa pelo título agora está praticamente centrada entre ele e Button. Webber não marcou pontos hoje e Vettel ficou somente na oitava posição. Com isso, o melhor Red Bull é o do alemão a 26 pontos do líder, ou seja, com chances reduzidíssimas. Isso deve evitar que em algum momento a Brawn seja obrigada a fazer algum tipo de jogo de equipe para privilegiar Button.
Digno de constatação é o quarto pódio consecutivo de Kimi Raikkonen. Hoje com boa dose de sorte, já que Hamilton entregou a terceira posição ao bater na última volta. Mas o finlandês voltou a fazer corridas consistentes, coincidentemente, desde o acidente de Felipe Massa.
A Force India conseguiu mais uma boa prova levando Sutil ao quarto lugar e ainda marcou a melhor volta da corrida. Agora, com 13 pontos, a equipe já figura na nona posição no Campeonato de Construtores, a frente da Toro Rosso, e apenas sete pontos atrás de BMW e Renault. Porém, não acredito em bom desempenho nas provas de Cingapura e Suzuka, onde o downforce do carro é importante.
Para completar, Hamilton fez boa corrida, estava conseguindo se aproximar de Button no final e bateu porque tentou brigar pela segunda posição até o fim. Não acho que seja o caso de condená-lo pelo acidente, principalmente porque ele não está brigando pelo campeonato.
Confira o resultado de hoje:
Apesar da boa vitória, o campeonato continua complicado para o brasileiro. Restando apenas quatro corridas, Barrichello anda tem 14 pontos para descontar. Ele precisa tirar pelo menos quatro pontos por corrida para ter chance do título. Ele tem feito seu papel na segunda metade do campeonato, mas seu desempenho irregular no primeiro semestre, quando o carro da Brawn era praticamente imbatível nas mãos de Button, está fazendo a diferença. Mas, de qualquer forma, só resta a Rubens manter a boa fase e torcer para algo de errado acontecer com o inglês.
A boa notícia para Barrichello é que a disputa pelo título agora está praticamente centrada entre ele e Button. Webber não marcou pontos hoje e Vettel ficou somente na oitava posição. Com isso, o melhor Red Bull é o do alemão a 26 pontos do líder, ou seja, com chances reduzidíssimas. Isso deve evitar que em algum momento a Brawn seja obrigada a fazer algum tipo de jogo de equipe para privilegiar Button.
Digno de constatação é o quarto pódio consecutivo de Kimi Raikkonen. Hoje com boa dose de sorte, já que Hamilton entregou a terceira posição ao bater na última volta. Mas o finlandês voltou a fazer corridas consistentes, coincidentemente, desde o acidente de Felipe Massa.
A Force India conseguiu mais uma boa prova levando Sutil ao quarto lugar e ainda marcou a melhor volta da corrida. Agora, com 13 pontos, a equipe já figura na nona posição no Campeonato de Construtores, a frente da Toro Rosso, e apenas sete pontos atrás de BMW e Renault. Porém, não acredito em bom desempenho nas provas de Cingapura e Suzuka, onde o downforce do carro é importante.
Para completar, Hamilton fez boa corrida, estava conseguindo se aproximar de Button no final e bateu porque tentou brigar pela segunda posição até o fim. Não acho que seja o caso de condená-lo pelo acidente, principalmente porque ele não está brigando pelo campeonato.
Confira o resultado de hoje:
12 de set. de 2009
GP da Itália – pesos e câmbio de Barrichello
Hamilton e Sutil, que largam nas duas primeiras posições em Monza, são os dois mais leves do grid. Raikkonen, terceiro, está mais pesado que eles, mas também bem mais leve que o resto. Estes três tem que imprimir um ritmo forte no primeiro stint. Se Kimi acompanhar os dois da frente, tem grande chance de vitória novamente.
Quem aparece bem posicionado é Kovalainen, 30 Kg mais pesado que Hamilton, saindo em quarto. Mas como é o Kovalainen, difícil colocar muita fé.
