10 de fev. de 2010

Munique

A despedida ontem de Veneza acabou sendo a mais dificil para mim. Eu nao tinha mais o que fazer na cidade. Meu ultimo dia foi bem chatinho, mas o lugar é gostoso demais e as pessoas que conheci eram muito legais.

No caminhar em direcao à estacao fui olhando o céu, todo estrelado, e curtindo aqueles becos que no comeco me intimidaram tanto. Mas é hora de conhecer um novo lugar e fazer outros amigos.

Peguei o trem das 23 horas e cheguei e em Munique por volta das seis e meia da manha. Dormi a maior parte da viagem, acordado apenas pela imigracao austriaca e depois pela alema. Tudo na boa, sem stress, só checagem de passaportes, com muita educacao.

Na chegada, ainda nao tinha amanhecido e por isso nem me arrisquei em sair para rua. Fiz hora tomando café, depois já fui comprar minha passagem para Praga, no sábado, para ficar livre disto. Lá pelas dez horas resolvi dar uma volta na rua. Deixei minha mochila no locker da estacao mesmo e fui andar. Estava nevando, o que é uma cena linda quando estamos do lado de dentro da janela, porque lá fora é sempre mais complicado do que imaginamos.

Sem querer, encontrei alguns pontos turíscos legais do centro da cidade. Mas como o frio estava demais, nao demorei muito a voltar. Quando era meio dia fui procurar meu hostel, que é bem perto da estacao de trem.

Mais uma ótima indicacao do meu irmao, que acho que morou neste albergue por algumas semanas quando veio à Munique no ano passado. Fiz o check in e fiquei naquela dúvida sobre se me arriscava no frio ou nao. É fácil falar ai dos 40 graus do Brasil. Oito graus negativos e neve no olho nao é tao fácil assim.

Comecei a explorar o mapa de Munique até que encontrei a única coisa que poderia me motivar a sair naquela neve toda: o Museu da BMW. E valeu a pena.

O Museu é muito legal e tem carros, motos e motores de todas as fases da marca. Desde o princípio, quando ela fabricava propulsores para avioes militares da I Guerra até os últimos modelos conceitos. É um belo mergulho na história da marca, passando inclusive pelos vários modelos de competicao. Entre eles o Brabham em que Nelson Piquet foi campeao mundial de Fórmula 1 e que era empurrado por uma motor da marca alema. Acho que alguns executivos atuais da empresa poderiam dar uma volta de vez em quando na galeria para ver o peso que a BMW tem no esporte.

Na saída do museu, bastante empolgado, observei que estava ao lado do Parque Olímpico da cidade. Enfrentei a neve para ir ao Estádio e conhecer as instalacoes dos Jogos de 1972.

Acabou sendo um dia produtivo até. Vamos ver como será amanha. Agora vou aproveitar o happy hour do bar do hostel. Pint de cerveja alema por dois euros parece parece promissor...

PS: Tenho várias fotos legais do meu dia, mas nao estou conseguindo subir para essa porcaria de computador alemao. Amanha eu tento de novo. Se nao conseguir, eu publico um "the best of Munique" na minha próxima parada.

Um comentário:

Paulo Santochi disse...

Não deixa de ir na Hofbrauhaus e depois no Atomic Cafe que é do lado!!!!