30 de jan. de 2010

Na metropole...

A ultima noite em Florença foi marcada pelo frio. Na internet estavam falando que chegou a fazer tres graus negativos. Ficar na rua era impossivel. Permaneci no hostel com a galera, conversando e tomando um vinho. Foi bom para economizar um pouco tambem.

Hoje acordei mais tarde, tomei meu banho tranquilo, cafe sem pressa, fiz o check out do hostel, me despedi de alguns e segui para a estaçao. Viagem rapida, de um hora e meia, direta, de Florença a Roma.

Quando desci do trem me senti em outro mundo. Do jeito de cidade media e da simpatia das pessoas de Florença para um caos que é Roma. Procurei me informar no Centro de Informaçao Turistica da estaçao sobre a localizaçao do meu albergue e eles nao tinham mapa e nao estavam com muita vontade de ajudar. Segui as orientaçoes que eu tinha pego no site do albergue. No caminho, encontrei outro "I" e consegui um mapa da cidade, mas tambem nao obtibe muita ajuda.

O albergue era perto da estaçao entao nao demorou muito para chegar. O predio nao tinha nenhuma identificaçao, mas achei a campanhia e consegui entrar. Foi o primeiro albergue que vou ficar desde o começo da viagem que a primeira impressao foi aquele famoso "hum...".

O cara que me recepcionou se chama Marco, um italiano que parece que gostaria mesmo de ter nascido na Jamaica.
"Yeah man. How are you?"
"Fine. I have a reservation for Lucas Silva"
"Oh yea, yea, yea, yea. Famous Lucas hein"
"Yes. Thats me..."
"Cool man"
E assim continou o papo meio de louco. Meu quarto nao estava pronto ainda entao so deixei minha mala e fui dar uma volta.

Na verdade, hoje nao era um dia que eu estava muito inspirado para sair conhecendo os lugares. Mas Roma é fogo. Anda um pouco e encontra uma ruina, logo depois o Coliseu, Foro de Trajano, Fontana de Trevi (linda!!), e quando vi ja tinha andando meia cidade. Mas é legal. Depois vou voltar com mais calma, entrar nos lugares. Tenho quatro dias inteiros so para Roma.

Aqui foi o primeiro lugar que me senti em uma cidade grande, tipo Sao Paulo. Ao contrario da maioria das cidades europeias em que ja estive, atravessar a rua nao é das coisas mais faceis. Acho que o sentimento deve ser parecido com o que os soldados romanos tinham antes ir para batalha. Destreza, inteligencia de encontrar o momento certo, coragem e, principalmente, nao pestanejar despois que tirou o pe da calçada.

Voltei para o Albergue, conheci meu quarto, que pode ser chamado tambem de corredor com um beliche, tomei banho e vim para a sala. Aqui encontrei o Scott, aquele ingles que saiu com a gente outro dia em Florença. A gente sabia que vinha para Roma no mesmo dia, até trocamos e-mails, mas nao sabiamos que iamos ficar no mesmo hostel. Pelo menos ja tem um rosto conhecido.

Ja falei com o Pedro tambem, aquele brasileiro que conheci em Lisboa, que mora aqui. Devemos fazer algo depois. E amanha vou ver melhor o que Roma tem a oferecer.

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