As Brawns estão muito bem também. São os dois top 10 mais pesados, sendo que Barrichello, mesmo largando à frente de Button, tem uma volta a mais de gasolina que o companheiro. Podem brigar pela vitória, mas vai depender muito do ritmo de corrida dos primeiros colocados e deles próprios. Não podem ficar muito para trás.
O brasileiro, em especial, dorme hoje em dúvida. A equipe não está confiando muito que a caixa de câmbio, aquela que chegou a incendiar em Spa, aguente as próximas quatro corridas, como deveria. Caso troque, Barrichello perde cinco posições no grid. Rubens chegou a dizer hoje que se for para fazer, é melhor trocar logo em Monza, pois lá dá para ultrapassar. A decisão deve ser tomada até domingo de manhã. Mas de qualquer maneira, sua corrida estaria comprometida e a disputa pelo título também. Com 16 pontos de desvantagem, faltando apenas cinco provas, Barrichello tem que tirar de Button em todas as provas. Quatro pontos, pelo menos. Largando cinco posições atrás do inglês fica difícil.
Sobre as Red Bulls, que também disputam o título, estão com o peso próximo das Brawns, mas não aparentam ter um ritmo tão bom em Monza. Devem chegar no meio da zona de pontuação, torcendo para que algo aconteça com Button.
Confira os pesos com que cada piloto larga amanhã em Monza:
1. Lewis Hamilton, McLaren, 653.5kg
2. Adrian Sutil, Force India, 655
3. Kimi Raikkonen, Ferrari, 662
4. Heikki Kovalainen, McLaren, 683
5. Rubens Barrichello, Brawn GP, 688.5
6. Jenson Button, Brawn GP, 687
7. Vitantonio Liuzzi, Force India, 679.5
8. Fernando Alonso, Renault, 677.5
9. Sebastian Vettel, Red Bull, 682
10. Mark Webber, Red Bull, 683
11. Jarno Trulli, Toyota, 703
12. Romain Grosjean, Renault, 699.8
13. Robert Kubica, BMW Sauber, 697.5
14. Giancarlo Fisichella, Ferrari, 690
15. Nick Heidfeld, BMW Sauber, 697.5
16. Timo Glock, Toyota, 709.8
17. Kazuki Nakajima, Williams, 706.2
18. Nico Rosberg, Williams, 708.6
19. Sebastien Buemi, Toro Rosso, 706
20. Jaime Alguersuari, Toro Rosso, 706
Quem aparece bem posicionado é Kovalainen, 30 Kg mais pesado que Hamilton, saindo em quarto. Mas como é o Kovalainen, difícil colocar muita fé.
As Brawns estão muito bem também. São os dois top 10 mais pesados, sendo que Barrichello, mesmo largando à frente de Button, tem uma volta a mais de gasolina que o companheiro. Podem brigar pela vitória, mas vai depender muito do ritmo de corrida dos primeiros colocados e deles próprios. Não podem ficar muito para trás.
O brasileiro, em especial, dorme hoje em dúvida. A equipe não está confiando muito que a caixa de câmbio, aquela que chegou a incendiar em Spa, aguente as próximas quatro corridas, como deveria. Caso troque, Barrichello perde cinco posições no grid. Rubens chegou a dizer hoje que se for para fazer, é melhor trocar logo em Monza, pois lá dá para ultrapassar. A decisão deve ser tomada até domingo de manhã. Mas de qualquer maneira, sua corrida estaria comprometida e a disputa pelo título também. Com 16 pontos de desvantagem, faltando apenas cinco provas, Barrichello tem que tirar de Button em todas as provas. Quatro pontos, pelo menos. Largando cinco posições atrás do inglês fica difícil.
Sobre as Red Bulls, que também disputam o título, estão com o peso próximo das Brawns, mas não aparentam ter um ritmo tão bom em Monza. Devem chegar no meio da zona de pontuação, torcendo para que algo aconteça com Button.
Confira os pesos com que cada piloto larga amanhã em Monza:
1. Lewis Hamilton, McLaren, 653.5kg
2. Adrian Sutil, Force India, 655
3. Kimi Raikkonen, Ferrari, 662
4. Heikki Kovalainen, McLaren, 683
5. Rubens Barrichello, Brawn GP, 688.5
6. Jenson Button, Brawn GP, 687
7. Vitantonio Liuzzi, Force India, 679.5
8. Fernando Alonso, Renault, 677.5
9. Sebastian Vettel, Red Bull, 682
10. Mark Webber, Red Bull, 683
11. Jarno Trulli, Toyota, 703
12. Romain Grosjean, Renault, 699.8
13. Robert Kubica, BMW Sauber, 697.5
14. Giancarlo Fisichella, Ferrari, 690
15. Nick Heidfeld, BMW Sauber, 697.5
16. Timo Glock, Toyota, 709.8
17. Kazuki Nakajima, Williams, 706.2
18. Nico Rosberg, Williams, 708.6
19. Sebastien Buemi, Toro Rosso, 706
20. Jaime Alguersuari, Toro Rosso, 706
9 de set. de 2009
De olho
Nesta quinta-feira, Ferrari e Santander irão anunciar que o banco passará a ser um dos principais patrocinadores da equipe italiana. Existe muita expectativa em torno deste acordo, já que esta pode ser porta de entrada de Alonso no time de Maranello.
Pelo andar da carruagem, parece que o espanhol vai para a Ferrari mesmo. Mas acho difícil que o anúncio seja feito já neste final de semana. É verdade que normalmente é durante o GP da Itália que os italianos realizam seus grandes anúncios para a temporada seguinte. Porém, pela situação de Massa e com Kimi fazendo boas corridas, acho que desta vez o anuncio ficará para o final do campeonato. Afinal, uma boa colocação no mundial de construtores é sempre financeiramente interessante e a briga ela terceira posição está aberta.
Aguardemos...
Pelo andar da carruagem, parece que o espanhol vai para a Ferrari mesmo. Mas acho difícil que o anúncio seja feito já neste final de semana. É verdade que normalmente é durante o GP da Itália que os italianos realizam seus grandes anúncios para a temporada seguinte. Porém, pela situação de Massa e com Kimi fazendo boas corridas, acho que desta vez o anuncio ficará para o final do campeonato. Afinal, uma boa colocação no mundial de construtores é sempre financeiramente interessante e a briga ela terceira posição está aberta.
Aguardemos...
8 de set. de 2009
Cerveja Itaipava patrocina Brawn no GP Brasil
Já está no site oficial da Brawn GP o anúncio oficial da parceria com a Cervejaria Petrópolis para o GP Brasil deste ano. (Clique aqui para ver).
A empresa irá divulgar a marca da cerveja Itaipava no bico e nas laterais dos carros de Rubens Barrichello e Jenson Button durante o final de semana da corrida brasileira. Nenhum valor é mencionado, mas acredito que ainda hoje isso deve vazar.
Vale lembrar que a Itaipava tem uma forte presença no automobilismo brasileiro. Basta visitar o site da empresa para ver que a marca está presente na Stock Car, GT3, Trofeo Maserati e Fórmula 3. (Clique aqui para ver).
Outra notícia que tem circulado na mídia especializada nas últimas semanas é que ao contrário de algumas concorrentes, como a BMW, que deixaram ou planejam deixar a categoria, a Mercedes está pronta para aumentar sua presença na Fórmula 1. Atual acionista da McLaren, a empresa alemã estaria fechando o acordo para compra de 50% da Brawn GP. Aguardemos.
A empresa irá divulgar a marca da cerveja Itaipava no bico e nas laterais dos carros de Rubens Barrichello e Jenson Button durante o final de semana da corrida brasileira. Nenhum valor é mencionado, mas acredito que ainda hoje isso deve vazar.
Vale lembrar que a Itaipava tem uma forte presença no automobilismo brasileiro. Basta visitar o site da empresa para ver que a marca está presente na Stock Car, GT3, Trofeo Maserati e Fórmula 3. (Clique aqui para ver).
Outra notícia que tem circulado na mídia especializada nas últimas semanas é que ao contrário de algumas concorrentes, como a BMW, que deixaram ou planejam deixar a categoria, a Mercedes está pronta para aumentar sua presença na Fórmula 1. Atual acionista da McLaren, a empresa alemã estaria fechando o acordo para compra de 50% da Brawn GP. Aguardemos.
WRC – Uma dinastia em jogo
Atual pentacampeão do Mundial de Rally, Sebastien Loeb, um dos pilotos está correndo risco de ver sua sequência de títulos finalmente ser quebrada.
No último final de semana, os carros da Citroën receberam um time penalty por causa do uso de uma peça não homologada e Loeb perdeu sua vitória na etapa da Austrália para Mikko Hirvonen, atual líder da competição com cinco pontos de vantagem para o francês.
Faltando apenas mais dois eventos para o fim do certame – Espanha e Gales – a disputa ainda está aberta. Porém, Loeb, que venceu as primeiras cinco do campeonato e sofre agora com um jejum de cinco provas sem vitória, está pressionado e pode perder um título que no começo do campeonato parecia ganho.
No último final de semana, os carros da Citroën receberam um time penalty por causa do uso de uma peça não homologada e Loeb perdeu sua vitória na etapa da Austrália para Mikko Hirvonen, atual líder da competição com cinco pontos de vantagem para o francês.
Faltando apenas mais dois eventos para o fim do certame – Espanha e Gales – a disputa ainda está aberta. Porém, Loeb, que venceu as primeiras cinco do campeonato e sofre agora com um jejum de cinco provas sem vitória, está pressionado e pode perder um título que no começo do campeonato parecia ganho.
3 de set. de 2009
Fisichella e seu sonho vermelho
Nunca foi segredo para ninguém o sonho de Giancarlo Fisichella de pilotar para a Ferrari. O italiano sempre demonstrou em público essa vontade desde que chegou a Fórmula 1, sempre causando muitos rumores. E no final de sua carreira, ele conseguiu.
Fisichella será o substituto de Felipe Massa. A vaga foi conquistada após o ridículo desempenho de Luca Badoer, o primeiro escolhido para a vaga deixada pelo brasileiro, e sua fantástica prova na Bélgica, onde conseguiu uma pole position e depois a segunda colocação da prova com o modesto carro da Force India.
A escolha foi uma boa para a Ferrari. Terá agora um bom piloto, experiente, acostumado com a pressão de uma grande equipe, adaptado com o atual regulamento e, o mais importante, além de querer muito honrar a chance que lhe foi dada, também não pressionará por uma futura vaga. Imaginem só se, por exemplo, a Ferrari convida Kubica e o polonês conquista bons resultados. A equipe que já tem dois ótimos pilotos com contrato para 2010, Raikkonen e Massa, e que flerta com o bicampeão Alonso teria administrar um situação difícil para a próxima temporada.
Fisichella sabe de tudo isso. Ele tem conhecimento que sua situação é somente até a volta de Massa. Mas é uma ótima maneira, principalmente para um piloto italiano, de fazer uma de suas últimas temporadas. E quem sabe, com bons resultados, até mesmo “cavar” um novo contrato em outra equipe para 2010.
Fisichella será o substituto de Felipe Massa. A vaga foi conquistada após o ridículo desempenho de Luca Badoer, o primeiro escolhido para a vaga deixada pelo brasileiro, e sua fantástica prova na Bélgica, onde conseguiu uma pole position e depois a segunda colocação da prova com o modesto carro da Force India.
A escolha foi uma boa para a Ferrari. Terá agora um bom piloto, experiente, acostumado com a pressão de uma grande equipe, adaptado com o atual regulamento e, o mais importante, além de querer muito honrar a chance que lhe foi dada, também não pressionará por uma futura vaga. Imaginem só se, por exemplo, a Ferrari convida Kubica e o polonês conquista bons resultados. A equipe que já tem dois ótimos pilotos com contrato para 2010, Raikkonen e Massa, e que flerta com o bicampeão Alonso teria administrar um situação difícil para a próxima temporada.
Fisichella sabe de tudo isso. Ele tem conhecimento que sua situação é somente até a volta de Massa. Mas é uma ótima maneira, principalmente para um piloto italiano, de fazer uma de suas últimas temporadas. E quem sabe, com bons resultados, até mesmo “cavar” um novo contrato em outra equipe para 2010.
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